Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2 semanas) <strong>de</strong>ssas fraturas, enquanto outros acreditam que os sinais/sintomas <strong>de</strong> alguns pacientes<br />
po<strong>de</strong>m melhorar espontaneamente e preferem aguardar por 4 a 6 meses, antes <strong>de</strong> intervir. O<br />
objetivo <strong>de</strong>sse trabalho é estudar um caso clínico <strong>de</strong> tratamento cirúrgico <strong>de</strong> uma fratura orbitária<br />
blow-out pura. Paciente R.J.S, 63 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, gênero masculino, leuco<strong>de</strong>rma, apresentou-se ao<br />
serviço <strong>de</strong> CTBMF do Hospital Monte Klinikum em Fortaleza - CE, apresentando assimetria<br />
facial após ter sofrido atropelamento por motocicleta há 12 horas. Durante a avaliação inicial,<br />
encontrava-se consciente, vias aéreas pérvias, hemodinamicamente estável e sinais vitais normais.<br />
Ao exame físico, observou-se e<strong>de</strong>ma e equimose na região periorbitária esquerda, bem como uma<br />
leve distopia e enoftalmia (Figura 01). À palpação, não se diagnosticou nenhum <strong>de</strong>grau ósseo na<br />
região zigomática, nem na margem infraorbitária. O paciente não apresentou queixas quanto à<br />
acuida<strong>de</strong> visual nem sinais <strong>de</strong> oftalmoplegia. O mesmo queixou-se <strong>de</strong> visão dupla caracterizando<br />
diplopia, e parestesia na região inervada pelo nervo infra-orbitário esquerdo. A tomografia<br />
computadorizada revelou fratura isolada do soalho orbitário esquerdo, com herniação <strong>de</strong> tecido<br />
mole para o interior do seio maxilar caracterizando uma fratura do tipo blow-out pura (Figuras<br />
02). Sob anestesia geral, através do acesso transconjuntival, realizou-se a exposição da margem<br />
infraorbitária. Prosseguiu-se a exploração do soalho orbitário e a localização da fratura e do<br />
conteúdo orbitário herniado para o interior do seio maxilar. Realizou-se o <strong>de</strong>sencarceramento do<br />
tecido, a localização do <strong>de</strong>feito ósseo e, em seguida, adaptou-se a malha <strong>de</strong> titânio a fim <strong>de</strong><br />
reconstruir o soalho orbitário fraturado (Figura 03). O conteúdo orbitário foi repousado sobre a<br />
malha <strong>de</strong> titânio e os tecidos suturados. Vinte e quatro horas após a cirurgia, o paciente relatou<br />
ausência <strong>de</strong> diplopia, a tomografia computadorizada evi<strong>de</strong>nciou um bom posicionamento da malha<br />
<strong>de</strong> titânio (Figura 04). No pós-operatório <strong>de</strong> 5 meses, o paciente não apresentou diplopia,<br />
enoftalmia, oftalmoplegia ou qualquer outra queixa, (Figura 06).<br />
[1791]<br />
P127 - PERFIL DAS LESÕES EM REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO: ANÁLISE DE<br />
EXAMES DE CORPO DE DELITO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, JOÃO PESSOA – PB.<br />
IGOR FIGUEIREDO PEREIRA; BIANCA MARQUES SANTIAGO; DIEGO ALVES DA CUNHA; ANA<br />
MARIA GONDIM VALENÇA<br />
UFPB, JOÃO PESSOA, PB, BRASIL.<br />
e-mail:figueiredo_igor@hotmail.com<br />
Palavras-chave: epi<strong>de</strong>miologia; face; criança<br />
Resumo:<br />
Introdução: As lesões <strong>de</strong> cabeça e pescoço em crianças e adoeslecentes, exibem características<br />
importantes no que tange à incidência, ao diagnóstico e ao tratamento, sendo objeto <strong>de</strong> atenção<br />
especial em relação às condições psicológicas e fisiológicas inerentes à ida<strong>de</strong>. Objetivo: Descrever<br />
o perfil das lesões na região <strong>de</strong> cabeça e pescoço encontradas nos exames <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito<br />
envolvendo crianças e adolescentes realizados na Gerência Executiva <strong>de</strong> Medicina e Odontologia<br />
Legal - Instituto <strong>de</strong> Polícia Científica, João Pessoa/PB, Brasil. Metodologia: Realizou-se um<br />
estudo quanti-qualitativo, documental, analítico, do tipo transversal. Foram analisadas as lesões <strong>de</strong><br />
cabeça e pescoço encontradas nos exames <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> indivíduos com ida<strong>de</strong> entre 0 e 19<br />
anos, no perído compreendido entre 2010 e 2011. Após a coleta, os dados foram digitados em um<br />
banco criado no programa estatístico SPSS, versão 20.0, e analisados por estatística <strong>de</strong>scritiva.<br />
Resultados: Dos 15.252 exames <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito realizados nos anos <strong>de</strong> 2010 e 2011, 2.042<br />
laudos (13,27%) correspon<strong>de</strong>ram a crianças e adolescentes, dos quais 664 laudos continham lesões<br />
na região <strong>de</strong> cabeça e pescoço, que fizeram parte da amostra. A ida<strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> 15,95 anos,<br />
sendo 53,90% referentes ao sexo masculino. Quando foi avaliado a se<strong>de</strong> específica da lesão,