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Análise de vigas de concreto armado utilizando modelos de bielas e tirantes<br />

75<br />

concreto armado ou protendido com base no modelo de bielas e tirantes. O programa<br />

começou a ser desenvolvido em 1997 na Universidade de Illinois at Urbana-<br />

Champaign, nos Estados Unidos da América, e passou por atualizações. Uma versão<br />

inicial do programa foi introduzida pela primeira vez no Congresso do ACI de 2000,<br />

em Toronto, Canadá, por Dan Kuchma e Tjen Tjhin, após a apresentação do trabalho<br />

"Advances and Challenges to Design by the Strut-and-Tie Method".<br />

A interface utilizada é simples e possibilita a criação e a modificação de<br />

elementos estruturais e de possíveis modelos de bielas e tirantes, os quais precisam<br />

ser determinados pelo usuário. Esse aspecto chama a atenção, pois o programa não<br />

dispõe de um processo de otimização que determina automaticamente o modelo mais<br />

adequado e, sendo isso tarefa exclusiva do usuário, é necessário embasamento<br />

teórico acerca do modelo de bielas e tirantes, suas limitações e peculiaridades. Por<br />

outro lado, não exige solução única, possibilitando grande variedade de soluções para<br />

cada estrutura. Nesse aspecto, entram o conhecimento técnico-científico e a<br />

experiência do usuário do programa a fim de encontrar o modelo mais adequado, que<br />

leve em consideração economia e aspectos construtivos da estrutura. Além disso, sua<br />

facilidade em variar o modelo de bielas e tirantes adotado para um mesmo<br />

carregamento, a disponibilidade de rotinas para o dimensionamento de modelos de<br />

bielas e tirantes submetidos a múltiplos casos de carregamento e a simples<br />

automatização dos cálculos são fatores que vão ao encontro das necessidades do<br />

projetista de estruturas.<br />

4.2 Definição das propriedades dos elementos<br />

Para a verificação de nós e bielas, há a possibilidade de se utilizar valores das<br />

resistências propostos por pesquisadores e normas, predefinidos pelo programa,<br />

como também é possível determinar valores desejados. A Tabela 2 e a Tabela 3<br />

apresentam todos os valores predefinidos pelo programa para nós e bielas, os quais<br />

podem ser arbitrariamente adotados pelo usuário.<br />

Tabela 2 - Propriedades dos nós segundo as normas e expressões disponíveis no CAST<br />

(2000).<br />

Propriedades dos nós<br />

Fator<br />

f ck (MPa)<br />

Fator<br />

Fator<br />

Eq. Códigos<br />

Redução<br />

Eficiência<br />

Resultante 20 30 40 50<br />

Resistência<br />

ACI CCC 0,850 0,750 0,638 12,75 19,13 25,50 31,88<br />

ACI CCT 0,680 0,750 0,510 10,20 15,30 20,40 25,50<br />

ACI CTT 0,510 0,750 0,383 7,65 11,48 15,30 19,13<br />

Marti (1985) CCC 0,600 0,750 0,450 9,00 13,50 18,00 22,50<br />

Schlaich (1987) CCC 0,850 0,750 0,638 12,75 19,13 25,50 31,88<br />

Schlaich (1987) CCT / CTT 0,680 0,750 0,510 10,20 15,30 20,40 25,50<br />

MacGregor (1997) CCC 0,777 0,750 0,583 11,66 17,48 23,31 29,14<br />

MacGregor (1997) CCT 0,661 0,750 0,496 9,92 14,87 19,83 24,79<br />

MacGregor (1997) CTT 0,583 0,750 0,437 8,75 13,12 17,49 21,86<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 61-90, 2008

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