Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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trabalho é relatar o caso do paciente J.P.L.S., sexo masculino, 25 anos, leuco<strong>de</strong>rma, vítima <strong>de</strong><br />
agressão por PAF em face há sete meses, que tinha como queixa principal: “dor no lado direito do<br />
rosto”. Ao exame clínico intra-oral apresentava raízes residuais posteriores e má higiene oral, sem<br />
associação aparente com a queixa principal do paciente. Aos exames <strong>de</strong> imagem, observou-se a<br />
presença <strong>de</strong> corpo estranho radiopaco, sugestivo <strong>de</strong> projétil <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo alojado no interior do<br />
seio maxilar. O paciente foi submetido a tratamento cirúrgico sob anestesia local com a utilização<br />
do acesso <strong>de</strong> Caldwell-Luc, osteotomia da pare<strong>de</strong> lateral do seio maxilar e remoção do projétil,<br />
seguida <strong>de</strong> irrigação e síntese <strong>de</strong> tecidos moles. Após seis meses <strong>de</strong> acompanhamento, observa-se<br />
uma completa cicatrização da região tratada e ausência <strong>de</strong> queixas gerais. A técnica cirúrgica <strong>de</strong><br />
Caldwell-Luc permite uma abordagem segura ao seio maxilar quando indicada para remoção <strong>de</strong><br />
corpos estranhos.<br />
[1997]<br />
P040 - FASCEÍTE NECROTIZANTE DE ORIGEM ODONTOGÊNICA - RELATO DE CASO<br />
CLÍNICO<br />
LEANDRA PINTO DE LIMA 1 ; LUARA MANUELA NEVES SILVA 1 ; VINÍCIUS GABRIEL BARROS<br />
FLORENTINO 2 ; MANOEL DE JESUS RODRIGUES MELLO 2<br />
1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FORTALEZA, CE, BRASIL; 2.INSTITUTO DR JOSÉ FROTA, FORTALEZA, CE, BRASIL.<br />
e-mail:landapinto@hotmail.com<br />
Palavras-chave: necrose; fáscia; infecção<br />
Resumo:<br />
A Fasceíte Necrotizante (FN) é um processo infeccioso incomum e potencialmente fatal, <strong>de</strong><br />
origem polimicrobiana, que se caracteriza por necrose e formação gasosa no tecido subcutâneo e<br />
fascial subjacente. A maioria dos casos <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> complicações <strong>de</strong> infecções ou <strong>de</strong> tratamentos<br />
<strong>de</strong>ntários envolvendo abscessos odontogênicos e doença periodontal crônica. O tratamento<br />
a<strong>de</strong>quado da FN <strong>de</strong>ve contemplar o diagnóstico precoce, o <strong>de</strong>bridamento cirúrgico do tecido<br />
necrótico, a antibioticoterapia <strong>de</strong> amplo espectro e a reposição hidroeletrolítica do paciente. O<br />
objetivo do presente trabalho foi relatar um caso <strong>de</strong> abordagem cirúrgica precoce no tratamento <strong>de</strong><br />
FN <strong>de</strong> origem odontogênica. Paciente M.E.R.M., sexo feminino, 14 anos, melano<strong>de</strong>rma,<br />
normossistêmica, encaminhada ao Serviço <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e <strong>Traumatologia</strong> <strong>Buco</strong>maxilofaciais<br />
acusando história pregressa <strong>de</strong> infecção odontogênica não tratada. Paciente referia limitação <strong>de</strong><br />
abertura bucal, disfagia e dislalia. Ao exame clínico <strong>de</strong> inspeção, apresentou aumento <strong>de</strong> volume<br />
em região submandibular esquerda, endurecida e dolorosa à palpação, com área <strong>de</strong> necrose<br />
tecidual supurativa associada e tempo <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong> 8 dias. Ao exame intra-bucal, evi<strong>de</strong>nciou-se<br />
presença <strong>de</strong> extensa lesão cariosa acometendo o elemento <strong>de</strong>ntal 36. O exame tomográfico revelou<br />
área hipo<strong>de</strong>nsa em região submandibular esquerda, envolvendo corpo e ângulo mandibular,<br />
associada à enfisema subcutâneo. O tratamento preconizado consistiu no <strong>de</strong>bridamento cirúrgico<br />
da ferida necrótica, adicionado <strong>de</strong> antibioticoterapia endovenosa <strong>de</strong> amplo espectro. No<br />
acompanhamento pós-operatório <strong>de</strong> 15 dias, observou-se remissão do quadro infeccioso, formação<br />
<strong>de</strong> tecido <strong>de</strong> granulação, cicatrização satisfatória da ferida cirúrgica e reestabelecimento da<br />
abertura bucal.O acompanhamento ambulatorial <strong>de</strong> aproximadamente 2 meses mostrou bom<br />
estado <strong>de</strong> cicatrização epitelial e ausência <strong>de</strong> alterações funcional ou estética, corroborando a<br />
eficácia da intervenção precoce do caso.