Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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[1736] P013 - USO DA SOLUÇÃO DE CARNOY COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DO TUMOR CERATOCÍSTICO ODONTOGÊNICO FELIPE ALEXANDER CALDAS AFONSO 1 ; GIORDANO BRUNO PAIVA CAMPOS 2 ; ADRIANO ROCHA GERMANO 2 ; JOSE SANDRO PEREIRA DA SILVA 2 1.UNIVERSIDADE POTIGUAR, NATAL, RN, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, NATAL, RN, BRASIL. e-mail:mvalefalexander@gmail.com Palavras-chave: tumor ceratocístico odontogênico; solução de carnoy; tratamento Resumo: O tratamento do Tumor Ceratocístico Odontogênico (TCCO) ainda é controverso, devido a grande frequência de recorrências da lesão. Os tratamentos conservativos geralmente incluem enucleação simples, com ou sem curetagem, ou marsupialização. Os agressivos, osteotomia periférica, curetagem química com solução de Carnoy e ressecção. A solução de Carnoy é composta de 6ml de álcool absoluto, 3ml de clorofórmio, 1ml de ácido acético glacial e cloreto férrico. Sua aplicação promove necrose química superficial, fixação tecidual, esperando-se uma redução de recorrências. Entretanto, complicações como deiscência, infecção pós-operatória e parestesia podem ocorrer. O proposto estudo objetiva, por meio de um caso clínico recebido no ano de 2009 no serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, avaliar o uso da solução de Carnoy como terapia complementar pós-remoção do TCCO. Ao exame extraoral observou-se um crescimento hemifacial direito. Intraoralmente, um aumento de volume na região de ramo mandibular e presença de fístula. Radiograficamente visualizou-se uma lesão extensa radiolúcida, multilocular em toda a área de ramo e ângulo mandibular. Foi instituído o tratamento de enucleação e curetagem com aplicação da solução de Carnoy. Após a cirurgia o paciente retornou com dois meses, e verificou-se que não houve recidivas da lesão, porém o paciente relatou ter parestesia na região mentoniana. Com seis meses de pós-operatório o paciente relatou continuar com parestesia nesta região. E após três anos verificou-se que o paciente, ao exame clínico, apresentava boa simetria facial, sem sinais de recidiva. Foi solicitada nova radiografia panorâmica, onde se observou boa cicatrização, porém duas pequenas áreas radiolúcidas circunscritas em região de ângulo e ramo mandibular foram detectadas, podendo ser áreas de fibrose cicatricial ou de recidiva. O paciente relatou ainda ocorrer parestesia, de grau leve, na região mentoniana. Concluiu-se que a terapia complementar com a solução de Carnoy foi uma alternativa valiosa para o tratamento do TCCO, pois preveniu um tratamento mais radical, diminuindo a morbidade do procedimento cirúrgico, e promoveu uma ótima cicatrização do sítio da lesão. Entretando é imperativo a realização de mais estudos para avaliar esta alternativa de tratamento. [1741] P014 - DENTES SUPRANUMERÁRIOS RETIDOS E IMPACTANDO A ERUPÇÃO DOS DENTES PERMANENTES: RELATO DE CASO BRUNO DUTRA GAMA; ILKY POLLANSKY SILVA E FARIAS; TONY SANTOS PEIXOTO; EDJA MARIA MELO DE BRITO COSTA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, CAMPINA GRANDE, PB, BRASIL. e-mail:brunodutragama@uol.com.br Palavras-chave: dentes supranumerários; anomalias dentárias; exodontia

Resumo: Alterações no desenvolvimento dentário podem implicar em alterações no número de dentes, como a hiperdontia, sendo os dentes adicionais chamados de supranumerários. Estes dentes podem irromper normalmente, permanecer impactados, apresentar-se invertido ou ainda apresentar uma posição ectópica. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma criança de 9 anos de idade, que apresentava supranumerários impactados na região anterior da maxila. A queixa principal foi a ausência dos elementos 11 e 21, comprometendo a estética e a função mastigatória. Foram realizados os exames clínico, radiográfico e laboratoriais(hemograma completo, coagulograma e glicemia em jejum) e definido o plano de tratamento. A cirurgia contemplou a remoção de 3 dentes supranumerários, sendo um mesiodente. A cirurgia e o pós operatório transcorreram de forma satisfatória. Depois de seis meses o paciente foi reavaliado e constatou-se um retardo na erupção dos incisivos centrais superiores. Foi realizada uma nova tomada radiográfica oclusal, sendo indicada a necessidade de uma ulectomia. Após a ulectomia foram fixados botões ortodônticos nos elementos 11 e 21, para se fazer o tracionamento ortodôntico . Após sete dias da instalação do aparelho para tracionamento ortodôntico, já se foi possível observar clinicamente as bordas incisais dos incisivos centrais superiores. O tratamento proporcionou melhoria significativa na estética, mastigação, fonação e convívio social do paciente. [1746] P015 - NEUROPATIA PÓS EXODONTIA REINALDO FERREIRA DOS SANTOS; LUIZ FERNANDO MAGACHO DA SILVA; FABRIZIO ALBIERI; HERNANDO VALENTIM DA ROCHA JUNIOR HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU, NOVA IGUAÇU, RJ, BRASIL. e-mail:rfsantos2004@hotmail.com Palavras-chave: dor; neuropatia; exodontia Resumo: Dor neuropática decorre de alteração de estruturas sensitivas do sistema nervoso periférico ou sistema nervoso central. Pode localizar-se em áreas restritas, ter distribuição topográfica ou ser generalizada (5). A lesão de raízes nervosas, plexos ou troncos nervosos periféricos causam dor, em geral, intensas. São causas de neuropatias, entre outras, as alterações metabólicas, inflamatórias, tóxicas, infecciosas, imunoalérgicas, oncopáticas e traumáticas. A dor é freqüente na rotina clínica da odontologia, independente da área de atuação. O sucesso do tratamento da dor se inicia com um diagnóstico confiável. A causa mais comum de dor bucal é a inflamação da polpa dental ou do tecido periodontal, e para descrever a dor persistente em dentes e no osso alveolar, aparentemente normal, é usado o termo dor orofacial idiopática ou atípica . Alguns pacientes podem desenvolver dor por desaferentação secundária após um traumatismo na face, um tratamento de canal, extrações dentárias ou mesmo em procedimentos menores. A dor é de intensidade moderada a grave, com freqüência em queimação, normalmente contínua e podendo estar associada a hipoestesia e disestesia. Pode ser diagnosticada de maneira incorreta como sendo uma odontalgia ou alveolite, levando a um tratamento dentário e cirúrgico desnecessários.

