Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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[1781]<br />
P076 - ASPECTOS CRANIOFACIAIS EM HIPERPLASIA HEMIFACIAL PROGRESSIVA:<br />
RELATO DE CASO<br />
LUZIA HERMÍNIA TEIXEIRA DE SOUSA; RODRIGO RODRIGUES RODRIGUES; ROBERTA<br />
BARROSO CAVALCANTE; FÁBIO WILDSON GURGEL COSTA<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, SOBRAL, CE, BRASIL.<br />
e-mail:luziaherminia@hotmail.com<br />
Palavras-chave: hiperplasia; patologia; cirurgia<br />
Resumo:<br />
Hiperplasia hemifacial progressiva é um distúrbio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento raro caracterizado por uma<br />
acentuada assimetria unilateral das estruturas envolvidas, com crescimento excessivo dos tecidos<br />
moles orofaciais, <strong>de</strong>ntes, ossos da face. O diagnóstico é realizado logo após o nascimento, e<br />
geralmente o paciente apresenta distúrbios <strong>de</strong> comportamento. Dessa forma, o objetivo do<br />
presente trabalho foi o <strong>de</strong> relatar o caso <strong>de</strong> uma paciente <strong>de</strong> 16 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, portadora <strong>de</strong><br />
distúrbio <strong>de</strong> comportamento, que procurou atendimento portando aumento <strong>de</strong> volume extra e<br />
intra-oral. Segundo sua mãe, tais características foram observadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento e<br />
aumentaram progressivamente com o <strong>de</strong>senvolvimento corpóreo. O exame intra-oral evi<strong>de</strong>nciou<br />
marcado aumento <strong>de</strong> volume em região posterior <strong>de</strong> maxila direita recoberto por mucosa <strong>de</strong><br />
aspecto normal. Exames por imagem evi<strong>de</strong>nciaram aumento <strong>de</strong> estruturas ósseas em lado direito<br />
da região crânio-maxilo-facial. Realizou-se biopsia incisional em região intra-oral afetada, a qual<br />
evi<strong>de</strong>nciou tecido ósseo normal, bem como gengival compatível com fibromatose. Diante dos<br />
achados clínico-imaginológicos e histopatológicos, formulou-se o diagnóstico <strong>de</strong> hiperplasia<br />
hemifacial progressiva. A paciente encontra-se em acompanhamento, sem apresentar sinais <strong>de</strong><br />
exacerbação do quadro clínico apresentado. Reforça-se, portanto, a importância <strong>de</strong> um exame<br />
clínico meticuloso e um diagnóstico correto por parte do cirurgião-<strong>de</strong>ntista.<br />
[1783]<br />
P077 - TRATAMENTO DE LEUCOPLASIA COM CRIOTERAPIA DE BAIXO CUSTO.<br />
TATIANE FONSECA FARO; OZAWA BRASIL JÚNIOR; PEDRO THALLES BERNARDO DE<br />
CARVALHO NOGUEIRA; EMANUEL DIAS DE OLIVEIRA E SILVA<br />
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, RECIFE, PE, BRASIL.<br />
e-mail:tatianefonsecafaro@gmail.com<br />
Palavras-chave: leucoplasia; tratamento; crioterapia<br />
Resumo:<br />
A crioterapia é uma modalida<strong>de</strong> terapêutica que consiste na aplicação <strong>de</strong> substâncias criogênicas<br />
em temperaturas extremamente baixas com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conseguir a <strong>de</strong>struição tecidual. A<br />
necrose dos tecidos é obtida através do resfriamento rápido, com temperatura <strong>de</strong> aproximadamente<br />
- 40º C, <strong>de</strong>scongelamento lento, ciclos repetidos <strong>de</strong> congelamento e manutenção dos tecidos em<br />
estado congelado por um período <strong>de</strong> 5 a 10 minutos. A baixa temperatura po<strong>de</strong> gerar necrose<br />
através da formação <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo no meio extracelular, aumentando a concentração <strong>de</strong><br />
eletrólitos, isto cria um ambiente hiperosmótico e resulta na osmose <strong>de</strong> água para fora das células,<br />
gerando um aumento da concentração <strong>de</strong> eletrólitos intracelular, com alteração <strong>de</strong> pH e<br />
<strong>de</strong>snaturação <strong>de</strong> proteínas. Após o <strong>de</strong>scongelamento, um novo resfriamento faz com que haja<br />
formação <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> gelo no meio intracelular. Com o <strong>de</strong>rretimento do gelo, o meio extracelular<br />
torna-se ligeiramente mais hipotônico, ocorre entrada <strong>de</strong> água para as células, seu volume aumenta<br />
e ocorre a ruptura da membrana celular. A crioterapia tem sido aplicada isoladamente ou em