Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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a tela de reconstrução previamente moldada, cortada e com as marcações dos parafusos, fixou-se os cotos, o enxerto e por fim a placa de reconstrução reforçando todo o sistema. Ao final da reabilitação mandibular, realizamos a reconstrução maxilar, com os remanescentes do enxerto ilíaco fixados com parafusos de 2,0 mm, aumentando sua espessura óssea e possibilitando a instalação futura de implantes osseointegrados. Após cinco anos o paciente foi operado novamente para a retirada da placa, da tela e dos parafusos de fixação criando espaço para a instalação de implantes osseointegrados. [1937] P047 - APROVEITAMENTO DE EXOSTOSES ÓSSEAS COMO ÁREA DOADORA DE ENXERTOS. SÉRIE DE CASOS SÂNIA WIGNA FERREIRA; CLAUDIO FERREIRA NÓIA; JOSÉ MARCELO VARGAS PINTO; MOACYR TADEU VICENTE RODRIGUES FACULDADE SÃO LUCAS, PORTO VELHO, RO, BRASIL. e-mail:gfalimentos@yahoo.com.br Palavras-chave: cirurgia; morbidade; enxerto ósseo Resumo: A remoção de enxerto ósseo é considerada um procedimento de alta morbidade devido à necessidade de acessar duas áreas cirúrgicas (doadora e receptora). Alguns pacientes apresentam exostoses ósseas como o tórus palatino e mandibular que podem ser aproveitados como área doadora desses enxertos. Como essas exostoses são crescimentos ósseos adicionais (variações da normalidade) e que por si só apresentam indicação de remoção, o seu aproveitamento torna-se interessante de modo a diminuir essa morbidade, além de evitar uma possível fragilização da mandíbula. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi apresentar 10 casos clínicos onde foi realizado o aproveitamento de exostoses ósseas para posterior reabilitação com implantes dentários. Os resultados mostraram que essas exostoses ósseas são áreas viáveis para realização de enxerto, possibilitando a instalação dos implantes 05 meses após a reconstrução, sendo relatado pelos pacientes uma satisfação adequada em relação ao tratamento realizado. Em conclusão, podemos afirmar que o aproveitamento dessas exostoses apresenta aceitação por parte dos pacientes, além de fornecer osso com propriedades ideais para a incorporação do enxerto. [1944] P048 - A AÇÃO PLEIOTRÓPICA DA SIMVASTATINA CARREADA POR ESPONJAS REABSORVIVEIS NA REGENARAÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS CRÍTICOS. EDUARDO DE VASCONCELOS EMIM; CINTIA DE MELO BRAGA; RENATA FERREIRA DE CARVALHO LEITÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL. e-mail:eduardo.emim@gmail.com Palavras-chave: simvastatina; regeneração tecidual guiada; calota craniana Resumo: As estatinas são drogas tipicamente utilizadas no tratamento de dislipidemia. A aplicação tópica dessa droga tem mostrado um efeito pleiotrópico na regeneração óssea, tendo ação sobre os fatores que estimulam a reparação desse tecido. Esse trabalho objetiva estudar e propor novas opções terapêuticas para a área da odontologia, buscando alternativas para a regeneração de defeitos ósseos gerados pelas mais diversas patologias, através do uso de esponjas de colágeno