Resumo:<br />

Alterações no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ntário po<strong>de</strong>m implicar em alterações no número <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes,<br />

como a hiperdontia, sendo os <strong>de</strong>ntes adicionais chamados <strong>de</strong> supranumerários. Estes <strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>m<br />

irromper normalmente, permanecer impactados, apresentar-se invertido ou ainda apresentar uma<br />

posição ectópica. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é relatar um caso <strong>de</strong> uma criança <strong>de</strong> 9 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />

que apresentava supranumerários impactados na região anterior da maxila. A queixa principal foi<br />

a ausência dos elementos 11 e 21, comprometendo a estética e a função mastigatória. Foram<br />

realizados os exames clínico, radiográfico e laboratoriais(hemograma completo, coagulograma e<br />

glicemia em jejum) e <strong>de</strong>finido o plano <strong>de</strong> tratamento. A cirurgia contemplou a remoção <strong>de</strong> 3<br />

<strong>de</strong>ntes supranumerários, sendo um mesio<strong>de</strong>nte. A cirurgia e o pós operatório transcorreram <strong>de</strong><br />

forma satisfatória. Depois <strong>de</strong> seis meses o paciente foi reavaliado e constatou-se um retardo na<br />

erupção dos incisivos centrais superiores. Foi realizada uma nova tomada radiográfica oclusal,<br />

sendo indicada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ulectomia. Após a ulectomia foram fixados botões<br />

ortodônticos nos elementos 11 e 21, para se fazer o tracionamento ortodôntico . Após sete dias da<br />

instalação do aparelho para tracionamento ortodôntico, já se foi possível observar clinicamente as<br />

bordas incisais dos incisivos centrais superiores. O tratamento proporcionou melhoria significativa<br />

na estética, mastigação, fonação e convívio social do paciente.<br />

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P015 - NEUROPATIA PÓS EXODONTIA<br />

REINALDO FERREIRA DOS SANTOS; LUIZ FERNANDO MAGACHO DA SILVA; FABRIZIO<br />

ALBIERI; HERNANDO VALENTIM DA ROCHA JUNIOR<br />

HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU, NOVA IGUAÇU, RJ, BRASIL.<br />

e-mail:rfsantos2004@hotmail.com<br />

Palavras-chave: dor; neuropatia; exodontia<br />

Resumo:<br />

Dor neuropática <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> estruturas sensitivas do sistema nervoso periférico ou<br />

sistema nervoso central. Po<strong>de</strong> localizar-se em áreas restritas, ter distribuição topográfica ou ser<br />

generalizada (5).<br />

A lesão <strong>de</strong> raízes nervosas, plexos ou troncos nervosos periféricos causam dor, em geral, intensas.<br />

São causas <strong>de</strong> neuropatias, entre outras, as alterações metabólicas, inflamatórias, tóxicas,<br />

infecciosas, imunoalérgicas, oncopáticas e traumáticas.<br />

A dor é freqüente na rotina clínica da odontologia, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da área <strong>de</strong> atuação. O sucesso do<br />

tratamento da dor se inicia com um diagnóstico confiável. A causa mais comum <strong>de</strong> dor bucal é a<br />

inflamação da polpa <strong>de</strong>ntal ou do tecido periodontal, e para <strong>de</strong>screver a dor persistente em <strong>de</strong>ntes e<br />

no osso alveolar, aparentemente normal, é usado o termo dor orofacial idiopática ou atípica .<br />

Alguns pacientes po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver dor por <strong>de</strong>saferentação secundária após um traumatismo na<br />

face, um tratamento <strong>de</strong> canal, extrações <strong>de</strong>ntárias ou mesmo em procedimentos menores. A dor é<br />

<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada a grave, com freqüência em queimação, normalmente contínua e<br />

po<strong>de</strong>ndo estar associada a hipoestesia e disestesia. Po<strong>de</strong> ser diagnosticada <strong>de</strong> maneira incorreta<br />

como sendo uma odontalgia ou alveolite, levando a um tratamento <strong>de</strong>ntário e cirúrgico<br />

<strong>de</strong>snecessários.

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