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114<br />
Oscar Javier Begambre Carrillo & José Elias Laier<br />
movimentos de fuga são controlados através do conhecido critério de Metropolis<br />
(METROPOLIS et. al., 1953). As vantagens que tornam atraente o SA para a solução<br />
de problemas inversos são sua não dependência do cálculo de gradiente da função<br />
objetivo e sua capacidade de fugir de pontos ótimos locais. O procedimento geral,<br />
para otimizar uma função empregando o SA, envolve a definição de uma função<br />
objetivo, a proposta de um mecanismo para gerar variações na configuração atual, o<br />
estabelecimento de um programa de esfriamento e, finalmente, a fixação de um<br />
critério de parada. Estes passos fundamentais são descritos em detalhe nas seguintes<br />
seções.<br />
Função objetivo<br />
A expressão para a função objetivo utilizada para detecção de dano mediante<br />
o SA pode ser uma das dadas pelas Equações (40) a (45). O problema agora, pode<br />
A<br />
ser formulado da seguinte maneira: achar<br />
ot que satisfaça a Equação (46):<br />
f<br />
obj<br />
( A<br />
ot<br />
{ F(<br />
A)<br />
A∈<br />
R<br />
n }<br />
) = min /<br />
onde, o estado do sistema é definido pelo vetor de configuração atual A<br />
(parâmetros de dano).<br />
(1)<br />
Estruturas de vizinhança<br />
Para definir um mecanismo gerador de variações aleatórias para a<br />
configuração atual é necessário estabelecer uma estrutura de vizinhança. Este<br />
mecanismo é uma forma de perturbar A para obter novas configurações A . Entre os<br />
tipos de vizinhança sugeridos na literatura se podem mencionar o ajuste unidirecional<br />
aleatório (CORANA et. al., 1987), o ajuste de raio fixo, o ajuste normal e o ajuste de<br />
Cauchy. Os três últimos precisam da definição de um parâmetro extra para determinar<br />
o ponto vizinho (o raio, no caso do ajuste de raio fixo e as variâncias, para o ajuste<br />
normal e de Cauchy). Por este motivo, o mecanismo de transição de ajuste<br />
unidirecional aleatório foi empregado neste trabalho. Esta estrutura de vizinhança<br />
funciona como descrito a seguir.<br />
A<br />
A avaliação da função fobj é feita no ponto inicial<br />
k e seu valor fobj (<br />
A<br />
k ) é<br />
A<br />
guardado. Um novo ponto<br />
j é determinado mediante uma variação aleatória<br />
α<br />
introduzida no elemento<br />
i do vetor Ak:<br />
α = α + λ ⋅η<br />
i<br />
i<br />
i<br />
na Equação (47), λ é um número aleatório no intervalo (-1,1),<br />
ηi<br />
representa um<br />
elemento do vetor η , que é o comprimento do passo para o vetor<br />
Ak<br />
e<br />
α<br />
i ,<br />
αi<br />
(2)<br />
são<br />
elementos de<br />
Ak<br />
e<br />
A<br />
j , respectivamente. Seguidamente, o valor da função fobj (<br />
A<br />
j )<br />
é calculado. Se fobj (<br />
A<br />
j ) < fobj (<br />
A<br />
k ),<br />
o algoritmo “desce” (se aproxima do mínimo). Se fobj (<br />
A<br />
de<br />
j ser aceito vem dada pelo critério de Metropolis:<br />
Aj<br />
é aceite e<br />
Ak<br />
é substituído por<br />
A<br />
j ) > fobj (<br />
A<br />
j , portanto,<br />
A<br />
k ), a probabilidade<br />
P<br />
r<br />
⎟<br />
[ ] ⎞<br />
⎜ ⎛ Δfobj<br />
−<br />
⎝ T ⎠<br />
A = e<br />
j<br />
(3)<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 10, n. 46, p. 111-126, 2008