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v jornada de pesquisa e conservação de tartarugas ... - Seaturtle.org

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V Jornada sobre Tartarugas Marinhas do Atlântico Sul Oci<strong>de</strong>ntal<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 - Florianópolis, Brasil<br />

margens do Rio Mampituba, o qual divi<strong>de</strong> os Estados <strong>de</strong> Santa Catarina e do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e <strong>de</strong>ságua no<br />

Oceano Atlântico, formando um canal <strong>de</strong> acesso por on<strong>de</strong> entram e saem as embarcações.<br />

Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas elaboradas em parceira com o Núcleo <strong>de</strong> Educação e<br />

Monitoramento Ambiental (NEMA) do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, durante os meses <strong>de</strong> julho e setembro <strong>de</strong><br />

2010 e janeiro e abril <strong>de</strong> 2011. Os pescadores foram abordados ao acaso ou por meio <strong>de</strong> indicações.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação das espécies <strong>de</strong> <strong>tartarugas</strong> marinhas que ocorrem na região <strong>de</strong> estudo e que interagem<br />

com a pesca local foi realizada por meio <strong>de</strong> fotografias apresentadas aos entrevistados, visando estabelecer uma<br />

relação entre o nome popular e a espécie científica.<br />

Utilizou-se o teste do Qui-Quadrado para verificação <strong>de</strong> qual categoria <strong>de</strong> resposta foi citada com maior<br />

frequencia. Os testes estatísticos foram realizados com o programa BioEstat versão 5.0 (Ayres e Ayres-Jr. 2007).<br />

Resultados e Discussão<br />

Ao todo foram realizadas 20 entrevistas. A ida<strong>de</strong> dos entrevistados variou <strong>de</strong> 23 a 49 anos, sendo em<br />

média 36 anos (dp = 8 anos) e o tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong>stes à ativida<strong>de</strong> pesqueira correspon<strong>de</strong>u a uma média<br />

<strong>de</strong> 20 anos (dp = 9 anos).<br />

De acordo com 50% dos pescadores entrevistados, são três as espécies <strong>de</strong> <strong>tartarugas</strong> marinhas que<br />

ocorrem no Sul do Brasil. As três espécies reconhecidas com maior frequência pelos pescadores foram Chelonia<br />

mydas (70%), Dermochelys coriacea (65%) e Caretta caretta (50%), não havendo diferença significativa entre a<br />

frequência <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>ssas respostas (χ 2 = 0,703; P = 0,7037) (Fig. 1). Já as espécies Lepidochelys olivacea<br />

e Eretmochelys imbricata foram i<strong>de</strong>ntificadas cada uma por apenas um entrevistado (Fig. 1). O baixo número<br />

<strong>de</strong> pescadores que i<strong>de</strong>ntificaram L. olivacea e E. imbricata provavelmente está relacionado à baixa frequência<br />

<strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>stas espécies no litoral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, visto que estas espécies possuem hábitos mais<br />

tropicais (Pinedo et al. 1996).<br />

Figura 1. Espécies <strong>de</strong> <strong>tartarugas</strong> marinhas reconhecidas pelos pescadores <strong>de</strong> Torres – RS/Passo <strong>de</strong> Torres – SC<br />

(n = 20 entrevistados).<br />

Os pescadores entrevistados i<strong>de</strong>ntificaram as espécies <strong>de</strong> <strong>tartarugas</strong> marinhas por diferentes nomes<br />

populares, sendo C. mydas i<strong>de</strong>ntificada como tartaruga ver<strong>de</strong>, pretinha ou pequena; C. caretta como tartaruga <strong>de</strong><br />

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