O DESEMPENHO DA ECONOMIA BAIANA - Sefaz BA
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ENTREVISTA GUIDO MANTEGA Ministro da Fazenda 8
Desde 2003, com a gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil vem traçando um novo caminho político, econômico, social e cultural, que o colocou na rota do desenvolvimento com respeito à democracia e melhorias na distribuição de renda. Muito do bom desempenho do país, que hoje desponta como uma das novas grandes potências mundiais, deve-se à política econômica adotada por Lula e continuada pela presidente Dilma Roussef, inclusive com medidas que mantiveram a estabilidade financeira em meio à grave crise que atingiu o mundo globalizado ao final de 2008. Em todo este processo, a figura de Guido Mantega foi determinante para a articulação das ações implementadas, garantindo-lhe o papel de condutor da economia brasileira. Tendo sido ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e ministro da Fazenda durante o Governo Lula, com a posse da Presidenta Dilma no início de 2011, continuou à frente da Fazenda do Executivo nacional. Com sua experiência nestes cargos, o economista e doutor em Sociologia tornou-se peça chave para se compreender o atual cenário econômico e social do Brasil, e um pouco de sua visão estratégica Mantega compartilhou com Bahia – Finanças & Tributos em uma entrevista, cujos principais trechos podem ser conferidos a seguir. Bahia - Finanças & Tributos: O mundo atravessou recentemente uma das maiores crises econômicas já vistas, mas, no Brasil, a economia sofreu bem menos e relativamente em pouco tempo o país já retomava o crescimento. O que fez com que o Brasil passasse pela crise dessa maneira? Guido Mantega: A política econômica adotada desde o começo do governo Lula e mantida pela presidenta Dilma, com o aumento das transferências de renda e valorização do salário mínimo, além do PAC 2007, possibilitou maior consumo das famílias e trajetória ascendente de investimentos, o que fortaleceu de forma substancial o mercado doméstico bra- 9
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Desde 2003, com a gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil<br />
vem traçando um novo caminho político, econômico, social e cultural, que<br />
o colocou na rota do desenvolvimento com respeito à democracia e melhorias na<br />
distribuição de renda. Muito do bom desempenho do país, que hoje desponta<br />
como uma das novas grandes potências mundiais, deve-se à política econômica<br />
adotada por Lula e continuada pela presidente Dilma Roussef, inclusive com medidas<br />
que mantiveram a estabilidade financeira em meio à grave crise que atingiu o<br />
mundo globalizado ao final de 2008.<br />
Em todo este processo, a figura de Guido Mantega foi determinante para a articulação<br />
das ações implementadas, garantindo-lhe o papel de condutor da economia<br />
brasileira. Tendo sido ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, presidente<br />
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e ministro<br />
da Fazenda durante o Governo Lula, com a posse da Presidenta Dilma no início de<br />
2011, continuou à frente da Fazenda do Executivo nacional.<br />
Com sua experiência nestes cargos, o economista e doutor em Sociologia tornou-se<br />
peça chave para se compreender o atual cenário econômico e social do Brasil, e um<br />
pouco de sua visão estratégica Mantega compartilhou com Bahia – Finanças & Tributos<br />
em uma entrevista, cujos principais trechos podem ser conferidos a seguir.<br />
Bahia - Finanças & Tributos: O mundo atravessou<br />
recentemente uma das maiores crises econômicas<br />
já vistas, mas, no Brasil, a economia sofreu bem<br />
menos e relativamente em pouco tempo o país já retomava<br />
o crescimento. O que fez com que o Brasil<br />
passasse pela crise dessa maneira?<br />
Guido Mantega: A política econômica adotada<br />
desde o começo do governo Lula e mantida<br />
pela presidenta Dilma, com o aumento das<br />
transferências de renda e valorização do salário<br />
mínimo, além do PAC 2007, possibilitou<br />
maior consumo das famílias e trajetória ascendente<br />
de investimentos, o que fortaleceu de<br />
forma substancial o mercado doméstico bra-<br />
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