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PONTE ESTAIADA - SAE Brasil

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Revista M&T - Manutenção & Tecnologia <strong>PONTE</strong> <strong>ESTAIADA</strong> - Uma obra em meio ao caos de São Paulo<br />

nº147 - junho - 2011<br />

N º 1 4 7 - J u n h o - 2 0 1 1 - w w w. r e v i s t a m t . c o m . b r<br />

<strong>PONTE</strong> <strong>ESTAIADA</strong><br />

Uma obra em meio ao<br />

caos de São Paulo<br />

Puente por Cables<br />

Una obra en medio al<br />

caos de São Paulo<br />

CARREGADEIRAS DE RODAS<br />

As adaptações para uma<br />

aplicação severa<br />

Cargadores de Ruedas<br />

Las adaptaciones para una<br />

aplicación severa


N º 1 4 7 - J u n h o - 2 0 1 1 - w w w. r e v i s t a m t . c o m . b r<br />

anúncio<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

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ponte estaiada | por rodrigo conceição santos<br />

Uma obra no<br />

coração de<br />

São Paulo<br />

Planejamento e logística facilitam<br />

a construção de uma ponte sobre o<br />

corredor viário mais movimentado<br />

do <strong>Brasil</strong>, recuperando o prazo<br />

para conclusão da obra<br />

A construção de uma ponte de 660 m de comprimento não<br />

representaria grandes desafios de engenharia, mesmo em se<br />

tratando de uma estrutura sustentada por estais, um sistema<br />

construtivo plenamente dominado pelas empresas projetistas e<br />

construtoras, caso não acontecesse em um local onde circulam<br />

cerca de 1,2 milhão de veículos diariamente. Não bastasse esse<br />

fator, suficiente para impor bastante desafio à logística da obra,<br />

a altura dos pilares de sustentação dos estais precisou ser reduzida<br />

em 30 m – passou de 85 m para 55 m de comprimento<br />

– tornando a inclinação dos cabos mais acentuada do que nos<br />

demais projetos desse tipo.<br />

A ponte estaiada em questão, que está sendo construída<br />

na Marginal Tietê, em São Paulo, teve a altura de seus pilares<br />

reduzida por exigência do IV Comando Aéreo Regional, pois,<br />

devido a sua proximidade do Aeroporto Campo de Marte, a<br />

estrutura acabaria prejudicando os procedimentos de pouso e<br />

decolagem das aeronaves. Adicione-se a esses fatores a existência<br />

de uma tubulação de gás de alta pressão, cujo traçado<br />

se estende ao longo da Marginal Tietê, passando exatamente<br />

no local em que seriam executadas as fundações da ponte, e<br />

teremos o quadro completo de uma obra que precisou vencer<br />

muitas adversidades.<br />

“A principal característica dessa obra foi sua adequação<br />

ao cotidiano da cidade, de forma que a Companhia de Engenharia<br />

de Tráfego de São Paulo (CET-SP), juntamente com<br />

a empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), que é<br />

a responsável pelo projeto de duplicação da Marginal Tietê,<br />

participaram ativamente desse processo”, explica Mario Gaspari,<br />

gestor de contratos da EIT (Empresa Industrial Técnica),<br />

responsável pela execução dos serviços no lote 1, em consórcio<br />

com a Egesa Engenharia.<br />

12<br />

junho/2011


13<br />

Foto: Marcelo Vigneron


ponte estaiada<br />

Os números da obra<br />

18.200 m³ de concreto<br />

2.250 t de aço CA-50<br />

135 t de aço de protensão<br />

323 t de aço galvanizado para estaiamento<br />

O avanço das aduelas de 6,5 m acontecia semanalmente em cada extremidade da ponte<br />

