ESTUDO DA INFLUÃNCIA DE PSICROTRÃFICOS AERÃBIOS E DE ...
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A análise da relação entre os dias de armazenamento a que foram sujeitas as<br />
amostras e o crescimento apresentado pelas duas estirpes (Anexo 33), permite<br />
verificar que em todas as amostras armazenadas durante 5 dias, ocorreu crescimento.<br />
Estes resultados poderão indicar que o armazenamento, por um período igual ou<br />
superior a 5 dias, permite o crescimento de L. monocytogenes, aquando da sua<br />
presença nestes alimentos. No entanto, apenas duas amostras foram armazenadas<br />
durante este número de dias e este foi o tempo máximo de armazenamento<br />
experimentado neste estudo, portanto, seria necessária uma maior amostragem para<br />
poder tirar conclusões mais precisas.<br />
O crescimento das duas estirpes de L. monocytogenes na mesma amostra de salada<br />
parece não estar muito relacionado. A Figura 20 apresenta-nos um R 2 de 0,2273, este<br />
valor prova que apenas 22,7 % do crescimento apresentado por uma estirpe é<br />
indicador do crescimento da outra estirpe na mesma salada. Assim, o maior ou menor<br />
crescimento de uma das estirpes numa das amostras de salada, não indica que nessa<br />
mesma amostra o crescimento da outra estirpe seja semelhante. No entanto, em 22,7<br />
% dos casos um maior crescimento de uma das estirpes indica também um maior<br />
crescimento da outra estirpe na mesma amostra. A pequena correlação apresentada é<br />
positiva, facto que é indicado pelo declive positivo da linha de tendência associada aos<br />
resultados.<br />
Através da realização dos gráficos apresentados nas Figuras 21 a 24, pretendeu-se<br />
avaliar de que modo a carga microbiana presente nas amostras, isto é, a carga de<br />
psicrotróficos e Enterobacteriaceae, teria influência no crescimento de L.<br />
monocytogenes. Assim, correlacionando-se as quatro variáveis entre si (contagem de<br />
psicrotróficos, contagem de Enterobacteriaceae, crescimento de L. monocytogenes<br />
estirpe 1/2a, crescimento de<br />
L. monocytogenes estirpe 4b), obtiveram-se os seguintes valores de R 2 : 0,0322<br />
(Psicrotróficos – L. monocytogenes 1/2a), 0,1135 (Psicrotróficos – L. monocytogenes<br />
4b), 0,0094 (Enterobacteriaceae - L. monocytogenes 1/2a e 0,1053<br />
(Enterobacteriaceae -<br />
L. monocytogenes 4b). Todos estes valores são muito próximos de 0, o que indica<br />
uma correlação quase nula entre a carga microbiana presente nas saladas e o<br />
consequente crescimento de L. monocytogenes nas mesmas. No entanto, é<br />
importante salientar que embora em pequena escala, o crescimento da estirpe 4b<br />
parece ser mais influenciado pela carga microbiana presente na mesma do que o da<br />
estirpe 1/2a, pois os valores de R 2 são ligeiramente mais altos. Em qualquer uma<br />
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