CQ110 : PrincÃpios de FQ
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CQ110 : PrincÃpios de FQ
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<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
CQ 110 – Princípios <strong>de</strong> Físico Química<br />
Curso: Farmácia<br />
1º semestre <strong>de</strong> 2011<br />
Quartas / Quintas: 9:30 – 11:30<br />
Prof. Dr. Marcio Vidotti<br />
www.quimica.ufpr.br/mvidotti<br />
mvidotti@ufpr.br
criação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Mo<strong>de</strong>los são criados para explicar os fenômenos da natureza, a partir <strong>de</strong> hipóteses<br />
simplificadas que po<strong>de</strong>m ser continuamente melhoradas até a reprodução do<br />
fenômeno investigado, criando uma lei.<br />
observação<br />
da natureza<br />
criação <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>los<br />
experimentos
gases reais<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
gás i<strong>de</strong>al<br />
gás real<br />
Eq. <strong>de</strong> van <strong>de</strong>r Waals
Função <strong>de</strong> estado<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Uma função <strong>de</strong> estado é aquela em que sua variação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> APENAS dos seus<br />
estados inicial e final, on<strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> ganho / perda <strong>de</strong> calor / trabalho<br />
ENTRE esses dois estados não são levados em consi<strong>de</strong>ração.<br />
H 2 O (g)<br />
Estado final (U F )<br />
pico<br />
H 2 O (l)<br />
DU = U F - U I<br />
H 2 O (s) Estado inicial (U I )<br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> quaisquer<br />
estados intermediários<br />
base
Gibbs<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Energia Livre <strong>de</strong> Gibbs (G)<br />
Relaciona as mudanças entalpicas e entropicas <strong>de</strong> um sistema, em uma situação<br />
on<strong>de</strong> tanto a pressão quanto a temperatura são constantes; em mudanças<br />
espontâneas DG < 0.<br />
DG = DH - TDS
Gibbs<br />
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Sulfeto <strong>de</strong> mercúrio II (HgS) é um mineral <strong>de</strong> coloração vermelha, como<br />
mostrado ao lado. Mercúrio líquido po<strong>de</strong> ser obtido pelo aquecimento do<br />
sólido na presença <strong>de</strong> oxigênio, como mostrado na equação abaixo.<br />
Estime qual temperatura esta reação é favorecida:<br />
Como DH 0 < 0 e DS 0 > 0 , a reação será favorecida<br />
em todas as temperaturas
Gibbs<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Estime qual temperatura esta reação mostrada abaixo é favorecida:
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Soluções e Proprieda<strong>de</strong>s Coligativas<br />
Soluções: Sistema com uma única fase apresentando mais <strong>de</strong> um componente, ou<br />
seja, uma mistura homogênea contendo mais <strong>de</strong> uma espécie química, exemplos:
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Concentrações: Admitindo uma solução <strong>de</strong> apenas dois componentes: (i) soluto e (ii)<br />
solvente; <strong>de</strong>vemos corretamente expressar a composição da solução em termos da<br />
sua concentração:<br />
Ex: sol. 0,53g NaCl dissolvidos em 100 mL <strong>de</strong> água. Expressar a concentração em<br />
termos <strong>de</strong> molarida<strong>de</strong> (mol L -1 ), em g L -1 , em m/m, admita que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da água<br />
seja 0,98 g mL. Dados: MNa = 23 gmol -1 , MCl = 35,5 gmol -1 .
Energia livre <strong>de</strong> Gibbs<br />
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s termodinâmicas das soluções<br />
A proprieda<strong>de</strong> termodinâmica mais importante é a energia livre <strong>de</strong> Gibbs (G) que envolve as parcelas<br />
entalpicas (H) e entrópicas (S) <strong>de</strong> qualquer sistema ou transformação, esta equação po<strong>de</strong> ser escrita na forma:<br />
dG = dH – dTS ou mais comumente: DG = DH – TDS<br />
O DG <strong>de</strong>termina se um processo é espontâneo ou não:<br />
soluto + solvente → solução<br />
G PRO > G REA ; DrG > 0 : NÃO Espontânea<br />
G PRO < G REA ; DrG < 0 : Espontânea<br />
Avanço da reação
Potencial químico, m<br />
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s termodinâmicas das soluções<br />
A Energia livre <strong>de</strong> Gibbs também po<strong>de</strong> ser expressa na forma <strong>de</strong> potencial químico (m), que nada<br />
mais é do que a energia livre <strong>de</strong> Gibbs molar. Formalmente, <strong>de</strong>finimos o potencial químico como:<br />
Abaixamento<br />
crioscópico<br />
sólido<br />
TF’<br />
TF<br />
Temperatura, T<br />
m = (dG / dn) T,P = m o + RT ln x<br />
líquido puro<br />
TE<br />
TE’<br />
solução<br />
vapor<br />
Elevação<br />
ebulioscópica<br />
Proprieda<strong>de</strong>s<br />
Coligativas !!!<br />
São proprieda<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m<br />
do número, mas não do tipo, das<br />
partículas do soluto em um dado<br />
volume do solvente. As mais<br />
importantes são: (i) abaixamento<br />
da pressão <strong>de</strong> vapor; (ii) elevação<br />
ebulioscópica; (iii) abaixamento<br />
crioscópico; (iv) osmose. Todas<br />
essas são provenientes do<br />
abaixamento do potencial químico<br />
do solvente líquido pela presença<br />
do soluto.
