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ANEXO 29<br />
EXIGÊNCIAS QUANTO A MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA O<br />
EMISSÁRIO SUBMARINO<br />
.1. O projeto básico do emissário submarino tomou como referência tubos de aço com envoltória em<br />
concreto.<br />
.2. Serão aceitas propostas de outros materiais para os tubos do emissário submarino, desde que se<br />
comprove que as suas características igualem ou superem as do material adotado no projeto básico.<br />
.3. Neste sentido, as propostas deverão apresentar justificativas e estudos técnicos que atendam e<br />
comprovem os seguintes requisitos mínimos de qualidade e durabilidade do material dos tubos:<br />
• Indicação das características físicas e químicas do material dos tubos, processo de fabricação e<br />
testes de resistência aos agentes agressivos dos esgotos e do corpo receptor, compatíveis com<br />
as condições a que estarão submetidos os tubos durante a fase de construção do emissário e ao<br />
longo de sua vida útil.<br />
• Propriedades mecânicas do material, apresentando resultados de ensaios que comprovem a<br />
determinação dos seguintes parâmetros: módulo de elasticidade à tração longitudinal e flexão<br />
circunferencial, classe de rigidez dos tubos e resistência ao colapso, parâmetros que deverão<br />
atender, com segurança, aos esforços a que estarão sujeitos os tubos durante a fase de<br />
assentamento e ao longo da vida útil do emissário.<br />
• Atestado de órgãos públicos ou empresas que operem emissários submarinos construídos com<br />
tubos do material proposto, comprovando seu bom desempenho ao longo do tempo e a ausência<br />
de problemas durante a construção e operação.<br />
• Demonstrativo de cálculo da resistência dos tubos aos esforços decorrentes das ações<br />
dinâmicas das ondas e correntezas marítimas extremas durante o processo de transporte,<br />
assentamento e operação da tubulação do emissário.<br />
• Resistência dos tubos à deformação longitudinal e transversal (ovalização) resultantes da fase<br />
de puxamento e submersão dos tramos do emissário.<br />
• Descrição do processo de união e acoplamento dos tubos e tramos, com indicação dos ensaios<br />
a serem realizados durante a construção, que comprovem a resistência e estanqueidade das<br />
juntas quando submetidas aos esforços mecânicos oriundos do processo de assentamento dos<br />
tubos;<br />
• Resistência dos tubos às pressões internas e externas da água do mar e do esgoto, durante a<br />
fase de construção e de operação do emissário. Qualquer que seja o material que venha a ser<br />
usado na tubulação do emissário, a mesma deverá resistir a uma pressão interna mínima de 6<br />
kgf/cm 2 ;<br />
• O fabricante deverá apresentar resultados de ensaios que comprovem a resistência do material à<br />
fadiga, garantindo uma vida útil para a tubulação de, no mínimo, 50 anos, também em relação a<br />
este aspecto;<br />
• Dimensionamento das ancoragens submersas, berços de apoio, anéis de concreto, caso<br />
necessários, e detalhes de fixação destes elementos aos tubos;<br />
• Demonstração que as forças que serão transmitidas ao leito marinho pela tubulação, seus apoios<br />
e ancoragens, serão compatíveis com a capacidade de suporte do fundo marinho, principalmente<br />
no trecho final do emissário, onde se verifica a ocorrência de solos lamosos;<br />
• Verificação da necessidade de regularização, com derrocagem do fundo, dos trechos rochosos e<br />
execução de berços de regularização para assentamento da tubulação, em função das<br />
características do material proposto para a mesma;<br />
• Proposição de ensaios e testes que comprovem a resistência do material dos tubos à abrasão<br />
dos sedimentos transportados pelo esgoto, dando ênfase à abrasão nos bocais difusores,<br />
provocada pela elevada velocidade dos jatos de saída do esgoto do emissário;<br />
• Dimensionamento e demonstração da capacidade dos tubos de resistir às pressões do<br />
recobrimento com solo, na zona de arrebentação.<br />
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