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v jornada de pesquisa e conservação de tartarugas ... - Seaturtle.org

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V Jornada sobre Tartarugas Marinhas do Atlântico Sul Oci<strong>de</strong>ntal<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 - Florianópolis, Brasil<br />

dois métodos utilizados não foi observada associação entre resíduos e afloramentos <strong>de</strong> gramas marinhas, em<br />

nenhuma das estações e baixios amostrados. É provável que os resíduos estejam associados aos ambientes<br />

on<strong>de</strong> há outras fontes <strong>de</strong> recursos alimentares, tais como manguezais e áreas rochosas, ou mesmo que os<br />

animais se alimentem dos resíduos que <strong>de</strong>rivam ao longo da área.<br />

Dos 22 tratos digestórios <strong>de</strong> C. mydas analisados foi observado que os tratos coletados na estação quente<br />

e chuvosa apresentaram maior frequência <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> H. wrightii (75%), enquanto que os encontrados na<br />

estação fria e seca apresentaram maior frequência <strong>de</strong> resíduos sólidos (50%), material calcário (conchas <strong>de</strong><br />

moluscos) e ausência <strong>de</strong> grama marinha. Desta forma, os bancos <strong>de</strong> H. wrightii não po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados<br />

como área-fonte <strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> resíduos sólidos por <strong>tartarugas</strong>-ver<strong>de</strong>. As gramas marinhas crescem mais e em<br />

maiores quantida<strong>de</strong>s nas estações quentes (Marques e Creed 2008). Na estação fria e seca, on<strong>de</strong> há pequenas<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gramas, as <strong>tartarugas</strong> buscam por outros recursos alimentares (Guebert-Bartholo et al. 2011),<br />

aumentando seu <strong>de</strong>slocamento e a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontro e ingestão <strong>de</strong> resíduos sólidos.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos/Financiadores<br />

Os autores agra<strong>de</strong>cem á Fundação Araucária pelo financiamento do projeto: “Integração entre informações<br />

ecológicas e físicas: subsídio para gestão e <strong>conservação</strong> da biodiversida<strong>de</strong> em ambientes estuarinos no estado<br />

do Paraná”.<br />

Referências Bibliográficas<br />

Guebert-Bartholo, F.M., M. Barletta, M.F. Costa, e E.L.A. Monteiro-Filho. 2011. Using gut contents of juvenile<br />

green turtles Chelonia mydas to assess foraging patterns in the Paranaguá Estuary, Brazil. Endangered Species<br />

Research 13:131-143.<br />

Guimarães, M.S.D., L.F. Catanzaro, J.A. Baptista-Neto, C.G. Vilela, E I. Brehme. 2007. Caracterização textural dos<br />

sedimentos superficiais <strong>de</strong> fundo e dinâmica sedimentar na Baía <strong>de</strong> Guanabara, Rio <strong>de</strong> Janeiro. E-publicações<br />

UERJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Laist, D.W. 1987. Overview of the biological effects of lost and discar<strong>de</strong>d plastic <strong>de</strong>bris in the marine environment.<br />

Marine Pollution Bulletin 18:319-326<br />

Lautert, L.F.C. 1999. Diagnóstico sócio-natural da porção Sul do município <strong>de</strong> Paranaguá, Paraná. Dissertação<br />

<strong>de</strong> Mestrado, UNESP, Rio Claro.<br />

Lutz, P.L. 1990. Studies on the ingestion of plastic and latex by sea turtles. Proceedings of the Second International<br />

Conference on Marine Debris p. 719-735.<br />

Marques, L.V., e J.C. Creed. 2008. Biologia e ecologia das fanerógamas marinhas do Brasil. Oecologia Brasiliensis<br />

12:315-331.<br />

Sordo, L.D. 2008. Alterações na estrutura e funcionamento <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> Halodule wrightii (Cymodoceaceae)<br />

durante um florescimento massivo <strong>de</strong> epífitas na baía <strong>de</strong> Paranaguá (Paraná, Brasil). Dissertação <strong>de</strong> Mestrado,<br />

UFPR, Pontal do Paraná.<br />

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