Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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torna a estabilização e tratamento <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> fratura um <strong>de</strong>safio para o cirurgião<br />
bucomaxilofacial. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é relatar o caso do paciente G.P.S., 22 anos, vítima <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>nte motociclístico que apresentava sintomatologia dolorosa, má oclusão e dormência em<br />
terço médio bilateral. Sob anamnese, o paciente negou problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sistêmicos, sendo<br />
<strong>de</strong>tectado em exame físico e<strong>de</strong>ma mo<strong>de</strong>rado em terço médio, sangramento nasal, má oclusão, e<br />
<strong>de</strong>grau em rebordos infraorbitários. Foi então diagnosticado, após avaliação <strong>de</strong> tomografia<br />
computadorizada, fratura do tipo Richet do lado E associada a fratura <strong>de</strong> zigoma bilateral, e dos<br />
ossos nais, sendo que o plano <strong>de</strong> tratamento proposto ao paciente incluia redução cruenta das<br />
fraturas com fixação interna rígida. Devido o acometimento <strong>de</strong> terço médio e cavida<strong>de</strong> nasal foi<br />
realizada anestesia geral com intubação oral e <strong>de</strong>rivação submentoniana. No pós-operatório <strong>de</strong> 7<br />
dias o paciente apresentou sinais <strong>de</strong> mordida aberta posterior unilateral <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> rotação do<br />
segmento alveolar, sendo então tratado com ligas elásticas <strong>de</strong> modo a guiar a oclusão. Após 7 dias<br />
o paciente retornou, observando-se estabilida<strong>de</strong> oclusal e mordida classe I. Dessa forma a terapia<br />
com ligas elásticas para estabilização oclusal <strong>de</strong> pacientes com fraturas complexas <strong>de</strong> terço médio<br />
e sagital <strong>de</strong> palato se mostrou válida, sendo possível evitar fixação interna rígida em região <strong>de</strong><br />
palato quando associada a <strong>de</strong>simpacção <strong>de</strong> maxila, o que po<strong>de</strong>ria ocasionar comprometimento do<br />
suprimento sanguineo e complicações como necrose e infecção.<br />
[1954]<br />
P151 - MANEJO DE SEQUELA DE POLITRAUMA DE FACE: RELATO DE CASO<br />
MAURÍCIO SILVA DEMÉTRIO; PAULO MARIA SANTOS RABÊLO JÚNIOR; LUIS RAIMUNDO<br />
SERRA RABÊLO; ANDRE LUIS COSTA CANTANHEDE<br />
UFMA, SÃO LUÍS, MA, BRASIL.<br />
e-mail:mauriciomsd26@hotmail.com<br />
Palavras-chave: fixação interna <strong>de</strong> fratura; traumatismo múltiplo; ossos faciais<br />
Resumo:<br />
Dentre as etiopatogenias dos traumas <strong>de</strong> maior energia cinética, a mais comum é o aci<strong>de</strong>nte<br />
motociclístico, seguido então dos projéteis <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo, agressões físicas, aci<strong>de</strong>ntes esportivos<br />
e outras causas, os quais merecem <strong>de</strong>staque na gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para o tratamento e obtenção <strong>de</strong><br />
resultados. Trata-se, portanto, <strong>de</strong> um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> abrangência multidisciplinar,<br />
envolvendo principalmente as especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cirurgia geral, oftalmologia, cirurgia plástica,<br />
cirurgia buco-maxilo-facial e neurocirurgia. A assistência a um paciente politraumatizado segue o<br />
princípio <strong>de</strong> que a redução e a fixação das fraturas da face não são priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento<br />
segundo o protocolo do Advanced Trauma Life Support (ATLS). Com o advento da fixação<br />
interna rígida através <strong>de</strong> placas e parafusos associada aos diversos acessos cirúrgicos como o<br />
coronal e o subciliar, houve uma gran<strong>de</strong> melhora nos resultados estéticos e funcionais para os<br />
casos <strong>de</strong> politrauma facial. Dessa forma, o presente trabalho visa expor o caso clínico <strong>de</strong> um<br />
paciente do sexo masculino com 20 anos, vitima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte motociclístico, que procurou o<br />
serviço <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e <strong>Traumatologia</strong> <strong>Buco</strong>maxilofacial <strong>de</strong> um hospital universitário <strong>de</strong> referência<br />
para tratamento das fraturas faciais, após liberado do quadro emergencial. Após exame clínico e<br />
por imagem, verificou-se múltiplas fraturas ao nível <strong>de</strong> terço médio e superior (LeFort II a<br />
esquerda e LeFort III a direita, Naso-órbito-etmoidal, seio frontal, assoalho orbital) com perda da<br />
cartilagem nasal. O paciente foi submetido a anestesia geral para redução e fixação das fraturas <strong>de</strong><br />
face. Por fim, o trabalho tem por objetivo <strong>de</strong>monstrar o manejo cirúrgico <strong>de</strong> tais fraturas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os<br />
acessos cirúrgicos, materiais <strong>de</strong> fixação empregados e cuidados pós operatórios para o caso citado.