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ANEXO 21<br />
REGULAMENTO DE APLICAÇÃO DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS<br />
Art. 1º. Este Regulamento tem por objetivo estabelecer parâmetros e critérios para aplicação de sanções<br />
administrativas por inobservância dos deveres decorrentes da participação no processo licitatório e no<br />
contrato de concessão.<br />
Art. 2º. As sanções devem ser aplicadas mediante decisão fundamentada da CONTRATANTE,<br />
assegurando o direito à ampla defesa e ao devido processo legal, nos termos da Lei Estadual n.º 9.433,<br />
de 01 de março de 2005.<br />
Art. 3º. - Constitui ilícito administrativo a prática dos seguintes atos pelo licitante:<br />
I - impedir, frustrar ou fraudar o procedimento licitatório, mediante ajuste, combinação ou<br />
qualquer outro expediente, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem;<br />
II - devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a<br />
terceiro o ensejo de devassá-lo;<br />
III - afastar licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de<br />
qualquer tipo;<br />
IV -<br />
desistir de licitar, em razão de vantagem oferecida;<br />
V - apresentar declaração ou qualquer outro documento falso, visando ao cadastramento, à<br />
atualização cadastral ou à participação no procedimento licitatório;<br />
VI - recusar-se, injustificadamente, após ser considerado adjudicatário, em assinar o contrato,<br />
aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, exceto<br />
quanto aos licitantes convocados nos termos do art. 59, inciso XII, desta Lei, que não aceitarem a<br />
contratação nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e<br />
preço;<br />
VII -<br />
cometer fraude fiscal.<br />
Art. 4º. - Constitui ilícito administrativo a prática dos seguintes atos, pelo contratado:<br />
I - admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação<br />
contratual, durante a execução do contrato celebrado com o Poder Público, sem autorização em lei, no<br />
ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais;<br />
II - haver concorrido, comprovadamente, para a consumação de ilegalidade, obtendo vantagem<br />
indevida ou se beneficiando, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais;<br />
III - ensejar a sua contratação pela Administração, no prazo de vigência da suspensão do direito<br />
de licitar ou contratar com a Administração ou da declaração de inidoneidade;<br />
IV -<br />
V -<br />
incorrer em inexecução de contrato;<br />
fraudar, em prejuízo da Administração, os contratos celebrados:<br />
a) elevando arbitrariamente os preços;<br />
b) vendendo, como verdadeiro ou perfeito, bem falsificado ou deteriorado;<br />
c) entregando bem diverso do contratado;<br />
d) alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida;<br />
e) tornando, injustificadamente, mais oneroso o contrato.<br />
VI -<br />
frustrar, injustificadamente, licitação instaurada pela Administração;<br />
VII -<br />
cometer fraude fiscal.<br />
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