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Anais / Abstracs - Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo ...

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distância inter-cantal acima dos 40mm confirma o telecanto traumático.<br />

Serão enfatizados neste trabalho aspectos clínicos fundamentais do diagnóstico clínico e radiográfico relacionado<br />

ao telecanto traumático, haja vista que a ocorrência <strong>de</strong>ste, indica obrigatoriamente a redução cirúrgica e<br />

fixação óssea a<strong>de</strong>quada das fraturas NOE. Uma vez que a ocorrência do telecanto traumático está diretamente<br />

relacionada com estas fraturas, as opções <strong>de</strong> tratamento se confun<strong>de</strong>m com o tratamento das fraturas NOE<br />

e variam <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong>stas. Abordaremos estas variações, discutindo a indicação para cada uma<br />

das situações, com base na literatura mais recente, sistematizando em evidências o tratamento <strong>de</strong>stas lesões.<br />

O momento cirúrgico e a problemática das seqüelas em casos não-tratados ou <strong>de</strong> revisão cirúrgica também<br />

será levantada. A cantoplastia também será discutida como um tratamento complementar, sobretudo nos<br />

casos <strong>de</strong> ferimentos associados. Baseado em tudo que temos pesquisado na literatura e na nossa experiência<br />

clínica, concluímos que o telecanto traumático é uma alteração traumática <strong>de</strong>safiadora que <strong>de</strong>manda absoluta<br />

atenção e empenho por parte cirurgião buco-maxilo-facial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fase propedêutica até a terapêutica.<br />

CONF 3<br />

RECONSTRUÇÃO ORBITÁRIA<br />

Luis Raimundo Rabelo<br />

A órbita está envolvida em mais <strong>de</strong> 40% dos traumatismos faciais, po<strong>de</strong>ndo se apresentar como trauma<br />

isolado, ou mesmo associado às fraturas naso-órbito-etmoidal e zigomático-orbitárias. Seu tratamento requer<br />

muitas vezes abordagem cirúrgica por meio <strong>de</strong> acessos periorbitários e coronal, assim como <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong><br />

enxertos ósseos e materiais aloplásticos. O emprego a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> fixação interna rígida no tratamento das<br />

fraturas orbitárias é recomendável sempre que possível e tem <strong>de</strong>monstrado promover uma maior estabilida<strong>de</strong><br />

tridimensional, melhorando o resultado estético-funcional. Nesta conferência abordaremos as principais etapas<br />

das reconstruções orbitárias, assim como discutiremos os principais materiais e enxertos utilizados para o<br />

mesmo, <strong>de</strong> acordo com a literatura atual.<br />

CONF 4<br />

TRATAMENTO DAS FRATURAS DO FRONTAL E TETO ORBITÁRIO<br />

Talvane Sobreira<br />

Este trabalho tem por objetivo discutir o diagnóstico, tratamento e formas <strong>de</strong> acesso às fraturas do frontal,<br />

bem como discutir as técnicas e utilização <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> fixação das fraturas envolvendo o osso frontal. As<br />

fraturas envolvendo o frontal e teto orbitário são <strong>de</strong> etiologia variada e incluem, além <strong>de</strong> outras, a agressão<br />

física, os aci<strong>de</strong>ntes automobilísticos e motociclísticos, po<strong>de</strong>ndo ter comprometimento neurológico ou não e,<br />

em alguns casos, produzindo <strong>de</strong>slocamento do globo ocular com conseqüente diplopia ou limitação dos<br />

movimentos oculares, hipertelurismo traumático e rinorréia cérebro espinhal. Ao exame clínico é comum a<br />

presença <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma na região frontal, equimose periorbitária supra-orbital e subconjuntival bilateral ou unilateral.<br />

O exame mais indicado para o diagnóstico <strong>de</strong>stas fraturas é a tomografia computadorizada, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

acompanhada <strong>de</strong> reconstrução 3D. O acesso cirúrgico coronal é o mais utilizado na maioria dos casos, on<strong>de</strong><br />

uma exposição ampla permite uma melhor visualização dos fragmentos ósseos fraturados, e conseqüente<br />

melhor manipulação do segmento envolvido.<br />

48<br />

<strong>Revista</strong> <strong>de</strong> <strong>Cirurgia</strong> e <strong>Traumatologia</strong> <strong>Buco</strong>-<strong>Maxilo</strong>-Facial<br />

v.4, suplemento 1, p. 01 - 58, jul/set - 2004

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