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18<br />

Didiane Victoria Buzinelli & Maximiliano Malite<br />

5 BARRAS SUBMETIDAS À FLEXÃO SIMPLES<br />

Quando uma barra está submetida a flexão, sua capacidade está relacionada com<br />

a sua resistência ao momento fletor e à força cortante. Para estes esforços têm-se<br />

diferentes modos de ruína aplicáveis.<br />

Com relação ao momento fletor, os modos de ruína aplicáveis são: plastificação<br />

ou ruptura da região tracionada, as instabilidades locais (mesa comprimida e alma) e a<br />

instabilidade global (flambagem lateral com torção). Para a força cortante poderá<br />

ocorrer um estado de plastificação ou de instabilidade da alma.<br />

Além dos modos de ruína anteriormente relacionados, é necessário verificar<br />

também a condição de serviço (utilização), como deslocamentos excessivos (flechas) e<br />

vibrações.<br />

BRIMELOW (1971) recomenda limitar os valores das flechas em 1/180 do vão<br />

para terças e longarinas, e em 1/325 do vão para as vigas em geral.<br />

5.1 Momento fletor: vigas estáveis lateralmente e de seção compacta<br />

A verificação da região tracionada das vigas é similar à verificação das barras<br />

tracionadas, onde a máxima tensão de tração calculada para a seção transversal líquida<br />

da viga não deve superar a tensão admissível ao escoamento ou à ruptura (fty /1,65 ou<br />

ftu /(kt 1,95) ).<br />

De maneira análoga ao previsto no AISC-ASD (1989), a tensão admissível ao<br />

escoamento pode ser majorada para levar em consideração a plastificação da seção.<br />

Tabela 5.1 - Tensão admissível para vigas de alumínio segundo a norma da AA.<br />

SEÇÃO ESCOAMENTO ESCOAMENTO RUPTURA<br />

À COMPRESSÃO A TRAÇÃO<br />

I e U fletidos f cy / 1,65 = 0,6 f cy f ty / 1,65 = 0,6 f cy f tu / 1,95 k t = 0,6 f tu / k t<br />

em relação ao eixo<br />

de maior inércia<br />

I fletidos em<br />

relação ao eixo de<br />

menor inércia e<br />

barras maciças<br />

1,30 f cy / 1,65 =<br />

= 0,79 f cy<br />

1,30 f cy / 1,65 = 1,42 f tu / 1,95 k t =<br />

= 0,79 f cy = 0,73 f tu / k t<br />

tubos retangulares f cy / 1,65 = 0,6 f cy f cy / 1,65 = 0,6 f cy f tu / 1,95 k t = 0,6 f tu / k t<br />

tubos circulares 1,17 f cy /1,65 =<br />

= 0,71 f cy<br />

1,17 f cy /1,65 =<br />

= 0,71 f cy<br />

1,24 f tu / 1,95 k t =<br />

= 0,63 f cy<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 1-31, 2008

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