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Actualidade<br />

<strong>Destak</strong><br />

3ª Feira · 12 de Fevereiro de 2008 www.<br />

.pt 07<br />

CONSUMO A campanha publicitária televisiva da<br />

Media Markt, com o slogan “Eu é que não sou parvo”,<br />

considerada ofensiva pelos escuteiros, foi suspensa<br />

e será substituída por outra «menos caricaturada»,<br />

após as partes terem chegado a consenso.<br />

2,5<br />

MILHÕES de euros<br />

retidos às autarquias<br />

que ultrapassaram<br />

o limite disponível<br />

para endividamento.<br />

NOVO AEROPORTO O ministro das Obras<br />

Públicas, Mário Lino, afirmou ontem que<br />

a decisão de construir o novo aeroporto no<br />

Campo de Tiro de Alcochete será «boa para<br />

o País, cidadãos, empresas e economia».<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

APITO DOURADO Julgamento mediático vai ser retomado no próximo dia 18<br />

Arguidosmantiveram-se<br />

em silêncionoTribunal<br />

JOÃO ABREU MIRANDA/LUSA<br />

Advogados continuam<br />

amanteratesede<br />

inconstitucionalidade<br />

e acreditam que as<br />

falhas processuais<br />

levarão àanulação.<br />

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I<br />

CYNTHIA VALENTE*<br />

cvalente@destak.pt<br />

Os arguidos no processo<br />

Apito Dourado,<br />

que ontem começou a ser<br />

julgadonoTribunaldeGondomar,<br />

mantiveram-se em<br />

silêncio e abdicaram do direito<br />

de intervir. Depois de<br />

identificar os 23 arguidos<br />

presentes – apenas Hugo<br />

Vladimiro faltou à chamada<br />

do oficial de justiça pelo que<br />

foi multado –, o juiz-presidente<br />

perguntou-lhes se<br />

queriam prestar qualquer<br />

declaração, ao que nenhum<br />

acedeu.<br />

Ojulgamentofoientãointerrompido<br />

para continuar<br />

dia 18 durante todo o dia, devendo<br />

ser ouvidas as primeiras<br />

cinco testemunhas, durante<br />

a parte da manhã.<br />

Majorquerrapidez<br />

Valentim Loureiro afirmou<br />

à saída da primeira audiênciadojulgamento,noTribunaldeGondomar,queéseu<br />

desejo que este processo<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

PINTO MONTEIRO<br />

ESPERA RESULTADOS<br />

O Procurador-Geral da República,<br />

Pinto Monteiro, manifestou-se<br />

ontem esperançado<br />

de que o julgamento do caso<br />

Apito Dourado apure «o que<br />

realmente se passou» e que<br />

as decisões contribuam para<br />

o «saneamento» do espectáculo<br />

desportivo em Portugal.<br />

termine «o mais rápido<br />

possível». «Quanto mais depressa<br />

isto acabar melhor<br />

para mim, mas as perguntas<br />

de natureza técnica devem<br />

fazê-las ao meu advogado»,<br />

disse aos jornalistas o anti-<br />

go dirigente da Liga e presidente<br />

da Câmara de Gondomar,queéumdos24arguidos<br />

do processo.<br />

Alegadas irregularidades<br />

O advogado de Valentim<br />

Loureiro, Amílcar Fernandes,<br />

alertou ontem para um<br />

«excesso de celeridade» no<br />

iníciodojulgamentoeafirmou<br />

que «provavelmente»<br />

haverá «inconstitucionalidade»<br />

em alguns actos processuais.<br />

Também o defensor de José<br />

Luís Oliveira, Artur Marques,<br />

declarou sempre ter<br />

afirmado que o «julgamento<br />

estava a começar com a<br />

possibilidade de todos os ac-<br />

Valentim Loureiro quer que julgamento acabe o mais depressa possível<br />

tos virem a ser considerados<br />

nulos», salientando que<br />

poderá também haver inconstitucionalidade.<br />

João Medeiros, advogado<br />

de Pinto de Sousa, revelou<br />

que está a ponderar um<br />

«possível recurso das decisões<br />

hoje [ontem] proferidas»,<br />

aconselhando o ex-dirigente<br />

da Federação Portuguesa<br />

de Futebol a não prestar<br />

qualquer tipo de declarações.<br />

*com Lusa<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

PUB IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

CASO JOANA<br />

Inspectoresvão<br />

serjulgadospor<br />

alegadaagressão<br />

aLeonorCipriano<br />

Oadvogadodequatrodos<br />

cinco inspectores da PJ acusados<br />

de terem agredido Leonor<br />

Cipriano garantiu ontem<br />

queadecisãodelevarosseus<br />

constituintes a julgamento foi<br />

tomada antes do debate instrutório,<br />

que só serviu «para<br />

cumprir calendário». Pragal<br />

Colaço referiu ainda que já<br />

lhe tinha sido dito que os seus<br />

clientes iam ser julgados «por<br />

uma questão política». O advogado<br />

acrescentou que o caso<br />

é uma «aberração jurídica»<br />

e acusou o Ministério Público<br />

de «arranjar um esquema»<br />

para os acusar.<br />

SESIMBRA<br />

Permuta de<br />

terrenos na<br />

base de buscas<br />

daJudiciária<br />

OpresidentedaCâmarade<br />

Sesimbra, Augusto Pólvora,<br />

garantiu ontem que nem ele<br />

nem a autarquia têm nada a<br />

recear da investigação relacionada<br />

com a permuta da<br />

área de construção do denominado<br />

empreendimento turísticodaMatadeSesimbra.<br />

A reacção surgiu na sequênciadavisitaefectuadaontem<br />

demanhãpelaPJàCâmara.<br />

«Aparentemente a investigação<br />

terá a ver com uma alegada<br />

permuta de terrenos<br />

autorizada pelo então ministro<br />

do Ambiente, Isaltino de<br />

Morais, em 2003.»<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

10 SEGUNDOS<br />

ASSIMETRIAS REGIONAIS<br />

PSD reconhece culpas<br />

epedemaisincentivos<br />

Santana Lopes prometeu «insistir<br />

com o Governo» para que as empresas<br />

que já estão no interior<br />

beneficiem dos incentivos atribuídos<br />

a novos negócios, admitindo<br />

que o PSD também tem<br />

culpas nas assimetrias regionais.<br />

SAÚDE<br />

Ministraocupalugar<br />

do presidente do INEM<br />

A ministra da Saúde Ana Jorge vai<br />

ocupar temporariamente a presidência<br />

do INEM enquanto não<br />

é nomeado o substitudo de Luís<br />

Cunha Ribeiro. Mais do que uma<br />

mudança de rosto, os bombeiros<br />

pediram uma nova política.<br />

JUSTIÇA<br />

Avaliaçãodedocentes<br />

pode serjásuspensa<br />

O Tribunal Administrativo de Coimbra<br />

aceitou ontem a primeira providência<br />

cautelar que visa suspender<br />

o processo de avaliação dos<br />

professores, decisão que o sindicato<br />

dos docentes diz ter efeitos suspensivos<br />

e o ministério não.<br />

FUNÇÃO PÚBLICA<br />

Sindicatos recusam<br />

limitações do Governo<br />

Os sindicatos da Função Pública<br />

recusam a proposta do Governo<br />

que reduz o número de sindicalistas<br />

por trabalhadores para apenas<br />

um por cada 200. Só estes<br />

poderão ter quatro dias mensais<br />

para o exercício das suas funções.

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