Programação da<br />

concretagem<br />

A complexidade logística da obra pode<br />

ser exemplificada pela execução das aduelas<br />

de concreto. Ao todo, a ponte conta<br />

com 48 aduelas, sendo 24 em cada lado<br />

dos pilares de sustentação. Cada aduela<br />

tem 6,5 m de comprimento por 15,2 m de<br />

largura, sendo suportada por dois estais.<br />

“Sua execução envolveu uma sequência de<br />

serviços que começava com a montagem<br />

das treliças em balanço sucessivo e a instalação<br />

das formas e armação, seguida pela<br />

concretagem, a protensão das longarinas e<br />

a instalação dos estais”, diz Gaspari.<br />

Esse processo, segundo ele, foi planejado<br />

para ser concluído em ciclos de sete<br />

dias, de modo que a concretagem sempre<br />

acontecesse aos sábados, reservando o domingo<br />

para o período de cura do concreto.<br />

“O cronograma foi calculado para não ficar<br />

refém do tráfego intenso da Marginal do<br />

Tietê.” Ele explica que cada aduela consumiu<br />

80 m³ de concreto e, como era preciso<br />

executar simultaneamente duas aduelas –<br />

uma em cada lado da ponte, para o necessário<br />

equilíbrio da estrutura – cada etapa<br />

do processo exigia o consumo de 160 m³<br />

de concreto transportados por caminhões<br />

betoneiras de 8 m³.<br />

Isso significa que cada etapa de concretagem<br />

demandava aproximadamente 20<br />

caminhões betoneira. “Apesar desse volume<br />

não ser expressivo, o tráfego intenso da<br />

região acabaria impondo sérios problemas<br />

à operação caso ela fosse realizada nos<br />

dias úteis”, ressalta Gaspari. Devido à dificuldade<br />

de acesso dos caminhões betoneira<br />

ao canteiro, ele diz que a qualidade da<br />

concretagem poderia ficar comprometida,<br />

principalmente porque as novas pistas da<br />

Marginal ainda não estavam concluídas<br />

nesse período.<br />

Recuperação nos prazos<br />

Ao vencer essa adversidade, os profissionais<br />

envolvidos na construção da ponte<br />

estaiada conquistaram um reconhecimento-extra<br />

por parte do órgão contratante do<br />

projeto. “Não tenho conhecimento de outra<br />

obra de ponte estaiada cuja operação<br />

de concretagem das aduelas tenha sido<br />

finalizada em período tão curto. Considero<br />

um recorde”, avalia Aristides Vieira Machado,<br />

coordenador de Obras da Dersa.<br />

Segundo ele, essa rapidez na concretagem<br />

foi essencial para concluir a obra em<br />

um ano e oito meses, um prazo considerado<br />

curto pelos especialistas envolvidos.<br />

“Com isso minimizamos os atrasos gerados<br />

no cronograma geral da ampliação da Marginal<br />

Tietê, que foi bastante prejudicado<br />

pelas chuvas de 2009 e por outras adversidades<br />

encontradas durante o processo,<br />

como a realização da Fórmula Indy e até<br />

mesmo dos desfiles de Carnaval, ambos no<br />

Sambódromo, que fica em frente à obra da<br />

ponte estaiada”, diz Machado.<br />

Para viabilizar o curto ciclo de execução<br />

das aduelas, o projeto contemplou a utilização<br />

de concreto de alto desempenho, com<br />

o uso de cimento de alta resistência inicial<br />

(ARI), como alternativa para a redução do<br />

tempo de desforma da estrutura. Com isso,<br />

a construtora conseguiu reduzir o tempo<br />

também para a protensão das longarinas, o<br />

estaiamento das aduelas e a liberação das<br />

14<br />

junho/2011


ponte estaiada<br />

treliças para a etapa seguinte de concretagem<br />

em balanço sucessivo. “Todos esses<br />

procedimentos de concretagem foram validados<br />

por ensaios técnicos realizados pela<br />

Dersa em laboratório próprio e próximo à<br />

obra”, afirma Machado.<br />

Desafios na fundação<br />

Ele acrescenta que a qualidade de cura<br />

era a maior preocupação, pois o uso de<br />

cimento ARI proporciona um rápido ganho<br />

de resistência inicial e, por consequência,<br />

pode ocasionar o aparecimento de<br />

indesejáveis fissuras por retração na peça<br />

concretada. Para evitar esse problema<br />

no bloco de fundação, que tem 2,7 mil<br />

Benefícios da nova Marginal Tietê<br />

Desde 2010, a Marginal do Rio Tietê recebeu três novas faixas de rodagem em cada<br />

