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v jornada de pesquisa e conservação de tartarugas ... - Seaturtle.org

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V Jornada sobre Tartarugas Marinhas do Atlântico Sul Oci<strong>de</strong>ntal<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 - Florianópolis, Brasil<br />

TEMPERATURA CORPORAL DE JUVENIS DE TARTARUGA-VERDE Chelonia mydas E SUA<br />

CORRELAÇÃO COM A TEMPERATURA SUPERFICIAL DO MAR NA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO CERRO<br />

VERDE, URUGUAI<br />

Gustavo Martinez-Souza 1,2,3 , Mauro Russomagno 2 , Bruno Techera 2 , Gabriela Velez 2 , Igor Monteiro 4 , e<br />

Paul G. Kinas 5<br />

1<br />

Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Oceanografia Biológica, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> – FURG. CP<br />

474, CEP 96.201-900, Rio Gran<strong>de</strong>, RS, Brasil. (souza_oceano@yahoo.com.br)<br />

2<br />

Karumbé, Avda. Gral Rivera 3245, CP 11200, Montevi<strong>de</strong>o, Uruguay.<br />

3<br />

Projeto da Tartaruga no Sul <strong>de</strong> Santa Catarina. CEP 88780-000, Praia <strong>de</strong> Itapirubá, Imbituba, SC, Brasil.<br />

4<br />

Laboratório <strong>de</strong> Oceanografia Física – Instituto <strong>de</strong> Oceanografia, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> – FURG.<br />

CP 474, CEP 96.201-900, Rio Gran<strong>de</strong>, RS, Brasil.<br />

5<br />

Instituto <strong>de</strong> Matemática, Estatística e Física – IMEF, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> – FURG. CP 474, CEP<br />

96.201-900, Rio Gran<strong>de</strong>, RS, Brasil.<br />

Palavras-chave: baixas temperaturas, médias latitu<strong>de</strong>s, hipotermia.<br />

Introdução<br />

A tartaruga-ver<strong>de</strong> Chelonia mydas, catalogada como “em perigo <strong>de</strong> extinção” na lista vermelha da União<br />

Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN 2010), é uma espécie circumglobal <strong>de</strong> hábitos herbívoros<br />

e costeiros após fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento no ambiente oceânico-pelágico (Hirth 1997).<br />

Diversos projetos <strong>de</strong> <strong>conservação</strong> surgiram nos últimos 30 anos para avaliar os riscos e <strong>de</strong>senvolver<br />

medidas favoráveis à <strong>conservação</strong> das <strong>tartarugas</strong> marinhas no mundo. Porém, 90% das ações são realizadas<br />

em áreas <strong>de</strong> reprodução. A escassez <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>senvolvidos em áreas <strong>de</strong> alimentação com alto gradiente<br />

<strong>de</strong> temperatura ao longo do ano e baixas temperaturas (< 15 o C) limita a informação sobre a resistência térmica<br />

corporal das <strong>tartarugas</strong> marinhas.<br />

A temperatura superficial do mar (TSM) po<strong>de</strong> influenciar o metabolismo e o nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> das<br />

<strong>tartarugas</strong> marinhas (Moon et al. 1997). Adultos <strong>de</strong> tartaruga-ver<strong>de</strong> apresentam temperaturas corporais (TCs)<br />

superiores à TSM, resultado <strong>de</strong> adaptação fisiológica que acarreta uma vantagem termal (Standora et al. 1982).<br />

Porém, juvenis <strong>de</strong> tartaruga-ver<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m apresentar limitações em relação à TSM, diretamente relacionada à TC.<br />

Mendonça (1983) observou uma inibição alimentar em juvenis no Atlântico Norte quando as TCs estavam abaixo<br />

dos 18ºC, enquanto juvenis na Austrália a inibição ocorreu aos 14ºC, sugerindo que as populações <strong>de</strong> tartarugaver<strong>de</strong><br />

do padrão genético Pacífico-Índico são mais resistentes a baixas temperaturas do que as populações do<br />

padrão genético Atlântico-Mediterrâneo (Read et al. 1996).<br />

Porém, as baixas temperaturas apresentadas na região <strong>de</strong> Cerro Ver<strong>de</strong>, Uruguai, contradizem essa<br />

afirmativa. Apesar do mesmo padrão genético das <strong>tartarugas</strong> da Flórida, os limites observados na região<br />

assemelha-se aos observados na Austrália e Califórnia (Read et al. 1996; Koch et al. 2007).<br />

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