eabsorvíveis. Para isso, foi produzido um defeito ósseo crítico na calota craniana de ratos machos wistar utilizando uma broca trefina com diâmetro de 8 mm. Os animais operados foram divididos em 5 grupos experimentais: Sham (que não receberam nenhuma esponja) ESP0 (receberam esponja sem impregnação de sinvastatina) ESP1, ESP2 e ESP3 (receberam esponjas impregnadas com sinvastatina nas respectivas concentrações de 0,37; 0,84 e 1,27). Um disco de esponja foi inserido dentro do defeito ósseo preechendo-o completamente. O tecido mole foi reposicionado para cobrir as membranas implantadas e suturado com fio reabsorvível. Os animais foram sacrificados após 45, 90 e 120 dias. A área do defeito cirúrgico e o tecido circunjacente foram removidos em bloco e fixados em formol tamponado a 10%, por 24 horas. Após a realização da tomografia computadorizada para avaliação da formação óssea, as calotas cranianas foram descalcificados com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) a 10%, para a confecção de lâminas histológicas. Observou-se intensidade do infiltrado inflamatório, biodegradação das membranas e neoformação óssea. As esponjas desempenharam papel crucial na regeneração do tecido ósseo, apresentando resultados estatisticamente significantes em relação ao grupo controle que não recebeu nenhum preenchimento no defeito ósseo. A sinvastatina atuou de forma adjuvante, onde o grupo ESP2 apresentou maior quantidade de osso neoformado. [1985] P049 - RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR COM UTILIZAÇÃO DE ENXERTO DE FÍBULA LIVRE APÓS RESSECÇÃO DE AMELOBLASTOMA: RELATO DE CASO ROMERO JACOB OLIVEIRA LIMA 1 ; FRANCISCO WAGNER VASCONCELOS FREIRE FILHO 2 ; SAULO ELLERY SANTOS 1 ; CASSIO BARROS PONTES 3 1.UFC, FORTALEZA, CE, BRASIL; 2.UNIFOR, FORTALEZA, CE, BRASIL; 3.ACO, FORTALEZA, CE, BRASIL. e-mail:merojacob@gmail.com Palavras-chave: reconstrução mandibular; enxerto osseo; fibula Resumo: A busca de novas técnicas cirúrgicas, pós-ressecção de tumor da mandíbula, tem sido uma constante,visando melhorar a qualidade de vida do paciente.Observa-se que no tratamento cirúrgico de tumores avançados de mandíbula determina, grandes sequelas funcionais e estéticas, sendo um desafio para reabilitação na Odontologia atual. Os ameloblastomas são tumores odontogênicos de natureza benigna, porém com potencial localmente agressivo, cujo tratamento varia desde uma simples enucleação e curetagem a procedimentos mais radicais como a ressecção em bloco e hemimandibulectomia. Alguns estudos pretendem demonstrar uma variante da técnica reconstrutiva tradicional,com a utilização de enxerto osteomiocutâneo livre de fíbula,na reconstrução da mandíbula pós-excerese de tumor. Essa técnica devolve ao paciente, além da parte funcional da mandíbula a estética relacionada a essa área.Este trabalho irá descrever o diagnóstico e a abordagem cirúrgica de um ameloblastoma mandibular associado a reconstrução secundária com enxerto livre de fíbula associado a oxigênio terapia hiperbárica e posterior reabilitação com prótese implanto-suportada. A opção pelo enxerto livre de fíbula se deve pela menor morbidade da área doadora e a escolha por essa técnica cirúrgica seria devido à extensão do enxerto, permitindo sua adaptação a uma variedade de defeitos na área facial.Paciente M.J.R.,30 anos de idade, leucoderma , havia sido tratada de um ameloblastoma,há 10 anos, quando a mesma procurou um serviço hospitalar. Houve recidiva e a paciente procurou o serviço de CTBMF de um outro hospital, queixando-se de deformidade facial. Após a ressecção do tumor, a hemimandibulectomia foi tratada com fixação interna rígida com uma placa de reconstrução de 2,4mm, posteriormente a paciente foi submetida à reconstrução secundária mandibular utilizando enxerto livre de fíbula associado a oxigênio terapia hiperbárica ,por fim observou-se uma boa recuperação tanto do sítio

eabsorvíveis. Para isso, foi produzido um <strong>de</strong>feito ósseo crítico na calota craniana <strong>de</strong> ratos machos<br />

wistar utilizando uma broca trefina com diâmetro <strong>de</strong> 8 mm. Os animais operados foram divididos<br />

em 5 grupos experimentais: Sham (que não receberam nenhuma esponja) ESP0 (receberam<br />

esponja sem impregnação <strong>de</strong> sinvastatina) ESP1, ESP2 e ESP3 (receberam esponjas impregnadas<br />

com sinvastatina nas respectivas concentrações <strong>de</strong> 0,37; 0,84 e 1,27). Um disco <strong>de</strong> esponja foi<br />

inserido <strong>de</strong>ntro do <strong>de</strong>feito ósseo preechendo-o completamente. O tecido mole foi reposicionado<br />

para cobrir as membranas implantadas e suturado com fio reabsorvível. Os animais foram<br />

sacrificados após 45, 90 e 120 dias. A área do <strong>de</strong>feito cirúrgico e o tecido circunjacente foram<br />

removidos em bloco e fixados em formol tamponado a 10%, por 24 horas. Após a realização da<br />

tomografia computadorizada para avaliação da formação óssea, as calotas cranianas foram<br />

