Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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Resumo:<br />
O tratamento ortodôntico-cirúrgico dos <strong>de</strong>ntes impactados representa uma abordagem<br />
conservadora que objetiva posicionar o <strong>de</strong>nte até a linha <strong>de</strong> oclusão. Várias abordagens cirúrgicas<br />
têm sido propostas para trazer os <strong>de</strong>ntes impactados até sua posição normal no arco <strong>de</strong>ntal.<br />
Atualmente, o estímulo da erupção do <strong>de</strong>nte por meio <strong>de</strong> uma exposição cirúrgica e posterior<br />
assistência ortodôntica é uma das opções mais prevalentes <strong>de</strong> tratamento para os <strong>de</strong>ntes<br />
impactados, tais como incisivos e caninos. Os princípios gerais para o sucesso do tracionamento<br />
dos <strong>de</strong>ntes impactados são baseados no estabelecimento da localização radiográfica, criação <strong>de</strong><br />
espaço necessário no arco <strong>de</strong>ntal, liberação cirúrgica do <strong>de</strong>nte com a fixação do dispositivo <strong>de</strong><br />
tração e a instalação <strong>de</strong> forças ortodônticas para movimentação do <strong>de</strong>nte até sua oclusão final.<br />
Diversos métodos <strong>de</strong> fixação do <strong>de</strong>nte incluso para tracionamento têm sido <strong>de</strong>scritos na literatura<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> laçamento do <strong>de</strong>nte, perfuração da coroa até colagem <strong>de</strong> brackets, botões ou telas associados<br />
a fios ou correntes ortodônticas para que se possa realizar a movimentação <strong>de</strong>ntária. Neste<br />
contexto, o objetivo do presente trabalho é propor um método simples e efetivo <strong>de</strong> colagem <strong>de</strong><br />
dispositivo <strong>de</strong> tração mediante o uso apenas do fio <strong>de</strong> amarrilho 0.30 e resina composta para o<br />
tracionamento do <strong>de</strong>nte incluso.<br />
[1891]<br />
P031 - AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA DIFUSÃO VESTÍBULO-PALATAL DO<br />
CLORIDRATO DE ARTICAÍNA 4% EM EXODONTIAS DE TERCEIROS MOLARES<br />
SUPERIORES COM PERICORONARITE CRÔNICA – ESTUDO PILOTO.<br />
FÁBIO WILDSON GURGEL COSTA 1 ; RAMON SOARES DA COSTA 2 ; EDUARDO DIAS RIBEIRO 3 ;<br />
JOSÉ LACET LIMA JÚNIOR 2<br />
1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS DE SOBRAL, SOBRAL, CE, BRASIL; 2.HOSPITAL ESTADUAL DE EMERGÊNCIA<br />
E TRAUMA SENADOR HUMBERTO LUCENA, JOÃO PESSOA, PB, BRASIL; 3.UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, JOÃO<br />
PESSOA, PB, BRASIL.<br />
e-mail:fwildson@yahoo.com.br<br />
Palavras-chave: articaína; anestesia local; pericoronarite<br />
Resumo:<br />
Estudos têm sugerido que a articaína apresenta a<strong>de</strong>quada difusão através dos tecidos moles e<br />
duros, eliminando a necessida<strong>de</strong> da anestesia palatina em exodontia <strong>de</strong> terceiros molares.<br />
Entretanto, o efeito anestésico po<strong>de</strong> ser reduzido ou neutralizado <strong>de</strong>vido ao pH da inflamação que<br />
afeta a difusão tecidual, tornando a droga menos efetiva. Nesse contexto, pericoronarite representa<br />
a patologia inflamatória mais frequentemente relacionada a terceiros molares. Dessa forma, o<br />
objetivo do presente trabalho foi o <strong>de</strong> avaliar o uso do cloridrato <strong>de</strong> articaína 4% com epinefrina<br />
(adrenalina) 1:100.000 ou 1:200.000 para remoção <strong>de</strong> terceiros molares superiores impactados<br />
com pericoronarite conduzida unicamente por anestesia vestibular sem injeção da solução<br />
anestésica na região palatina. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico prospectivo, controlado,<br />
duplo cego, com 30 pacientes entre 15 e 46 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que apresentavam indicação <strong>de</strong> extração<br />
<strong>de</strong> terceiros molares superiores parcialmente impactados com pericoronarite. A amostra foi<br />
dividida em dois grupos: Grupo 1 (15 pacientes), que recebeu cloridrato <strong>de</strong> articaína 4% com<br />
epinefrina 1:100.000; Grupo 2 (15 pacientes) que recebeu cloridrato <strong>de</strong> articaína 4% com<br />
epinefrina 1:200.000. Foi observado que nenhum dos pacientes no grupo 1 reportaram dor, o que<br />
indicou que essa formulação apresentou 100% <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong>. No grupo 2, três pacientes<br />
<strong>de</strong>screveram dor, portanto indicando uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção palatina suplementar,<br />
caracterizando 80% <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong>. Baseado nos resultados, foi encontrado que o uso <strong>de</strong> cloridrato<br />
<strong>de</strong> articaína 4% com epinefrina 1:100.000 mostrou-se mais efetivo para a remoção <strong>de</strong> terceiros<br />
molares superiores associados a pericoronarite do que cloridrato <strong>de</strong> articaína 4% com epinefrina