Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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Palavras-chave: patologia; ameloblastoma; imunoistoquímica<br />
Resumo:<br />
Ameloblastoma constitui-se em um tumor odontogênico benigno relativamente incomum. Dentre<br />
os seus subtipos histológicos a variante <strong>de</strong> células granulares é ainda mais rara. Paciente do sexo<br />
feminino, 49 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, apresentou-se ao Serviço <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e <strong>Traumatologia</strong><br />
<strong>Buco</strong>maxilofacial com uma extensa tumefação indolor na região mentual com uma história <strong>de</strong> 4<br />
anos <strong>de</strong> evolução. Radiograficamente, observou-se uma área radiolúcida multilocular <strong>de</strong> margens<br />
pouco <strong>de</strong>finidas, medindo aproximadamente 6 cm, associada a reabsorção radicular. Diante <strong>de</strong>ste<br />
quadro realizou-se uma punção aspirativa, positiva para liquido serosanguinolento, a qual foi<br />
seguida por biópsia incisional. A amostra coletada foi submetida a análise histopatológica, que<br />
revelou um ameloblastoma do tipo sólido com variante <strong>de</strong> células granulares. Em ambiente<br />
hospitalar e sob anestesia geral, a paciente foi submetida a uma ressecção marginal da lesão,<br />
acompanhada <strong>de</strong> ostectomia periférica e aposição e fixação <strong>de</strong> uma placa <strong>de</strong> reconstrução,<br />
previamente mo<strong>de</strong>lada sobre mo<strong>de</strong>lo estelitográfico. O material coletado durante a cirurgia foi<br />
novamente enviado para análise histopatológica, a qual ratificou os achados anterior, mostrando-se<br />
diferente apenas na massiva presença <strong>de</strong> células granulares no espécime. A análise histoquímica e<br />
imunohistoquímica do tumor revelaram ainda forte reação para a citokeratina AE1/3 e fraca<br />
marcação para CD68 e ácido periódico <strong>de</strong> Schiff, além <strong>de</strong> reação negativa para Proteína S-100,<br />
vimentina, enolase e <strong>de</strong>smina. Apesar da paciente, durante o acompanhamento por 18 meses, não<br />
ter apresentado sinais clínicos ou imaginológicos <strong>de</strong> recorrência, é mandatório um<br />
acompanhamento a longo prazo.<br />
[1813]<br />
P083 - TUMOR FIBROSO SOLITÁRIO EM MUCOSA JUGAL: RELATO DE UMA RARA<br />
APRESENTAÇÃO CLÍNICA.<br />
MATHEUS DANTAS DE ARAÚJO BARRETTO; ADRIANO ROCHA GERMANO; JOSE SANDRO<br />
PEREIRA DA SILVA; ASSIS FILIPE MEDEIROS ALBUQUERQUE<br />
UFRN, NATAL, RN, BRASIL.<br />
e-mail:matheus_08_cei@hotmail.com<br />
Palavras-chave: patologia cirúrgica; neoplasias; cirurgia bucal<br />
Resumo:<br />
O tumor fibroso solitário (TFS) é uma lesão incomum em cavida<strong>de</strong> oral, apresentando<br />
aproximadamente 74 casos relatados na literatura científica. A mucosa jugal aparece como sendo<br />
o sítio mais comum, tendo sido relatado até o momento 14 casos. O TFS caracteriza-se por<br />
acometer adultos, sendo raro em crianças; usualmente <strong>de</strong>scrito como aumento <strong>de</strong> volume profundo<br />
em tecido mole, doloroso e <strong>de</strong> crescimento lento, que é facilmente removido dos tecidos<br />
circunjacentes. O relato <strong>de</strong> caso revelou um paciente do gênero masculino, 44 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, que<br />
apresentava nódulo <strong>de</strong> 3,1cm <strong>de</strong> diâmetro em mucosa jugal esquerda, assintomático, com<br />
crescimento lento e tempo <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong> 10 anos. As hipóteses diagnósticas foram: granuloma<br />
piogênico e lesão periférica <strong>de</strong> células gigantes. Uma ultrassonografia com doppler revelou neovascularização<br />
interna e periférica, associada a aumento <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> do fluxo sanguíneo na<br />
lesão. Com base nesses achados, optou-se por biópsia excisional com controle da hemostasia sob<br />
anestesia geral. No transoperatório a lesão foi dissecada do músculo bucinador e realizado a<br />
cauterização da área cruenta com bisturi elétrico. Uma sutura com fio reabsorvível auxiliou a<br />
estabilização dos planos teciduais e na hemostasia. A antissepsia diária com os bochechos <strong>de</strong><br />
clorexidina 0,12% foi mantida até o fechamento completo da ferida. O resultado histopatológico<br />
<strong>de</strong>monstrou tratar-se <strong>de</strong> uma lesão bem <strong>de</strong>limitada, sendo esta neoplasia <strong>de</strong> origem mesenquimal,