Prestação de Contas - Sefaz BA - Governo da Bahia

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02.07.2014 Views

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA AÇÕES DO SETOR DE INTELIGÊNCIA Operação contra Pirataria – realizada em 20/01/2011 em conjunto DECECAP/INFIP: empresas comercializando sapatos, tênis, bolsas e óculos falsificados sem a devida emissão de documentos fiscais. Houve mandado de uma prisão e apreensão dos produtos. Operação Pirilampo – ação articulada em Força-Tarefa, entre a Secretaria da Fazenda, Secretaria da Segurança Pública – em destaque à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (DECARGA) e à Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP), e o Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (GAESF), para cumprimento de determinação judicial para prisão de empresário, do seu contador, de suspeito “laranja” e execução de medidas cautelares de busca e apreensão em sete locais, no município de Tucano/BA. O grupo sonegou cerca de três milhões de reais. Operação Esfinge – participação na ação conjunta da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (GAECO), do Ministério Público da Bahia. A Operação que prendeu policiais militares e civis em Camacan, no sul da Bahia, também está sendo executada nos municípios de Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista e Salvador. São 25 mandados de busca e apreensão e 21 de prisão contra empresários e policiais nestes municípios. Participando a INFIP no cumprimento dos mandados de busca e apreensão em empresas da região. Operação Barreira – em 09/06/11 – fraude fiscal praticada por organizações criminosas, consistente na clonagem de notas fiscais de produtores rurais, na aposição de autenticações falsas nos respectivos Documentos de Arrecadação Estadual (DAEs), falsificação de comprovantes de pagamento, reutilização de notas fiscais de produtores rurais e respectivos DAEs, com a conivência de caminhoneiros, tudo objetivando a sonegação de tributos. A ação foi articulada em Força-Tarefa entre a Secretaria da Fazenda, a Secretaria da Segurança Pública, através da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP) e o Ministério Público Estadual. Operação Sudoeste – para desarticular uma organização que burlava o fisco estadual na comercialização de carvão, foi deflagrada a Operação Sudoeste, nas cidades de Vitória da Conquista e Cândido Sales. A estimativa é de que mais de R$ 3,4 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tenham sido sonegados. A ação é fruto do trabalho realizado pela força-tarefa composta pelas secretarias da Fazenda (SEFAZ) e da Segurança Pública (SSP), por meio da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP), e pelo Ministério Público Estadual (MP), via Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (GAESF). No total, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, dois em Vitoria da Conquista e dois em Cândido Sales, e dois mandados de prisão, também em Vitória da Conquista. Para executar essa operação foram mobilizados 24 profissionais das organizações que compõem a força-tarefa, entre fiscais da Secretaria da Fazenda, policiais civis e militares e delegados da Bahia. Operação Marabu – foi deflagrada em 14.12.11, mediante ação articulada em Força-Tarefa, entre a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ), Secretaria da Segurança Pública, através da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP), e o Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (GAESF), para cumprimento de mandados de prisões e buscas e apreensões na 13

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCÍCIO 2011 14 cidade de Tanque Novo no Estado na Bahia. Os prejuízos causados pela Organização Criminosa, com base nas Notas Fiscais Eletrônicas emitidas por fornecedores, até a data de 28.02.11, e de dados existentes no Sistema Integrado de Informações sobre Operações com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA), estão projetados em um montante de R$ 54 milhões anuais. Atualmente o valor do crédito reclamado em nome das empresas do Grupo é da ordem de R$ 20 milhões. AÇÕES DO SETOR DE PETRÓLEO A arrecadação do segmento Petróleo, que tem a gestão na Coordenação de Petróleo e Combustíveis – COPEC, registrou o montante de R$ 2.776.611.310,00 em 2011, com incremento de 9,57% em relação ao exercício de 2010. Representando 21,5% do total arrecadado pelo Estado da Bahia, é o segmento econômico com maior participação nas receitas estaduais, comparando-se com os demais segmentos: SEGMENTO PARTICIPAÇÃO % PETRÓLEO 21,55 Comercio Varejista 21,02 Utilidade Pública 20,31 Comercio atacadista 13,59 Indústria de Bebidas 4,66 Industria Química 4,51 Supermercado 3,25 Agroindústria 2,66 Indústria Metalúrgica 2,04 Indústria de Mineração 1,67 Mista Indústria 1,52 Serviços de Transporte 1,24 Agricultura 1,16 Analisando-se os subsegmentos que compõem a arrecadação da COPEC em comparativo com o exercício de 2010, observamos que Extração e Refino registrou incremento de 12,27%, Exploração de Gás permaneceu estável e o subsegmento Distribuição de Derivados, registrou queda de 33,12%, por conta do aumento do preço do etanol hidratado, que resultou no arrefecimento do consumo deste produto e consequentemente na queda da arrecadação das Distribuidoras de Combustíveis integrantes deste subsegmento. A meta estabelecida para a COPEC em 2011 foi superada em 100,82%, no cotejo entre o realizado/previsto. O valor a ser alcançado foi fixado em R$ 2,753 bilhões e obtidos R$ 2,775 bilhões. A partir do mês de abril de 2011, através do Decreto 11.807/09, a tributação da nafta, tanto importada como produzida pela Petrobras foram diferidas para o momento da saída dos produtos resultantes de sua industrialização. Por conseguinte, verificouse a redução da arrecadação deste produto na conta da Petrobras e conseqüente deslocamento para os recolhimentos da Braskem, fato que resultou em aumento da arrecadação deste contribuinte no percentual de 242,09% comparando-se os exercícios de 2011/2010. No que se refere à arrecadação auferida com a recuperação de créditos, a COPEC encerrou o ano de 2011 registrando o valor de R$ 95.451.213,27, a título de pagamento de parte do passivo tributário das empresas integrantes do segmento, superando o período de 2010, com crescimento significativo. Vale ressaltar que na aludida receita não estão computados os valores recolhidos com base no benefício da Lei 12.218/2011 (Lei da Transação), o que torna o feito relevante. A COPEC adotou diversas ações objetivando o combate à sonegação do produto álcool hidratado entre as quais destacam-se:

