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Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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Resumo:<br />

O TOA (tumor odontogênico a<strong>de</strong>nomatói<strong>de</strong>) é uma rara lesão benigna, que compreen<strong>de</strong><br />

aproximadamente 3% <strong>de</strong> todos os tumores odontogênicos, acometendo mais comumente pacientes<br />

do sexo feminino (2:1) e jovens, entre 10 e 30 anos, com pico na segunda década <strong>de</strong> vida.. A<br />

maxila é o local <strong>de</strong> maior acometimento, com 60 a 75% das lesões que inci<strong>de</strong>m neste osso, com<br />

predileção pela região anterior superior com envolvimento do canino permanente superior em<br />

aproximadamente 41.7% dos casos. Clinicamente apresenta-se como um crescimento lento,<br />

progressivo e indolor, <strong>de</strong> consistencia firme, que geralmente não atinge gran<strong>de</strong>s proporções,<br />

po<strong>de</strong>ndo ou não gerar abaulamento da cortical vestibular e/ou palatina. Esta lesão é comumente<br />

<strong>de</strong>scoberta em exames radiográficos <strong>de</strong> rotina. O TOA apresenta três variantes clínico-patológicas:<br />

folicular (73%), extrafolicular (24%) e a forma periférica (3%) sendo as duas primeiras as formas<br />

intra-ósseas, mais comuns (97%), e a periférica a forma extra-óssea, mais rara (3%). As<br />

características radiográficas do TOA po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> acordo com o tipo da lesão. A lesão folicular<br />

apresenta-se como uma área radiolúcida, unilocular, bem <strong>de</strong>finida por uma cortical óssea,<br />

associada à coroa <strong>de</strong> um elemento <strong>de</strong>ntário não irrompido, que, por sua vez, po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong>slocado<br />

<strong>de</strong>vido à presença do tumor. O padrão extrafolicular é caracterizado por apresentar-se como uma<br />

lesão também radiolúcida e bem <strong>de</strong>limitada, entretanto sem relação com um <strong>de</strong>nte não<br />

erupcionado, mimetizando uma lesão periapical. A <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do estágio <strong>de</strong> maturação da lesão,<br />

ambos os tipos, po<strong>de</strong> apresentar no interior da lesão, pequenas áreas <strong>de</strong> radiopacida<strong>de</strong> tênue,<br />

mimetizando grânulos arenosos que correspon<strong>de</strong> a calcificações distróficas. O presente trabalho<br />

tem por objetivo relatar o caso <strong>de</strong> uma paciente <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, sexo feminino, leuco<strong>de</strong>rma<br />

compareceu ao Hospital da Face – Recife – PE, com história <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> volume em hemiface<br />

direita e obstrução nasal progressiva em narina ipsilateral relatando dificulda<strong>de</strong> respiratória por<br />

compressão da narina e diminuição do espaço aéreo direito, com, aproximadamente, 03 anos <strong>de</strong><br />

evolução.<br />

[1794]<br />

P080 - CORTICOTERAPIA INTRALESIONAL PARA LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS<br />

GIGANTES: RELATO DE CASO<br />

JOÃO EUDES TEIXEIRA PINHO FILHO 1 ; RAFAEL LIMA VERDE OSTERNE 2 ; LUIZA DE MARILAC<br />

DE ALENCAR PINHEIRO 1 ; RENATO LUIZ MAIA NOGUEIRA 1<br />

1.UFC, FORTALEZA, CE, BRASIL; 2.UNIFOR/ UFC, FORTALEZA, CE, BRASIL.<br />

e-mail:joaotexeirafilho@hotmail.com<br />

Palavras-chave: granuloma <strong>de</strong> células gigantes; corticosteroi<strong>de</strong>s; triancinolona<br />

Resumo:<br />

Lesão central <strong>de</strong> células gigantes (LCCG) é uma lesão benigna geralmente assintomática incomum<br />

dos maxilares, <strong>de</strong> etiologia incerta, que acomete, predominantemente, crianças e adultos jovens<br />

com menos <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. As lesões ocorrem com mais frequência na região anterior dos<br />

maxilares, sendo a mandíbula mais afetada que a maxila. O tratamento cirúrgico com curetagem é<br />

o tratamento <strong>de</strong> escolha, mas, nos últimos anos, métodos terapêuticos não cirúrgicos têm sido<br />

relatados, <strong>de</strong>ntre eles, a terapia intralesional <strong>de</strong> corticosteroi<strong>de</strong>s tem <strong>de</strong>monstrado bons resultados<br />

em LCCG. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico <strong>de</strong> LCCG tratado com<br />

sucesso através <strong>de</strong> terapia intralesional com corticosteroi<strong>de</strong>s. Paciente A.M.S., gênero masculino,<br />

14 anos, melano<strong>de</strong>rma, normossistêmico, apresentou-se ao serviço <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> <strong>Buco</strong>maxilo Facial<br />

do Hospital Memorial Batista com aumento <strong>de</strong> volume em maxila na região <strong>de</strong> canino e lateral<br />

superior do lado esquerdo, mucosa <strong>de</strong> recobrimento <strong>de</strong> coloração violácea e <strong>de</strong> consistência

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