Anais / Abstracs - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...
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) Polietileno Poroso (medpor)<br />
3. Quais os exames imaginológicos usados para o diagnóstico e planejamento cirúrgico e controle pósoperatório?<br />
Os exames imaginológicos utilizados para o diagnóstico, planejamento cirúrgico e controle pós-operatório<br />
são:<br />
a) Incidência <strong>de</strong> Waters<br />
b) Incidência <strong>de</strong> Hirtz (p/ arco zigomático)<br />
c) P.A. <strong>de</strong> Face<br />
d) Lateral p/ osso nasal (quando há fratura nasal associada)<br />
e) Tomografia Computadorizada cortes axial e coronal<br />
f) Tomografia computadorizada com reconstrução em 3 dimensões<br />
4. Qual o parâmetro usado para <strong>de</strong>terminar o volume <strong>de</strong> material a ser enxertado para a correção <strong>de</strong> enoftalmia?<br />
A enoftalmia é o resultado do aumento do volume da órbita <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> trauma. Também po<strong>de</strong> ocorrer por<br />
alterações no corpo adiposo da órbita e <strong>de</strong> mudanças no globo ocular. Em geral, o tratamento para a enoftalmia<br />
é a reconstrução das pare<strong>de</strong>s orbitais atingidas, através <strong>de</strong> enxertos autógenos ou <strong>de</strong> implantes. A quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> enxerto necessário para atingir este objetivo ainda é feita <strong>de</strong> forma empírica, sendo os resultados da<br />
cirurgia não predictíveis. CHAN et al. em 2000, propôs um método para <strong>de</strong>terminar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enxerto a<br />
ser utilizada nos casos <strong>de</strong> enoftalmia. Selecionou para o estudo 20 pacientes que apresentavam enoftalmia<br />
<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> fratura do complexo zigomático-orbitário unilateral. Através <strong>de</strong> um estudo tomográfico, <strong>de</strong>terminou<br />
o volume da órbita íntegra e da órbita alterada, realizando então o procedimento cirúrgico <strong>de</strong> tal forma que o<br />
volume <strong>de</strong> enxerto utilizado fosse suficiente para proporcionar dimensões similares das órbitas. Verificou que<br />
51% dos casos houve correção da enoftalmia, índices abaixo dos que são encontrados quando os enxertos são<br />
colocados <strong>de</strong> forma empírica. Outro parâmetro que se <strong>de</strong>ve levar em conta é o tipo <strong>de</strong> material utilizado, se<br />
enxerto autógeno ou implantes. As vantagens do enxerto autógeno são a resistência à infecção, rapidamente<br />
incorporados ao leito receptor e serem constituídos do mesmo tecido nativo. No entanto, algum índice <strong>de</strong><br />
reabsorção po<strong>de</strong> ocorrer, fazendo com que haja um aumento <strong>de</strong> volume orbitário e por conseqüência, recidiva<br />
da enoftalmia. Com isto, po<strong>de</strong>-se concluir que ainda não há um parâmetro <strong>de</strong>finido para <strong>de</strong>terminar a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> material a ser empregado nestes casos, sendo ainda a forma empírica, com as suas limitações,<br />
a mais utilizada.<br />
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<strong>Revista</strong> <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e <strong>Traumatologia</strong> <strong>Buco</strong>-<strong>Maxilo</strong>-Facial<br />
v.4, suplemento 1, p. 01 - 58, jul/set - 2004