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO ESTADO EXERCÍCIO 2011<br />

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ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Tanque Novo no Estado na <strong>Bahia</strong>. Os prejuízos causados pela Organização<br />

Criminosa, com base nas Notas Fiscais Eletrônicas emiti<strong>da</strong>s por fornecedores, até a<br />

<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 28.02.11, e <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos existentes no Sistema Integrado <strong>de</strong> Informações sobre<br />

Operações com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA), estão projetados em um montante<br />

<strong>de</strong> R$ 54 milhões anuais. Atualmente o valor do crédito reclamado em nome<br />

<strong>da</strong>s empresas do Grupo é <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 20 milhões.<br />

AÇÕES DO SETOR DE PETRÓLEO<br />

A arreca<strong>da</strong>ção do segmento Petróleo, que tem a gestão na Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Petróleo<br />

e Combustíveis – COPEC, registrou o montante <strong>de</strong> R$ 2.776.611.310,00 em 2011, com<br />

incremento <strong>de</strong> 9,57% em relação ao exercício <strong>de</strong> 2010.<br />

Representando 21,5% do total arreca<strong>da</strong>do pelo Estado <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, é o segmento econômico<br />

com maior participação nas receitas estaduais, comparando-se com os <strong>de</strong>mais<br />

segmentos:<br />

SEGMENTO PARTICIPAÇÃO %<br />

PETRÓLEO 21,55<br />

Comercio Varejista 21,02<br />

Utili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública 20,31<br />

Comercio atacadista 13,59<br />

Indústria <strong>de</strong> Bebi<strong>da</strong>s 4,66<br />

Industria Química 4,51<br />

Supermercado 3,25<br />

Agroindústria 2,66<br />

Indústria Metalúrgica 2,04<br />

Indústria <strong>de</strong> Mineração 1,67<br />

Mista Indústria 1,52<br />

Serviços <strong>de</strong> Transporte 1,24<br />

Agricultura 1,16<br />

Analisando-se os subsegmentos que compõem a arreca<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> COPEC em comparativo<br />

com o exercício <strong>de</strong> 2010, observamos que Extração e Refino registrou incremento<br />

<strong>de</strong> 12,27%, Exploração <strong>de</strong> Gás permaneceu estável e o subsegmento<br />

Distribuição <strong>de</strong> Derivados, registrou que<strong>da</strong> <strong>de</strong> 33,12%, por conta do aumento do preço<br />

do etanol hidratado, que resultou no arrefecimento do consumo <strong>de</strong>ste produto<br />

e consequentemente na que<strong>da</strong> <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s Distribuidoras <strong>de</strong> Combustíveis<br />

integrantes <strong>de</strong>ste subsegmento.<br />

A meta estabeleci<strong>da</strong> para a COPEC em 2011 foi supera<strong>da</strong> em 100,82%, no cotejo entre<br />

o realizado/previsto. O valor a ser alcançado foi fixado em R$ 2,753 bilhões e obtidos<br />

R$ 2,775 bilhões.<br />

A partir do mês <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2011, através do Decreto 11.807/09, a tributação <strong>da</strong> nafta,<br />

tanto importa<strong>da</strong> como produzi<strong>da</strong> pela Petrobras foram diferi<strong>da</strong>s para o momento<br />

<strong>da</strong> saí<strong>da</strong> dos produtos resultantes <strong>de</strong> sua industrialização. Por conseguinte, verificouse<br />

a redução <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>ste produto na conta <strong>da</strong> Petrobras e conseqüente<br />

<strong>de</strong>slocamento para os recolhimentos <strong>da</strong> Braskem, fato que resultou em aumento <strong>da</strong><br />

arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>ste contribuinte no percentual <strong>de</strong> 242,09% comparando-se os exercícios<br />

<strong>de</strong> 2011/2010.<br />

No que se refere à arreca<strong>da</strong>ção auferi<strong>da</strong> com a recuperação <strong>de</strong> créditos, a<br />

COPEC encerrou o ano <strong>de</strong> 2011 registrando o valor <strong>de</strong> R$ 95.451.213,27, a título<br />

<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> parte do passivo tributário <strong>da</strong>s empresas integrantes do<br />

segmento, superando o período <strong>de</strong> 2010, com crescimento significativo. Vale<br />

ressaltar que na aludi<strong>da</strong> receita não estão computados os valores recolhidos<br />

com base no benefício <strong>da</strong> Lei 12.218/2011 (Lei <strong>da</strong> Transação), o que torna o<br />

feito relevante.<br />

A COPEC adotou diversas ações objetivando o combate à sonegação do produto<br />

álcool hidratado entre as quais <strong>de</strong>stacam-se:

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