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v jornada de pesquisa e conservação de tartarugas ... - Seaturtle.org

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V Jornada sobre Tartarugas Marinhas do Atlântico Sul Oci<strong>de</strong>ntal<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 - Florianópolis, Brasil<br />

REGISTRO DE OCORRÊNCIA DA TARTARUGA Caretta caretta NA RESERVA BIOLÓGICA DO ATOL DAS<br />

ROCAS, BRASIL.<br />

Maurizélia <strong>de</strong> Brito Silva 1 , Thaís <strong>de</strong> Godoy 2 , e Alice Grossman 3<br />

1<br />

Instituto Chico Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação da Biodiversida<strong>de</strong> – ICMBio. Av. Alexandrino <strong>de</strong> Alencar, 1399 – Tirol,<br />

Natal, RN. 59015-350. (zeliaatol@yahoo.com.br).<br />

2<br />

Fundação Guimarães Duque. Campos da UFERSA – Ed. James Howe. BR 110 km 47 s/n – Bairro Costa e<br />

Silva, Mossoró, RN. 59625-900.<br />

3<br />

All Angle. Praça do Cruzeiro, s/n - Fernando <strong>de</strong> Noronha/PE. 53990-000.<br />

Palavras-chave: unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>conservação</strong>, tartaruga marinha, distribuição geográfica.<br />

Introdução<br />

A tartaruga-cabeçuda Caretta caretta apresenta distribuição em mares temperados, subtropicais e<br />

tropicais (Dodd-Jr 1988). Esta espécie foi registrada na costa <strong>de</strong> diversos estados do Brasil entre o Pará e o Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, em águas costeiras ou oceânicas, o que é conhecido através da interação <strong>de</strong>stes animais com<br />

a ativida<strong>de</strong> pesqueira, encalhes ou estudos telemétricos (Santos et al. 2011). Apresenta ciclo <strong>de</strong> vida longo com<br />

maturação sexual entre 25 e 35 anos. São altamente migratórias: as fêmeas migram das áreas <strong>de</strong> alimentação<br />

e <strong>de</strong>scanso para as áreas <strong>de</strong> reprodução, em <strong>de</strong>slocamentos que po<strong>de</strong>m chegar a mais <strong>de</strong> 1.500 km (Santos et<br />

al. 2011).<br />

No Brasil, as áreas prioritárias <strong>de</strong> <strong>de</strong>sova estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, norte do<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro e Sergipe (Marcovaldi & Marcovaldi, 1999). Desovas ocasionais foram registradas em Parati – Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, litoral norte <strong>de</strong> São Paulo, Pontal do Peba – Alagoas, litoral do Ceará, Pipa – Rio Gran<strong>de</strong> do Norte,<br />

Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (Santos et al. 2011).<br />

A Reserva Biológica do Atol das Rocas, único recife em forma <strong>de</strong> atol do oceano Atlântico Sul, é uma<br />

área consi<strong>de</strong>rada como um santuário e berçário naturais, on<strong>de</strong> muitas espécies <strong>de</strong> animais vertebrados e<br />

invertebrados utilizam suas águas e ilhas para reprodução, fonte <strong>de</strong> alimentação, abrigo e repouso em rotas<br />

migratórias. É consi<strong>de</strong>rada a segunda maior área <strong>de</strong> reprodução da Chelonia mydas (tartaruga-ver<strong>de</strong>) no Brasil,<br />

alem <strong>de</strong> ser área <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso e alimentação para a Eretmochelys imbricata (tartaruga-<strong>de</strong>-pente) (Marcovaldi e<br />

Marcovaldi 1999).<br />

O presente trabalho tem como objetivo registrar a ocorrência e a distribuição da tartaruga Caretta caretta<br />

na Reserva Biológica do Atol das Rocas.<br />

Metodologia<br />

O Atol das Rocas (3°52’S, 33°48’O) localiza-se a 267 km a nor<strong>de</strong>ste da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Natal, no Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Norte, na costa nor<strong>de</strong>ste do Brasil. Possui uma forma elíptica quase circular, com uma área interna <strong>de</strong> 5,5 km²<br />

(Kikuchi 1994). Dentro <strong>de</strong>sta área estão compreendidos ambientes <strong>de</strong> laguna, poças <strong>de</strong> maré, piscinas, canais,<br />

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