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Análise de vigas de concreto armado utilizando modelos de bielas e tirantes<br />

81<br />

Figura 10 - VB - propriedades dos nós.<br />

Definidas todas as características necessárias para se realizar as verificações<br />

convenientes, o próximo passo é analisar as solicitações que estão submetidos os<br />

elementos do modelos de bielas e tirantes. Apesar de o programa ser capaz de<br />

fornecer uma grande variedade de dados para análise, os principais são constituídos<br />

pelas porcentagens das capacidades resistentes de cada elemento e de cada nó, o<br />

que já é suficiente para se verificar a segurança do modelo. Caso as verificações de<br />

todos os elementos e nós apontem que em nenhum elemento a solicitação é maior<br />

que a capacidade resistente, pode-se garantir que, ao menos em relação ao modelo<br />

de bielas e tirantes adotado, está garantida a segurança estrutural da viga.<br />

Ressalta-se que, para que o modelo seja seguro, o projetista deve se<br />

assegurar de que todas as condições por ele determinadas sejam válidas. Há<br />

inúmeros fatores que podem gerar incompatibilidades entre o modelo e a viga real. Os<br />

principais são:<br />

1) Concepção incorreta do tipo de biela definida, ou do tipo de nó definido<br />

pelo projetista. Vale lembrar que bielas e nós assumem coeficientes de segurança<br />

dependentes de suas configurações na treliça. Portanto, determinções equivocadas<br />

ou duvidosas podem estar contra a segurança estrutural;<br />

2) Inadequada ancoragem das armaduras que atravessam os nós. Há<br />

configurações de nós que consideram tirantes os atravessando. Porém, para se<br />

garantir o esperado funcionamento e, consequentemente, a validade das capacidades<br />

resistentes, deve-se garantir que os tirantes estejam corretamente ancorados a essas<br />

regiões nodais;<br />

3) Insuficientes comprimentos de ancoragem necessários para armaduras. O<br />

comprimento de ancoragem é um fator muito importante que também deve ser<br />

considerado no modelo de bielas e tirantes. Portanto, devem ser consideradas todas<br />

as prescrições pertinentes a cada caso. No caso das barras da armadura longitudinal<br />

das vigas, deve-se considerar o comprimento de ancoragem básico além dos pontos<br />

de interrupção de cada barra determinado pelas forças nas barras das treliças;<br />

4) Determinação de dimensões - largura e espessura - incorretas para bielas e<br />

tirantes. As barras da treliça têm as áreas de suas seções transversais definidas pelos<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 61-90, 2008

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