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Lisboa - Destak

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06<br />

www.<br />

<strong>Destak</strong><br />

.pt<br />

3ª Feira · 12 de Fevereiro de 2008<br />

Actualidade<br />

EPA<br />

POLÍTICA O Presidente da República recordou ontem as raízes históricas<br />

que ligam as origens portuguesas ao Reino de Leão, defendendo que a<br />

abertura ao espírito europeu que viabilizou Portugal serve actualmente<br />

para aproximar portugueses e espanhóis. «O processo de construção<br />

europeia criou oportunidades para a redescoberta mútua», concluiu.<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

SAÚDE Novas regras para distribuição de métodos anticoncepcionais previstas no Plano Nacional de Saúde Reprodutiva<br />

Oferta de preservativos<br />

«sem entraves e limites»<br />

Centros de Saúde vão<br />

distribuir de forma<br />

gratuita o método<br />

contraceptivo para<br />

evitar «gravidezes<br />

indesejadas».<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

NUNO MIGUEL PEREIRA*<br />

npereira@destak.pt<br />

Apesar de, actualmente,<br />

os preservativos<br />

já serem distribuídos<br />

deformagratuitanoscentros<br />

de saúde, o novo Programa<br />

Nacional de Saúde<br />

Reprodutiva (PNSR) pretende<br />

que a entrega do<br />

contraceptivo seja totalmente<br />

liberalizada.<br />

Para isso, o novo PNSR<br />

prevê a distribuição gratuita,<br />

e na quantidade que os<br />

utentes desejarem, de preservativos<br />

nos centros de<br />

saúde, sem que os utentes<br />

tenham de justificar o destino<br />

do anticoncepcional.<br />

Limiteéo«bom-senso»<br />

De acordo com Jorge<br />

Branco, coordenador do<br />

PNSR, o objectivo é promover<br />

a oferta de preservativos<br />

«sem entraves e<br />

sem limites» em todos os<br />

Centrosdesaúdevãoternovasregrasparaadistribuiçãodepreservativosepílulasaosutentes<br />

centros de saúde do País.<br />

O coordenador referiu ainda<br />

que o único limite à<br />

quantidade de anticoncepcionais<br />

a distribuir «é o<br />

bom-senso».<br />

Promoção da saúde geral<br />

Com esta opção, o novo<br />

PNSR pretende, nas palavras<br />

de Jorge Branco, «evitar<br />

gravidezes indesejadas,<br />

promover uma saúde geral<br />

ereprodutivaeevitarasinfecções<br />

sexualmente transmissíveis»<br />

que, segundo o<br />

coordenador do programa,<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

NOVASREGRASPARA<br />

ENTREGA DE PÍLULAS<br />

A distribuição de pílulas vai<br />

também sofrer alterações,<br />

uma vez que todos os centros<br />

de saúde vão entregar este<br />

método anticoncepcional para<br />

seis meses de protecção. Jorge<br />

Branco sublinhou que o aumento<br />

do número de embalagens<br />

distribuídas visa «promover<br />

a gravidez responsável»<br />

. A pílula será entregue<br />

à mulher ou ao companheiro,<br />

sem necessidade de consulta.<br />

LUÍS ANICETO/DESTAK<br />

«são uma ameaça muito<br />

importante em todas as<br />

idades».<br />

Os utentes que queiram<br />

preservativos apenas têm<br />

de se deslocar ao centro de<br />

saúde onde estão inscritos.<br />

Dotação sem roturas<br />

Com estas mudanças, cumprem-se<br />

alguns dos objectivos<br />

do PNSR, que pretende<br />

«a dotação permanente»<br />

nos centros de saúde» de<br />

métodos contraceptivos»<br />

sem qualquer tipo de «roturas».<br />

*com Lusa<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIJORGE NOGUEIRA<br />