sentido. Além da diminuição dos congestionamentos, fazendo com que os motoristas<br />

deixem de ficar 1,7 milhão de horas por ano parados no trânsito, o governo do Estado<br />

de São Paulo avalia que a nova Marginal vai gerar economia estimada em 1,5 milhão de<br />

litros de combustível por ano.<br />

Com pilar central reduzido,<br />

projeto da ponte estaiada é<br />

considerado inovador<br />

m³ de concreto e foi executado em uma<br />

única etapa, optou-se pelo uso de gelo na<br />

produção do concreto. “O gelo utilizado<br />

como parte da água aplicada na massa<br />

absorve boa parte do calor de hidratação<br />

que poderia causar fissuras internas devido<br />

à evaporação da água de emassamento,<br />

principalmente no centro do bloco de<br />

concreto”, complementa Machado.<br />

De acordo com o especialista, os cuidados<br />

com a cura da massa foram tomados<br />

em todas as concretagens, principalmente<br />

nos blocos de grande dimensão, não somente<br />

por meios técnicos, mas também por<br />

inspeções visuais.<br />

A fundação dos pilares da ponte conta<br />

com 20 tubulões de 2,60 m de diâmetro<br />

e 17 m de profundidade, executados em<br />

campânulas sob ar comprimido. Essa etapa<br />

da obra também exigiu apuradas técnicas<br />

de engenharia, já que a fundação dos pilares<br />

deveria ser executada no local em que<br />

passa uma tubulação de gás da Companhia<br />

de Gás de São Paulo (Comgás). Como<br />

essa linha transporta gás natural sintético<br />

sob alta pressão, o risco de acidente era<br />

elevado no caso de um possível vazamento.<br />

A solução foi realizar uma contenção<br />

com estacas metálicas em torno dos dutos<br />

existentes antes de iniciar a escavação<br />

da área do bloco e a execução dos<br />

tubulões. “Além disso, todo o serviço de<br />

fundação foi monitorado, acompanhando<br />

até mesmo a vibração da tubulação durante<br />

o processo, já que se tratava de uma<br />

rede antiga e que não inspirava confiança<br />

quanto a sua resistência à vibração ou ao<br />

eventual descalçamento devido às escavações”,<br />

diz Mario Gaspari.<br />

Menos impacto na<br />

pavimentação<br />

Após a concretagem das fundações, a<br />

construtora partiu para a execução dos dois<br />

pilares de sustentação dos estais, cada um<br />

deles dividido em três grandes blocos. O primeiro<br />

deles é a base, comum aos dois pilares<br />

e em formato de um grande prisma, que<br />

consumiu 967 m 3 de concreto. Essa parte<br />

da estrutura também foi executada em uma<br />

única etapa, com a utilização de gelo para o<br />

controle do calor de hidratação do concreto.<br />

“Já os pilares propriamente, que ultrapassam<br />

o tabuleiro da ponte e onde ficam ancorados<br />

os estais, foram concretados com o<br />

uso de forma trepante, com avanços de 3 m<br />

em cada etapa”, diz Gaspari.<br />

A última etapa de construção das estruturas<br />

envolveu a execução do arco, a<br />

peça que une um pilar ao outro e trava<br />

todo o conjunto, “executada com o uso<br />

de cimbramento sustentado pela aduela<br />

de partida”, conforme explica Gaspari.<br />

Todo o concreto utilizado na construção<br />

da ponte estaiada foi fornecido pela Holcim,<br />

pois, segundo o especialista, o canteiro<br />

de obras não dispunha de espaço<br />

para abrigar uma central de concreto. O<br />

mesmo aconteceu com o asfalto utilizado,<br />

tanto na pavimentação das novas pistas<br />

da Marginal Tietê quanto nas obras-de-<br />

16<br />

junho/2011


ponte estaiada<br />

arte especiais, como a ponte estaiada, que<br />

foi fornecido por empresas terceirizadas.<br />

A pavimentação da ponte, aliás, contemplou<br />

o uso de rolos tandem de tecnologia<br />

avançada, com sistema de vibração direcional.<br />

Segundo Rubens Brito, gerente da distribuidora<br />

Brasif para a divisão Bomag, esse<br />

sistema é constituído por um conjunto de<br />

excêntricos que produzem uma vibração com<br />

movimentos unidirecionais. Dessa forma, os<br />

movimentos podem ser exercidos totalmente<br />

na posição horizontal ou em quatro outras<br />

posições intermediárias, sem a aplicação de<br />

impacto totalmente na vertical. Com isso, o<br />

sistema diminui o risco de vibração excessiva<br />

sobre a estrutura, algo preocupante principalmente<br />

na pavimentação do vão da ponte.<br />

Investimentos beneficiam a Zona Norte<br />

Orçada em R$ 85 milhões, a ponte estaiada da Marginal Tietê deverá desafogar o<br />

tráfego da avenida do Estado no sentido Norte da cidade de São Paulo, que atualmente<br />

escoa apenas pela ponte Cruzeiro do Sul. Sua construção integra o lote 1 do projeto de<br />

expansão da capacidade da Marginal do Tietê, uma parceria entre a prefeitura paulistana<br />

e o governo do Estado de São Paulo que consumiu investimentos de R$ 1,3 bilhão<br />

para melhorar o fluxo de veículos pelo mais movimentado corredor da cidade. Pelos<br />

cálculos da Dersa, esse conjunto de obras resultará numa redução de 33% do tempo de<br />

viagem para quem atravessa os 23 km desse corredor viário, por onde circula cerca de<br />