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Interpretação molecular<br />
Sabemos que:<br />
m = (dG / dn) T,P = m o + RT ln x<br />
DG = DH - TDS<br />
fator entalpico<br />
trocas <strong>de</strong> calor: interações entre o soluto<br />
(iônico ou não) e o solvente<br />
fator entrópico<br />
<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m no sistema: na presença do soluto,<br />
há uma contribuição extra na entropia do<br />
líquido<br />
Ocorre tanto nas soluções i<strong>de</strong>ais<br />
quanto nas reais, portanto o DH não é<br />
o principal fator da origem das<br />
proprieda<strong>de</strong>s coligativas
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Abaixamento da pressão <strong>de</strong> vapor e a lei <strong>de</strong> Raoult<br />
Muitos experimentos mostraram que a presença <strong>de</strong> um líquido não volátil ou um sólido, como<br />
soluto sempre diminui a pressão <strong>de</strong> vapor do solvente puro. A pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> um líquido<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> quão facilmente suas moléculas “escapam” da superfície do líquido para o vapor.<br />
Pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> um líquido (P VL ):<br />
vapor<br />
P ATM<br />
P ATM<br />
interface<br />
P VL<br />
aquecimento<br />
líquido<br />
P ATM >> P VL<br />
P VL<br />
P ATM = P VL<br />
T EB
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Abaixamento da pressão <strong>de</strong> vapor e a lei <strong>de</strong> Raoult<br />
Ao adicionar um soluto (sólido ou líquido não volátil), aumenta o DS do sistema, diminuindo o DG,<br />
tornando-o mais estável termodinamicamente, <strong>de</strong>sta forma, a tendência da transformação para a<br />
fase vapor fica diminuída.<br />
P I<br />
P II<br />
P col<br />
P I = P II + P col<br />
P I > P II
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Abaixamento da pressão <strong>de</strong> vapor e a lei <strong>de</strong> Raoult<br />
A <strong>de</strong>pendência linear da pressão <strong>de</strong> vapor do solvente em função da fração molar é chamada <strong>de</strong><br />
lei <strong>de</strong> Raoult e sua expressão matemática po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita como:<br />
P i = X I x P i<br />
0<br />
(consi<strong>de</strong>rando soluções i<strong>de</strong>ais, ou seja na ausência das interações intermoleculares)<br />
Neste caso, admitimos um soluto sólido não<br />
volátil, como por exemplo uma solução <strong>de</strong><br />
glicose, <strong>de</strong> NaCl, etc.
pressão <strong>de</strong> vapor<br />
Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Abaixamento da pressão <strong>de</strong> vapor e a lei <strong>de</strong> Raoult<br />
Consi<strong>de</strong>rando uma solução i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> dois componentes voláteis “A” e “B” (por exemplo água e<br />
álcool), a pressão <strong>de</strong> vapor da solução é dada por:<br />
P TOT = P A + P B ; porém sabemos que P A = X A x P A<br />
0<br />
e P B = X B x P B0 , <strong>de</strong>sta forma:<br />
P TOT = X A x P A<br />
0<br />
+ X B x P B0 , que graficamente po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita como:<br />
P B<br />
0<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
P TOT = P A + P B<br />
P B<br />
P A<br />
0<br />
P A<br />
0 X A 1<br />
1 X B 0
exercício<br />
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Calcule a pressão <strong>de</strong> vapor a 20 o C <strong>de</strong> uma mistura contendo 30% (em massa) <strong>de</strong> HFA<br />
(tetrafluoretano, pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> 68,4 psig) e 70% <strong>de</strong> HFA (heptafluorpropano, pressão<br />
<strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> 56,0 psig). R: 61,17 psig.<br />