EDITORIAL<br />

editorial@destak.pt<br />

ISABEL<br />

STILWELL<br />

Só tem mais seis dias<br />

para ver o Hermitage<br />

O <strong>Destak</strong> recebeu, em 2007, uma<br />

grande honra, ao ser convidado para<br />

Parceiro Media da exposição do<br />

Museu Hermitage que, pela primeira<br />

vez, vinha a Portugal. Agora que Isabel<br />

Pires de Lima já não ocupa o lugar<br />

de ministra da Cultura, podemos<br />

abertamente elogiar a lucidez que<br />

acreditamos ter posto nesta escolha,<br />

sem que nos acusem de andarmos<br />

à procura de favores, ou de lhe<br />

estarmos a «lamber as botas».<br />

Num país onde, ainda, se cultiva<br />

o preconceito de que a informação<br />

dos jornais gratuitos «vale menos»<br />

do que a informação paga, num juízo<br />

que é tudo menos racional, Isabel<br />

Pires de Lima e a sua equipa entenderam<br />

valorizá-la. Olharam com<br />

profissionalismo para os números<br />

das audiências do nosso jornal, diariamente<br />

lido por 737 mil pessoas,<br />

e entenderam que era aquele que<br />

um melhor serviço lhes podia prestar<br />

na divulgação de todos os detalhes<br />

desta grande exposição. Decisão<br />

que correspondeu a uma política<br />

de cultura inteligente, no sentido<br />

em que se procurou que o maior<br />

número de portugueses tivessem<br />

acesso ao que de melhor se consegue<br />

trazer a Portugal, em lugar de<br />

se fecharem num circuito elitista,<br />

que invariavelmente fala somente<br />

àqueles que já estão «convertidos».<br />

O <strong>Destak</strong>, por seu lado, orgulha-se<br />

de ter sido capaz de responder<br />

a esta aposta, e de ter contribuído<br />

para que 95 mil pessoas ( é obra!)<br />

já tenham visitado a exposição,<br />

quenosdáaveroquefoi«Aarte<br />

e a Cultura do Império Russo nas<br />

Colecções do Hermitage – de Pedro<br />

o Grande a Nicolau II». Pela nossa<br />

parte, semana após semana, desde<br />

Outubro, publicamos a apaixonante<br />

biografia dos Grandes da Casa Romanov,<br />

noticiamos actividades, revelámos<br />

as peças e abrimos o apetite<br />

a uma visita...<br />

A exposição seguirá em breve para<br />

a cidade do Porto, para mais tarde<br />

vir a constituir um pólo Hermitage<br />

em <strong>Lisboa</strong>, o que é, só por si, um<br />

privilégio. Aliás, gostava de ouvir os<br />

críticos que procuraram destruir esta<br />

iniciativa, se a Rússia tivesse optado<br />

por Madrid em lugar de <strong>Lisboa</strong>,<br />

mas adiante, que todos os ministros<br />

sabem do que a inveja é capaz.<br />

Se ainda não deu um salto à Galeria<br />

do rei D. Luís, no Palácio da Ajuda,<br />

saiba que só lhe sobram mais uns<br />

dias para fazer a visita. Por isso, dobre<br />

o jornal, e ponha-se a caminho.<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII<br />

SINISTRALIDADE<br />

Menosvítimasmortais<br />

em acidentesdeviação<br />

Onúmerodeacidentesde<br />

viação mortais desde 1 de<br />

Janeiro até 7 de Fevereiro<br />

desceu mais de 27%, em<br />

comparação com o período<br />

homólogo do ano passado,<br />

segundo os dados revelados<br />

pela Autoridade Nacional<br />

de Segurança Rodoviária<br />

(ANSR) . Os números<br />

da ANSR revelam ainda<br />

que, este ano, os acidentes<br />

de viação provocaram um<br />

total de 66 mortes, menos<br />

25 do que as 91 vítimas<br />

mortais registadas no mesmo<br />

período de 2007. Os nú-<br />

Estradas continuam perigosas<br />

D.R.<br />

meros positivos estendem-<br />

-se também ao total de feridos<br />

graves. Em 2008, foram<br />

registados 232 pessoas<br />

com ferimentos graves,<br />

menos 11 do que no ano passado,<br />

o que significa uma<br />

redução de 4,5%. Apesar da<br />

diminuição, as estradas<br />

portuguesas continuam a<br />

revelar-se um verdadeiro<br />

perigo. Na primeira semana<br />

de Fevereiro, foram registados,<br />

na área de actuação<br />

da PSP, ou seja, os<br />

grandes centros urbanos,<br />

dois mortos em acidentes<br />

de viação. Um número que<br />

sobe para 11 vítimas mortais<br />

nos principais eixos<br />

viários e localidades de menor<br />

dimensão, áreas patrulhadas<br />

pela GNR.<br />

EUROPA<br />

Workshops<br />

alertam para<br />

riscosdainternet<br />

Os riscos da divulgação de<br />

informações pessoais através<br />

da internet que podem<br />

levar a assédio indesejável é<br />

umdosobjectivosdeworkshops<br />

dirigidos a jovens que<br />

se realizam hoje, no âmbito<br />

do Dia Europeu da Internet<br />

Segura. As sessões de esclarecimento<br />

visam discutir as<br />

vantagens e riscos de redes<br />

sociais criadas, por exemplo,<br />

pelos sites MSN Messenger,<br />

Hi5, Orkut, Face Book, Skype<br />

e Google Talk. «Embora<br />

as crianças e jovens apreciem<br />

muito as oportunidades<br />

123RF<br />

abertas pela internet, muitas<br />

dão informação pessoal sem<br />

terememcontaquemapode<br />

ver», comentou Sonia Livingstone,<br />

dirigente do Projecto<br />

EU Kids Online.<br />

ECONOMIA<br />

Grandescentros<br />

urbanosnão<br />

descem IRS<br />

Apenas 42 municípios do PaísvãobaixaroIRSaosmunícipes,<br />

que vão sentir os efeitos<br />

desta medida já a partir<br />

do próximo ano. Grande parte<br />

das autarquias que decidiu<br />

abdicar da totalidade das receitas<br />

de IRS situa-se no interioreestamedidaservepara<br />

tentar fixar população. Nove<br />

municípios decidiram mesmo<br />

prescindir de todas as<br />

verbas a que teriam direito.<br />

De fora ficam os grandes centros<br />

urbanos, que continuam<br />

a cobrar aos residentes a taxa<br />

máxima de IRS: 5%

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