6% de toda a carga líquida e sólida que abastece o País.<br />

Logística de montagem<br />

O vão livre da ponte, que é sustentado<br />

por estais, conta com 300 m de comprimento,<br />

além de outros 120 m que ficam<br />

no final da estrutura, onde o método de<br />

construção foi o do tipo caixão perdido.<br />

A estrutura conta ainda com mais 200 m<br />

restantes, que dizem respeito ao início da<br />

ponte (lado da Avenida do Estado), cuja<br />

construção foi realizada com vigas e prélajes<br />

pré-moldadas de concreto. “Essa última<br />

parte da obra-de-arte recebeu vigas de<br />

até 35 m de comprimento, produzidas em<br />

um canteiro de pré-fabricados de concreto<br />

montado próximo à obra”, diz Gaspari.<br />

Após sua produção, as peças foram transportadas<br />

por carretas até a frente de obra,<br />

onde um guindaste all terrain (AT), de 500<br />

t de capacidade, realizava a montagem da<br />

estrutura pré-fabricada.<br />

Essa etapa do serviço também exigiu um<br />

planejamento cuidadoso para a produção<br />

das peças dentro de uma sequência que<br />

facilitasse seu transporte e montagem no<br />

canteiro, onde eram movimentadas por<br />

outro guindaste tipo AT, de 300 t de capacidade.<br />

“Além disso, um guindaste de 30<br />

t e outro de 60 t, ambos montados sobre<br />

chassi de caminhão, foram usados para<br />

serviços convencionais na obra, como o<br />

posicionamento de painéis sobre a pista,<br />

o içamento de grupos geradores e outros<br />

trabalhos corriqueiros de levantamento de<br />

cargas”, salienta Gaspari.<br />

Além desses equipamentos, o içamento<br />

de cargas mobilizou um guindaste de torre<br />

de 60 metros de altura, posicionado rente<br />

aos pilares de sustentação da ponte e<br />

utilizado para a movimentação de treliças<br />

e outros equipamentos para o tabuleiro da<br />

estrutura. “A montagem dessa grua exigiu<br />

a paralisação de algumas pistas da Marginal<br />

Tietê e, por isso, foi realizada no período<br />

noturno, em um dia de pouco movimento”,<br />

diz o executivo da EIT, adiantando que a<br />

desmontagem seguirá o mesmo critério.<br />

Quando a reportagem da revista M&T<br />

visitou o local, a obra da ponte estaiada<br />

da Marginal Tietê estava em fase de acabamento,<br />

ou seja, na etapa de pintura e<br />

instalação de postes de eletricidade, para<br />

sua inauguração até o fim do mês de junho.<br />

Quando entrar em operação, ela deverá<br />

escoar um fluxo calculado em cerca<br />

de 20 mil veículos/dia, volume que poderá<br />

aumentar exponencialmente a cada ano,<br />

na mesma proporção em que o trânsito da<br />

cidade de São Paulo tende a ficar cada vez<br />

mais congestionado.<br />

Fontes<br />

Dersa: www.dersa.sp.gov.br<br />

EIT: www.eit.com.br<br />

18<br />

junho/2011


ponte estaiada<br />

PUENTE POR CABLES<br />

Una obra en medio al caos de São Paulo<br />

La construcción de un puente de 660 m<br />

