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v jornada de pesquisa e conservação de tartarugas ... - Seaturtle.org

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V Jornada sobre Tartarugas Marinhas do Atlântico Sul Oci<strong>de</strong>ntal<br />

27 e 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 - Florianópolis, Brasil<br />

Na classe <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong> 300-400 mm houve diferença significativa entre machos e fêmeas somente na<br />

largura máxima do crânio (n = 26; t = 2,41; gl = 19,6; P = 0,02). Para as outras medidas <strong>de</strong> crânio, garras e cauda<br />

são foi encontrada diferença estatística.<br />

Foi verificada diferença significativa entre machos e fêmeas da classe 400-500 mm para todas as medidas<br />

<strong>de</strong> crânio. Constatou-se diferença no comprimento dorsal do crânio (n = 20; t = 3,09; gl = 19; P = 0,006), no<br />

comprimento ventral (t = 2,72; gl = 19, P = 0,014), na largura máxima (t = 2,92, gl = 19, P = 0,009) e na largura<br />

média (t = 3,34; gl = 19; P = 0,004), sendo as medidas maiores em fêmeas do que em machos (Fig. 2).<br />

Utilizando a amostragem estratificada por classes foi possível <strong>de</strong>tectar diferença significativa entre<br />

machos e fêmeas, <strong>de</strong> modo que os machos são menores quando comparado às fêmeas <strong>de</strong> mesma classe<br />

<strong>de</strong> tamanho, o que po<strong>de</strong> estar relacionado, principamente, com à temperatura das áreas on<strong>de</strong> estes animais<br />

<strong>de</strong>spen<strong>de</strong>ram mais tempo durante seu <strong>de</strong>senvolvimento. Os répteis são animais ectotérmicos estando assim<br />

sujeito as variações ambientais, o que implica em um crescimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do meio. De acordo com Godley<br />

et al. (2002) há diferenças no comportamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento, no qual as fêmeas ten<strong>de</strong>m a ser mais resi<strong>de</strong>ntes<br />

e os machos são mais dispersivos, possuindo maior gasto energético para mobilida<strong>de</strong> e termorregulação.<br />

Figura 2. Diferença na largura média do crânio entre machos e fêmeas <strong>de</strong> tartaruga-ver<strong>de</strong>, Chelonia mydas,<br />

no litoral do Paraná, Brasil, da classe <strong>de</strong> tamanho curvilíneo <strong>de</strong> carapaça 400-500 mm. A linha horizontal mais<br />

escura marca a posição da mediana, a caixa se esten<strong>de</strong> no intervalo interquartil, a linha superior e inferior<br />

mostram os pontos <strong>de</strong> máximo e mínimo da amostra e o círculo representa um ponto atípico.<br />

Neste trabalho as diferenças foram verificadas somente nas medidas <strong>de</strong> crânio e na maior classe.<br />

Diferentemente <strong>de</strong> Rosa (2009), que encontrou diferença entre os grupos para medidas <strong>de</strong> carapaça, garra e<br />

cauda em diferentes classes <strong>de</strong> tamanho. Estes resultados são preliminares, no entanto já foi possível <strong>de</strong>tectar<br />

diferenças na estrutura cranial <strong>de</strong> machos e fêmea o que evi<strong>de</strong>ncia a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> morfometria na<br />

i<strong>de</strong>ntificação sexual <strong>de</strong> <strong>tartarugas</strong> marinhas na fase juvenil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

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