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universidade federal do paraná claudia maria dias moreira ...

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Esse fato vem fortalecer a idéia de que a intervenção, não só fonoaudiológica,<br />

mas de toda a equipe de saúde no trabalho com a mãe, o bebê e a família em to<strong>do</strong>s<br />

os processos da recuperação dessa criança, contribui aos programas de incentivo<br />

ao aleitamento materno.<br />

Quanto a antecipação da alta hospitalar, mesmo com um menor tempo de<br />

transição no GE, a estimulação da SNN não acelerou o processo da alta hospitalar.<br />

Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos no perío<strong>do</strong> de<br />

internação a partir <strong>do</strong> início da transição alimentar até a alta hospitalar.<br />

Os critérios para a alta hospitalar na UTIN/HC são: peso > 1800 g,<br />

estabilidade clínica e aleitamento materno, com exceção <strong>do</strong>s casos contra-indica<strong>do</strong>s.<br />

Em contradição a estes estu<strong>do</strong>s, Bragelien e Markestad (2007) ao avaliar<br />

os efeitos da estimulação da sucção sobre a deglutição, a retirada da sonda gástrica<br />

e antecipação da alta hospitalar em RN prematuros, não encontraram diferença<br />

significativa entre os grupos, atribuin<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s ao tamanho reduzi<strong>do</strong> da amostra<br />

e sugerin<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s com maior tamanho amostral.<br />

Este fato pode estar relaciona<strong>do</strong> a fatores como a escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> de<br />

transição alimentar ou ainda à dificuldades apresentadas pelo binômio mãe-bebê em<br />

iniciar e estabelecer o aleitamento materno.<br />

Fucile, Gisel e Lau (2002) em um estu<strong>do</strong> da estimulação da SNN com 32 RN<br />

prematuros e Carnetti (2005) também não encontraram diferença na duração da<br />

permanência hospitalar entre os grupos estuda<strong>do</strong>s.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, Berezin et al. (1992); Seghal et al. (1990) e Rocha et al.<br />

(2007) constataram que RN prematuros que receberam estimulação oral tiveram alta<br />

hospitalar mais precoce.<br />

Segun<strong>do</strong> Aquino e Osório (2008) há necessidade de estu<strong>do</strong>s com desenhos<br />

meto<strong>do</strong>lógicos adequa<strong>do</strong>s para se comparar a utilização <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s de transição<br />

alimentar utiliza<strong>do</strong>s em prematuros e que outros méto<strong>do</strong>s como o paladai, translactação<br />

e o finger feeding necessitam de fundamentações científicas para serem utiliza<strong>do</strong>s<br />

de maneira segura pela equipe de saúde.

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