de largo no representaría grandes retos de<br />

ingeniería, aunque se tratando de una estructura<br />

sustentada por cables, un sistema<br />

constructivo plenamente dominado por las<br />

empresas proyectistas y constructoras, si no<br />

fuera en un sitio donde circulan alrededor de<br />

1,2 millón de vehículos diariamente. Sin embargo,<br />

dicho factor, suficiente para imponer<br />

un gran desafío a la logística de la obra, fue<br />

necesario reducir la altura de los pilares de<br />

sustentación de los cables en 30 m – pasó<br />

de 85 m para 55 m de largo – lo que significó<br />

una inclinación de los cables más acentuada<br />

que en otros proyectos de ese tipo.<br />

La altura del puente por cables en<br />

cuestión, que está en construcción en<br />

Marginal Tietê, en São Paulo, fue reducida<br />

por exigencia del IV Comando Aéreo Regional,<br />

pues, debido a su proximidad del<br />

Aeropuerto Campo de Marte, la estructura<br />

acabaría por perjudicar los procedimientos<br />

de aterrizaje y despegue de las aeronaves.<br />

Además de dichos factores, hay la<br />

existencia de una tubería de gas de alta<br />

presión, cuyo trazado se extiende a lo<br />

largo de Marginal Tietê, pasando exactamente<br />

en el sitio en que serían ejecutadas<br />

das fundaciones del puente, y tendremos<br />

el cuadro completo de una obra que necesitó<br />

vencer muchas adversidades.<br />

“La principal característica de esa obra<br />

fue su adecuación al cotidiano de la ciudad.<br />

De esa forma, Companhia de Engenharia de<br />

Tráfego de São Paulo (CET-SP), juntamente<br />

con empresa Desenvolvimento Rodoviário<br />

S.A. (Dersa), que es la responsable por el<br />

proyecto de duplicación de Marginal Tietê,<br />

participaron activamente en ese proceso”,<br />

explica Mario Gaspari, gestor de contratos<br />

de EIT (Empresa Industrial Técnica), responsable<br />

por la ejecución de los servicios en el<br />

lote 1, en consorcio con Engesa Engenharia.<br />

La complexidad logística de la obra<br />

puede ser ejemplificada por la ejecución<br />

de las duelas de concreto. “Su ejecución<br />

involucró una secuencia de servicios que<br />

empezaba con el montaje de las rejillas en<br />

balance sucesivo y la instalación de formas<br />

y armazón, seguida por el hormigón, la<br />

aplicación de tensión en las vigas longitudinales<br />

y la instalación de los cables,” dice<br />

Gaspari. Dicho proceso, de acuerdo con él,<br />

fue planeado para ser concluido en ciclos<br />

de siete días, para que la aplicación del<br />

hormigón sucediera siempre en los sábados,<br />

reservando el domingo para el periodo<br />

de cura del hormigón. “El cronograma fue<br />

calculado para que no quedara rehén del<br />

tránsito intenso de Marginal Tietê.”<br />

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qualquer tipo de construção,<br />

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