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As tecnologias associadas às energias renováveis

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Energias Renováveis<br />

Tecnologias <strong>As</strong>sociadas às Energias Renováveis –<br />

para a atenuação das alterações climáticas<br />

Alterações climáticas: o desafio do século XXI<br />

O aquecimento global causado pelas emissões de gases do<br />

efeito estufa produzidas pelo homem é uma das maiores<br />

ameaças para a civilização humana no século XXI. Tendo já<br />

começado a afetar as vidas das pessoas em todo o mundo,<br />

suas consequências continuarão a se intensificar.<br />

Os aspectos econômicos das<br />

alterações climáticas<br />

Em 2006, o governo britânico publicou um relatório abrangente<br />

sobre os aspectos econômicos das alterações climáticas.<br />

Este salienta claramente que as alterações climáticas<br />

terão um impacto muito importante sobre o crescimento<br />

Os fatos<br />

A tendência de aumento na temperatura média global em<br />

longo prazo tem crescido desde o final dos anos 70. Desde<br />

as primeiras medições de temperatura realizadas no século<br />

XIX, a década compreendida entre 2001 e 2010 foi a mais<br />

quente registrada até agora.<br />

e o desenvolvimento de todos os países. Usando os resultados<br />

dos modelos econômicos oficiais, o relatório estima que<br />

se não forem tomadas medidas drásticas agora, os custos e<br />

os riscos globais das alterações climáticas serão equivalentes<br />

à perda de, pelo menos, algo entre 5% e 20% do PIB global a<br />

cada ano. De acordo com o relatório, os custos para estabilizar<br />

o nosso clima são significativos, mas os benefícios de uma<br />

reação rápida terão maior impacto que os custos econômicos<br />

Anomalia na temperatura média global anual<br />

(tomando como referência o período 1961–1990)<br />

de 1850 a 2010<br />

Anomalía (°C) respecto del periodo 1961–1990<br />

0.6<br />

0.4<br />

0.2<br />

0<br />

- 0.2<br />

-0.4<br />

- 0.6<br />

- 0.8<br />

1850 1900 1950 2000 Year<br />

Fonte: Met Office Hadley Centre, UK<br />

Met Office Hadley Centre and Climatic Research Unit<br />

NOAA National Climatic Data Center<br />

NASA Goddard Institute for Space Studies<br />

de não se tomar qualquer tipo de ação. O relatório aponta a<br />

necessidade de que todos os países tomem medidas em relação<br />

às mudanças climáticas e que, para isso, não devem limitar<br />

as aspirações de crescimento dos países ricos ou pobres.<br />

Os meios para atenuar as mudanças climáticas levarão cada<br />

vez mais a oportunidades de negócio, especialmente nos<br />

mercados das <strong>tecnologias</strong> de energia hipocarbônica, assim<br />

como outros serviços e produtos de baixa emissão de carbono.<br />

Com volumes projetados de centenas de bilhões de dólares<br />

todos os anos, estes mercados gerarão também um número<br />

significativo de empregos sustentáveis no setor.<br />

O Protocolo de Quioto<br />

Com o Protocolo de Quioto – o instrumento mais valioso<br />

para as políticas climáticas internacionais nos dias de<br />

hoje – os países industrializados se comprometeram a reduzir<br />

as emissões entre os anos de 2008 e 2012. (o chamado<br />

O aumento na concentração dos gases do efeito estufa na<br />

atmosfera devido às atividades humanas foi, provavelmente,<br />

a causa do aquecimento registrado no século XX. A queima<br />

de combustíveis fósseis e o desflorestamento em grande escala<br />

liberam dióxido de carbono (CO ) na atmosfera. <strong>As</strong> indústrias<br />

agrícola e pecuária também contribuem com a libe-<br />

2<br />

ração de gases como o metano (CH ) e o óxido nitroso (gás<br />

4<br />

hilariante, N O). O dióxido de carbono, o metano e o óxido<br />

2<br />

nitroso permitem que a radiação solar atravesse a atmosfera<br />

praticamente sem impedimento, mas retém a radiação de<br />

onda longa emitida pela superfície da Terra. O acúmulo destes<br />

gases na atmosfera dá lugar ao efeito estufa e a resulta na<br />

“primeiro período de compromisso”). Atualmente, 193 signatários<br />

(192 países e uma organização de integração econômica<br />

regional, a União Europeia) ratificaram este Protocolo.<br />

Na conferência sobre as mudanças climáticas, realizada<br />

em Doha, as partes envolvidas deram um passo fundamental<br />

para o contra-ataque global às alterações climáticas. Os<br />

países adotaram com sucesso o novo período de compromisso<br />

com o Protocolo de Quioto, negociando uma agenda para<br />

a implantação de um acordo universal sobre as alterações climáticas<br />

até 2015. Além disso, foi ratificado o anexo sobre<br />

novas instituições e o acordo de como integrar em grande<br />

escala o ambiente financeiro e o tecnológico em países em<br />

desenvolvimento.<br />

tendência de aumento das temperaturas na troposfera. De<br />

acordo com o 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental<br />

sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de 2007, a<br />

concentração atmosférica de dióxido de carbono em 2005 foi<br />

muito superior à escala natural dos últimos 650.000 anos,<br />

principalmente devido à utilização de combustíveis fósseis.<br />

Este fato pode ser comprovado se olharmos para os aumentos<br />

nas temperaturas médias do ar e dos oceanos, as alterações<br />

generalizadas nas quantidades de precipitação, na salinidade<br />

dos oceanos, nos padrões do vento e ao se observar<br />

manifestações climáticas extremas, como enchentes, precipitação<br />

elevada, ondas de calor e a intensidade dos ciclones<br />

tropicais.<br />

Uso das <strong>tecnologias</strong> em energia renováve<br />

como parte integrante da estratégia de redução<br />

das emissões<br />

Com o uso das <strong>energias</strong> renováveis, dispomos de fontes de<br />

energia que não produzem poluentes e que estão sendo constantemente<br />

renovadas de maneira natural pelo meio ambiente,<br />

estando disponíveis por um período de tempo indefinido<br />

durante toda a duração da vida humana. <strong>As</strong> <strong>tecnologias</strong><br />

<strong>associadas</strong> às <strong>energias</strong> renováveis podem reduzir as grandes<br />

emissões de CO do setor elétrico e substituir os combustíveis<br />

2<br />

minerais usados no transporte por aquecimento e refrigeração<br />

ecológicos. Em 2010, as reduções de emissões na Alemanha<br />

graças à substituição do uso dos combustíveis fósseis<br />

por <strong>tecnologias</strong> em <strong>energias</strong> renováveis foram o equivalente a<br />

aproximadamente 118 milhões de toneladas de CO (gases de<br />

2<br />

efeito estufa: CO , CH e N O).<br />

2 4 2<br />

BSW Solar/Langrock<br />

www.renewables-made-in-germany.com<br />

ENERGYSYSTEMS<br />

www.intercontrol.de www.juwi.com www.smart-energy.ag

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