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134<br />

Larissa Driemeier & Sergio Persival Baroncini Proença<br />

outro lado, que a introdução da viscosidade impossibilita a formação de ondas<br />

estacionárias. Needleman 27 demonstrou o modelo viscoso também introduz um<br />

‘comprimento característico’ do material.<br />

2 MODELO DE DANO ADOTADO<br />

Considere-se o seguinte modelo de dano local, proposto por Comi et al. 28<br />

formulação é baseada na termodinâmica dos sólidos:<br />

cuja<br />

1<br />

ψ = ( − ) ε ε<br />

2 1 2<br />

D T E (1)<br />

σ<br />

∂ψ<br />

2<br />

∂ψ<br />

= = ( 1− D) Eε<br />

; Y =− = ( 1− D)<br />

ε⋅Eε<br />

(2)<br />

∂ε<br />

∂D<br />

1<br />

f = Y + b1( 1+ b2D)( 1− D)<br />

ε v −b3D−k≤0<br />

(3)<br />

2<br />

f ≤ 0 ; D& ≥ 0;<br />

f D&<br />

= 0<br />

(4)<br />

A equação 1 define a energia livre de Helmholtz escrita como função do tensor de<br />

deformações ε e da variável isótropa de dano (D). Na equação 2, Y é a variável<br />

termodinâmica associada ao dano, ou força termodinâmica, e que também pode ser<br />

interpretada como energia disponibilizada em correspondência ao nível de dano criado.<br />

O critério de danificação é definido pela função f e as condições de carregamentodescarregamento<br />

são dadas pelas relações 4; εv<br />

= I ⋅ ε é a deformação volumétrica (I é<br />

o tensor identidade de segunda ordem), b i e k são parâmetros não-negativos do<br />

material.<br />

Na equação 3, a parcela envolvendo a deformação volumétrica permite levar em conta o<br />

comportamento dissimétrico em tração e compressão, exibido em materiais como o<br />

concreto. O parâmetro k é uma quantidade de referência para a energia disponibilizada<br />

que define o aparecimento de dano. Os parâmetros b 1 e b 3 permitem definir a tensão de<br />

pico, com a existência ou não de encruamento positivo (‘hardening’), bem como a<br />

inclinação da curva durante o encruamento negativo (‘softening’).<br />

Esta lei constitutiva é uma simplificação da versão proposta por Comi et al. 28 .<br />

Importante observar que, de acordo com o modelo dado pelas equações 1-4, o dano<br />

tende para o valor limite D=1 com deformações tendendo ao infinito, mas a<br />

correspondente energia de fratura (definida conforme Bazant & Cedollin 29 ) é limitada.<br />

Uma versão não-local do mesmo modelo pode ser obtida introduzindo-se na função de<br />

escoamento gradientes espaciais da variável de dano D. Considera-se a seguinte forma<br />

geral que inclui termos com ‘gradientes de segunda e quarta ordem’, implicitamente aos<br />

laplacianos indicados:<br />

f<br />

c1 = flocal<br />

+<br />

aD D c 2<br />

Δ − D ≤ 0<br />

1 −<br />

2Δ (5)<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 127-155, 2008

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