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Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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Resumo:<br />

As fraturas <strong>de</strong> face ocupam um lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque por sua incidência ser relativamente alta, em<br />

relação a outras fraturas do corpo humano, ficando em torno <strong>de</strong> 9,1%. A etiologia é bastante<br />

variada, sendo os aci<strong>de</strong>ntes automobilísticos e agressões físicas as causas mais prevalentes. Des<strong>de</strong><br />

a introdução da obrigatorieda<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong> segurança para condutores e passageiros <strong>de</strong><br />

veículos na década <strong>de</strong> 90, houve uma mudança nas características <strong>de</strong> pacientes com trauma facial.<br />

Entretanto, apesar <strong>de</strong> ações preventivas a prevalência <strong>de</strong> trauma no Brasil ainda é alta e<br />

consi<strong>de</strong>rada problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública por seu impacto socioeconômico. O objetivo <strong>de</strong>ste<br />

trabalho é apresentar dados <strong>de</strong> um levantamento epi<strong>de</strong>miológio <strong>de</strong> pacientes portadores <strong>de</strong> traumas<br />

faciais atendidos nos meses <strong>de</strong> março a junho <strong>de</strong> 2012, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel,<br />

que é o hospital <strong>de</strong> referencia ao atendimento <strong>de</strong> pacientes vitimas <strong>de</strong> politraumatismos no<br />

município <strong>de</strong> Natal e <strong>de</strong> outras regiões do estado. Os traumas acometeram mais homens,<br />

totalizando 81,33% da amostra, com ida<strong>de</strong> entre 20 e 29 anos. O maior número <strong>de</strong> traumas ocorreu<br />

nos finais <strong>de</strong> semanas, sendo a maior incidência no sábado. Os aci<strong>de</strong>ntes automobilísticos, moto e<br />

carro, sem uso <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> segurança foram às causas mais prevalentes seguidas da agressão<br />

física e quedas. A maioria dos traumas ocorreu em tecido mole, sendo os ferimentos cortocontuso,<br />

contusão e abrasão os mais prevalentes. O sangramento, o e<strong>de</strong>ma e a associação do<br />

e<strong>de</strong>ma e sangramento foram os sinais clínicos mais prevalentes. A mandíbula, o complexo<br />

zigomático-orbitário e os ossos próprios do nariz foram às estruturas faciais mais acometidas pelas<br />

fraturas <strong>de</strong> face, quando relatadas. Portanto, mesmo com o advento <strong>de</strong> políticas públicas para<br />

asseverar a redução <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, vê-se que ainda há alta incidência <strong>de</strong> lesões incapacitantes,<br />

sejam elas temporárias ou não, na parcela da população economicamente ativa.<br />

[1739]<br />

P124 - FRATURA BILATERAL DE MANDÍBULA ATRÓFICA: RELATO DE CASO<br />

PAULO ROBERTO DE ALENCAR BÁRTHOLO; NEY MEDEIROS; MAURICIO SARAIVA MEIRELLES;<br />

ROSANGELA VARELLA<br />

UNIVERSIDADE GAMA FILHO, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.<br />

e-mail:prbartholo@gmail.com<br />

Palavras-chave: cirurgia; mandibula; atrofica<br />

Resumo:<br />

Paciente A.M.S, 52 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, leuco<strong>de</strong>rma, vítima <strong>de</strong> queda da própria altura, atendida<br />

emergencialmente no Hospital Municipal Miguel Couto e encaminhado ao serviço <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e<br />

<strong>Traumatologia</strong> <strong>Buco</strong> <strong>Maxilo</strong> Facial da mesma unida<strong>de</strong>. Ao exame clínico extra-oral observou-se<br />

e<strong>de</strong>ma mo<strong>de</strong>rado em região submandibular bilateral. perda <strong>de</strong> proeminência mentoniana,<br />

crepitação e <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> óssea do arco mandibular à palpação. O exame <strong>de</strong> imagem<br />

(Tomografia Computadorizada) foi sugestivo <strong>de</strong> fratura bilateral <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> mandíbula. A<br />

paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico sob anestesia geral e intubação naso-traqueal.<br />

Optou-se pelo acesso do tipo submandibular bilateral com consequente divulsão por planos mais<br />

exposição dos traços <strong>de</strong> fratura e redução. A fixação interna estável foi realizada com duas placas<br />

retas do sistema 2.4(MDT®) <strong>de</strong> 7 furos, uma placa reta do sistema 2.0 <strong>de</strong> 5 furos, mais doze<br />

parafusos <strong>de</strong> 8mm(2.4) e quatro parafusos <strong>de</strong> 6mm(2.0). Para a sutura, optou-se pela Poliglactina<br />

910 (Vicryl), utilizada nos planos profundos e mononylon 5.0 para a pele, com pontos isolados. A<br />

paciente evolui sem queixas no pós-operatório, apresentando boa cicatrização das feridas<br />

cirúrgicas, sem sinais <strong>de</strong> infecção, a pacinte encontra-se atualmente em acompanhamento<br />

ambulatorial.

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