Revista Leitura de Bordo - Edição de Abril de 2014
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Especial<br />
Mate<br />
I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um povo<br />
Um dos traços mais marcantes da proximida<strong>de</strong> cultural entre os “gauchos” portenhos,<br />
orientais e do RS, está no mate. Mais que isso: a mística infusão está para os<br />
uruguaios assim como o churrasco para os brasileiros e o tango para os argentinos<br />
Não é só o presi<strong>de</strong>nte Pepe Mujica que não<br />
<strong>de</strong>sgruda da térmica e da gajeta. É como se os<br />
dois acessórios fizessem parte do corpo dos<br />
uruguaios. Tanto no inverno, caminhando ao<br />
longo das ramblas <strong>de</strong> Montevidéu, nos mercados<br />
e mesmo restaurantes, quanto no verão das<br />
praias ou na elegante Punta <strong>de</strong>l Este, é sempre a<br />
mesma cena.<br />
O mate uruguaio tem algumas peculiarida<strong>de</strong>s<br />
em relação ao preparo, tipo da erva e formato<br />
do porongo. A opção “<strong>de</strong> los orientales” é<br />
pela gajeta, uma cuia menor e geralmente <strong>de</strong><br />
uso individual. A principal diferença está na erva,<br />
uma vez que os uruguaios usam aquela que é<br />
feita apenas a partir das folhas erva-mate (Ilex<br />
paraguariensis). Justificam inclusive como uma<br />
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