<strong>de</strong>scalcificados com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) a 10%, para a confecção <strong>de</strong> lâminas<br />

histológicas. Observou-se intensida<strong>de</strong> do infiltrado inflamatório, bio<strong>de</strong>gradação das membranas e<br />

neoformação óssea. As esponjas <strong>de</strong>sempenharam papel crucial na regeneração do tecido ósseo,<br />

apresentando resultados estatisticamente significantes em relação ao grupo controle que não<br />

recebeu nenhum preenchimento no <strong>de</strong>feito ósseo. A sinvastatina atuou <strong>de</strong> forma adjuvante, on<strong>de</strong> o<br />

grupo ESP2 apresentou maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> osso neoformado.<br />

[1985]<br />

P049 - RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR COM UTILIZAÇÃO DE ENXERTO DE FÍBULA<br />

LIVRE APÓS RESSECÇÃO DE AMELOBLASTOMA: RELATO DE CASO<br />

ROMERO JACOB OLIVEIRA LIMA 1 ; FRANCISCO WAGNER VASCONCELOS FREIRE FILHO 2 ;<br />

SAULO ELLERY SANTOS 1 ; CASSIO BARROS PONTES 3<br />

1.UFC, FORTALEZA, CE, BRASIL; 2.UNIFOR, FORTALEZA, CE, BRASIL; 3.ACO, FORTALEZA, CE, BRASIL.<br />

e-mail:merojacob@gmail.com<br />

Palavras-chave: reconstrução mandibular; enxerto osseo; fibula<br />

Resumo:<br />

A busca <strong>de</strong> novas técnicas cirúrgicas, pós-ressecção <strong>de</strong> tumor da mandíbula, tem sido uma<br />

constante,visando melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do paciente.Observa-se que no tratamento<br />

cirúrgico <strong>de</strong> tumores avançados <strong>de</strong> mandíbula <strong>de</strong>termina, gran<strong>de</strong>s sequelas funcionais e estéticas,<br />

sendo um <strong>de</strong>safio para reabilitação na Odontologia atual. Os ameloblastomas são tumores<br />

odontogênicos <strong>de</strong> natureza benigna, porém com potencial localmente agressivo, cujo tratamento<br />

varia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> uma simples enucleação e curetagem a procedimentos mais radicais como a ressecção<br />

em bloco e hemimandibulectomia. Alguns estudos preten<strong>de</strong>m <strong>de</strong>monstrar uma variante da técnica<br />

reconstrutiva tradicional,com a utilização <strong>de</strong> enxerto osteomiocutâneo livre <strong>de</strong> fíbula,na<br />

reconstrução da mandíbula pós-excerese <strong>de</strong> tumor. Essa técnica <strong>de</strong>volve ao paciente, além da parte<br />

funcional da mandíbula a estética relacionada a essa área.Este trabalho irá <strong>de</strong>screver o diagnóstico<br />

e a abordagem cirúrgica <strong>de</strong> um ameloblastoma mandibular associado a reconstrução secundária<br />

com enxerto livre <strong>de</strong> fíbula associado a oxigênio terapia hiperbárica e posterior reabilitação com<br />

prótese implanto-suportada. A opção pelo enxerto livre <strong>de</strong> fíbula se <strong>de</strong>ve pela menor morbida<strong>de</strong> da<br />

área doadora e a escolha por essa técnica cirúrgica seria <strong>de</strong>vido à extensão do enxerto, permitindo<br />

sua adaptação a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos na área facial.Paciente M.J.R.,30 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />

leuco<strong>de</strong>rma , havia sido tratada <strong>de</strong> um ameloblastoma,há 10 anos, quando a mesma procurou um<br />

serviço hospitalar. Houve recidiva e a paciente procurou o serviço <strong>de</strong> CTBMF <strong>de</strong> um outro<br />

hospital, queixando-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> facial. Após a ressecção do tumor, a hemimandibulectomia<br />

foi tratada com fixação interna rígida com uma placa <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> 2,4mm, posteriormente a<br />

paciente foi submetida à reconstrução secundária mandibular utilizando enxerto livre <strong>de</strong> fíbula<br />

associado a oxigênio terapia hiperbárica ,por fim observou-se uma boa recuperação tanto do sítio

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