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Anais Poster - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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Resumo:<br />

Os acadêmicos e profissionais iniciantes em cirurgia buco-maxilofacial po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>parar-se com<br />

dificulda<strong>de</strong>s em intervenções cirúrgicas <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> um exercício prático prévio. Os<br />

procedimentos básicos po<strong>de</strong>m ser melhor ensinados em um ambiente que permita ao professor<br />

discutir e criticar livremente o uso <strong>de</strong> instrumentais e técnicas. O laboratório favorece a discussão<br />

entre professor e aluno sem restrições, uma vez que o paciente não se encontra presente. A<br />

utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los para o ensino da cirurgia odontológica po<strong>de</strong> melhorar as técnicas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstração para grupos <strong>de</strong> estudantes em formação ou profissionais <strong>de</strong> pós-graduação, posto<br />

que <strong>de</strong>monstrações em pacientes nem sempre são o meio i<strong>de</strong>al para introduzir os estudantes aos<br />

procedimentos <strong>de</strong> cirurgia bucal <strong>de</strong>vido à dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualização. O uso <strong>de</strong> biomo<strong>de</strong>los<br />

anatômicos permite uma completa liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> diálogo e <strong>de</strong>monstração pelo professor e po<strong>de</strong> ser<br />

praticado imediatamente pelo estudante, contribuindo para sua capacitação prática. Para tanto, a<br />

obtenção <strong>de</strong> um manequim, que possa ser facilmente confeccionado, compatível com a realida<strong>de</strong> e<br />

utilizado inúmeras vezes nessa prática, po<strong>de</strong> atingir os objetivos já mencionados. Os mo<strong>de</strong>los<br />

sintéticos da anatomia humana são réplicas fiéis, que reproduzem com qualida<strong>de</strong> a anatomia<br />

externa e interna dos ossos e simulam situações clínicas, potencializando assim o processo <strong>de</strong><br />

ensino-aprendizado em procedimentos práticos, como: planejamento e confecção <strong>de</strong> retalhos<br />

cirúrgicos, técnicas <strong>de</strong> sutura, osteotomias e ostectomias, exodontia <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes inclusos, cirurgia<br />

reabilitadora <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> seio maxilar, <strong>de</strong>ntre outros procedimentos. Este trabalho tem por<br />

objetivo apresentar um mo<strong>de</strong>lo maxilo-mandibular in vitro <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração da prática <strong>de</strong> cirurgia<br />

e traumatologia buco-maxilofacial mediante o uso <strong>de</strong> réplicas humanas, simulando diversos<br />

procedimentos cirúrgicos como instrumento do processo ensino-aprendizagem em odontologia.<br />

[1798]<br />

P025 - TERCEIRO MOLAR SUPERIOR DESLOCADO ACIDENTALMENTE PARA A FOSSA<br />

INFRATEMPORAL: RELATO DE CASO CLÍNICO<br />

EALBER CARVALHO MACEDO LUNA 1 ; EDUARDO SANCHES GONÇALES 2 ; ALEXANDRE SIMOES<br />

NOGUEIRA 1<br />

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, SOBRAL, CE, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BAURU, SP, BRASIL.<br />

e-mail:ealbercarvalho@yahoo.com.br<br />

Palavras-chave: terceiros molares; fossa infratemporal; <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ntário<br />

Resumo:<br />

O <strong>de</strong>slocamento aci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> terceiros molares superiores para a fossa infratemporal é uma<br />

complicação operatória não usual. Via <strong>de</strong> regra opta-se pela remoção cirúrgica do <strong>de</strong>nte <strong>de</strong>slocado<br />

como forma <strong>de</strong> se evitar transtornos dolorosos, infecciosos e limitações funcionais, especialmente<br />

o comprometimento dos movimentos mandibulares. O objetivo do presente trabalho é o <strong>de</strong> relatar<br />

o caso <strong>de</strong> uma paciente do sexo feminino, 20 anos, que foi levada ao serviço <strong>de</strong> cirurgia bucomaxilofacial<br />

por sua cirurgiã-<strong>de</strong>ntista que havia tentado remover os terceiros molares superiores<br />

cinco dias atrás. A profissional informou que durante a exodontia do 28 o mesmo “sumiu”. A<br />

paciente estava medicada com analgésico e antibiótico, apresentava-se assintomática e com<br />

discreta limitação <strong>de</strong> abertura bucal. A radiografia panorâmica prévia à cirurgia mostrava a<br />

presença dos <strong>de</strong>ntes 18 e 28 não irrompidos. Ao exame físico extra-oral não se observou qualquer<br />

alteração digna <strong>de</strong> nota e ao exame intra-oral havia características compatíveis com o período pósoperatório<br />

<strong>de</strong> uma exodontia <strong>de</strong> terceiro molar não irrompido, sem a presença <strong>de</strong> comunicação<br />

buco-sinusal ou dilacerações em tecidos moles. Reformatação coronal e axial da tomografia<br />

computadorizada mostrou a presença do <strong>de</strong>nte 28 na região da fossa infra-temporal esquerda. O<br />

seio maxilar esquerdo mostrava-se sem evidência <strong>de</strong> alterações inflamatórias/infecciosas em seu

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