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Daniel dos Santos & José Samuel Giongo<br />
O modelo de bielas e tirantes adotado é função da geometria da estrutura e<br />
das ações atuantes em seu contorno. Segundo SILVA & GIONGO (2000),<br />
normalmente pode-se obter a geometria do modelo analisando-se os seguintes<br />
aspectos:<br />
1. tipos de ações atuantes;<br />
2. ângulos entre bielas e tirantes;<br />
3. áreas de aplicação de ações e reações;<br />
4. número de camadas das armaduras;<br />
5. cobrimento das armaduras.<br />
Modelos de bielas e tirantes podem ser obtidos por meio do fluxo de tensões<br />
elásticas existentes na estrutura, pelo processo do caminho de carga ou por modelos<br />
padronizados. Caso se realize uma análise elástica da estrutura, a fim de se<br />
determinar as tensões elásticas e suas respectivas direções principais, torna-se muito<br />
simples e imediato o desenvolvimento de um modelo adequado.<br />
Figura 3 - Modelo de bielas e tirantes aplicado a um apoio em dente de uma viga.<br />
2.8 Definição geométrica do modelo<br />
A determinação da geometria de um modelo de bielas e tirantes deve levar<br />
em conta as ações atuantes na estrutura, no que diz respeito aos tipos e áreas de<br />
aplicação, suas respectivas áreas de reações, ângulos entre bielas e tirantes.<br />
Segundo análise do fluxo de tensões pelo elemento, por meio do processo do<br />
caminho de carga, a definição geométrica do modelo apresenta como principais<br />
fatores:<br />
1. Considerações sobre regiões contínuas e descontínuas;<br />
2. Ângulos entre bielas e tirantes;<br />
3. Tipos de ações atuantes;<br />
4. Esforços solicitantes no contorno;<br />
5. Área de aplicação das ações e das reações;<br />
6. Número de camadas da armadura;<br />
7. Cobrimento da armadura.<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 61-90, 2008