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Análise de vigas de concreto armado utilizando modelos de bielas e tirantes<br />

71<br />

das bielas e, para a verificação da segurança, bastará apenas a verificação das bielas<br />

concorrentes em cada nó.<br />

De acordo com TJHIN & KUCHMA (2002), tradicionalmente procura-se<br />

estabelecer um arranjo nodal de maneira que as tensões em todos os seus lados<br />

sejam iguais. Isso pode ser feito dimensionando-se as fronteiras do nó, de maneira<br />

que elas sejam proporcionais e perpendiculares às forças atuantes naquele nó.<br />

Para a definição da largura do nó no qual concorre um tirante pode-se admitir<br />

que a força do tirante seja de compressão e que ela esteja atuando além do nó. Os<br />

nós considerados dessa maneira são denominados de hidrostáticos, pois o estado<br />

biaxial de tensão resultante no interior do nó também será hidrostático. Essa<br />

recomendação é idêntica àquela proposta por MARTI (1985), citada anteriormente.<br />

Ainda segundo TJHIN & KUCHMA (2002), principalmente em situações em<br />

que os nós são formados pelo encontro de mais de três elementos, a idealização<br />

como hidrostático pode ser muito trabalhosa, pois os eixos dos elementos tendem a<br />

não ser coincidentes.<br />

SCHLAICH & SCHÄFER (1988, 1991) propuseram um método simplificado<br />

para configurações típicas de nós. Segundo os pesquisadores, o nó tem sua<br />

geometria definida pela intersecção das dimensões das bielas e dos tirantes, cujos<br />

eixos devem coincidir. Assim, as tensões planas atuantes em todos os lados da região<br />

nodal não precisam ser iguais, porém as tensões em cada lado do nó devem ser<br />

constantes e devem permanecer abaixo de um limite pré-estabelecido para a tensão<br />

nodal.<br />

2.11 Parâmetros de resistência das regiões nodais<br />

Os nós são elementos que merecem atenção especial, pois precisam garantir<br />

adequada transferência de forças entre bielas e tirantes. Um fator limitante para a<br />

segurança e a confiabilidade de um nó é o ângulo formado pelas bielas e tirantes que<br />

nele concorrem. Quanto menor este ângulo, menor a resistência à compressão da<br />

biela.<br />

A tabela seguinte apresenta os intervalos permitidos para o ângulo formado<br />

entre uma biela e um tirante, segundo recomendações das principais normas<br />

internacionais e alguns pesquisadores.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 61-90, 2008

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