P = P 0 X<br />
1. Encontrar a proporção molar <strong>de</strong> cada<br />
componente;<br />
2. Calcular a pressão <strong>de</strong> vapor dos<br />
componentes;<br />
3. Encontra a pressão <strong>de</strong> vapor da mistura.
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Abaixamento da pressão <strong>de</strong> vapor e a lei <strong>de</strong> Raoult<br />
Consi<strong>de</strong>rando uma solução real, on<strong>de</strong> há a presença das interações intermoleculares.<br />
<strong>de</strong>svio positivo<br />
ocorre quando os componentes<br />
se agregam <strong>de</strong> forma não<br />
aleatória, <strong>de</strong>vido às diferenças<br />
<strong>de</strong> polarida<strong>de</strong> das moléculas<br />
<strong>de</strong>svio negativo<br />
ocorre na presença <strong>de</strong><br />
interações intermoleculares<br />
fortes, como pontes <strong>de</strong><br />
hidrogênio
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Exercícios:<br />
4. Qual a origem termodinâmica das proprieda<strong>de</strong>s coligativas?<br />
5. O que você enten<strong>de</strong> por solução i<strong>de</strong>al e real? Explique como os parâmetros<br />
termodinâmicos G, H e S se alteram na dissolução <strong>de</strong> um sal iônico em água para<br />
estes dois tipos <strong>de</strong> solução.<br />
6. Explique pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> um líquido. Como esta se altera com a adição <strong>de</strong> um<br />
soluto não-volátil no líquido?<br />
7. Consi<strong>de</strong>re uma solução preparada pela mistura <strong>de</strong> 117 g <strong>de</strong> água e 50 g <strong>de</strong><br />
sacarose. Assuma uma solução i<strong>de</strong>al e que a pressão <strong>de</strong> vapor da água pura, a 25º<br />
C seja <strong>de</strong> 23,8 torr. Calcule a pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong>sta solução.<br />
8. A 40º C, a pressão <strong>de</strong> vapor do heptano puro é 92 torr e a pressão do vapor do<br />
octano puro é 31 torr. Consi<strong>de</strong>re uma solução que contenha 1 mol <strong>de</strong> heptano e 4<br />
mols <strong>de</strong> octano. Calcule a pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> cada componente e a pressão <strong>de</strong><br />
vapor total <strong>de</strong>sta solução.
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Elevação ebulioscópica e abaixamento crioscópico<br />
Lembrando que:<br />
• o ponto <strong>de</strong> ebulição <strong>de</strong> um líquido puro (PE) é a temperatura on<strong>de</strong> sua pressão <strong>de</strong> vapor se iguala<br />
à pressão que está sobre usa superfície, como a pressão atmosférica em recipientes abertos;<br />
• vimos que o potencial químico <strong>de</strong> um líquido diminui na presença <strong>de</strong> um soluto, aumentando seu<br />
PE;<br />
• pela lei <strong>de</strong> Raoult que a diminuição da pressão <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> um líquido na presença <strong>de</strong> um soluto<br />
po<strong>de</strong> ser diretamente relacionada à quantida<strong>de</strong> do soluto na solução (P = X P 0 ); isto também po<strong>de</strong><br />
ser aplicado no PE como:<br />
DT E = K E m<br />
On<strong>de</strong>: DT E é a variação da elevação do PE,<br />
admitindo o solvente puro; m é a<br />
molalida<strong>de</strong> do soluto e K E é uma constante<br />
<strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong>, sendo esta<br />
diferente para cada solvente e não é<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do soluto.
<strong>CQ110</strong> : Princípios <strong>de</strong> <strong>FQ</strong><br />
Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Proprieda<strong>de</strong>s coligativas: Elevação ebulioscópica e abaixamento crioscópico<br />
As moléculas nos líquidos se movem mais <strong>de</strong>vagar e se aproximam umas das outras quando abaixamos a<br />
temperatura. O ponto <strong>de</strong> congelamento (ou ponto <strong>de</strong> fusão <strong>de</strong> um sólido) <strong>de</strong> um líquido é naquele on<strong>de</strong><br />
as fases líquida e sólida estão em equilíbrio. Quando uma solução começa a congelar, as moléculas do<br />
solvente se solidificam primeiro, aumentando a concentração da solução. A presença do soluto, como<br />
explicado anteriormente, aumenta a entropia do sistema, <strong>de</strong>ixando as moléculas do solvente mais<br />
espaçadas umas das outras. Conseqüentemente, a temperatura para a solidificação da solução <strong>de</strong>ve ser<br />
menor do que o PC do líquido puro. Analogamente à elevação ebulioscópica, a variação da temperatura<br />
do PC po<strong>de</strong> ser escrito como:<br />
DT F = K F m<br />
On<strong>de</strong>: DT F é a variação da<br />
diminuição do PC, admitindo o<br />
solvente puro; m é a molalida<strong>de</strong> do<br />
soluto e K F é uma constante <strong>de</strong><br />
proporcionalida<strong>de</strong>, sendo esta<br />
diferente para cada solvente e não<br />
é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do soluto.<br />
Solidificação do solvente em<br />
uma solução. A concentração<br />
do corante (soluto) aumenta<br />
no centro do tubo<br />
Espalhando um sal, como<br />
CaCl 2 , forma-se uma solução<br />
com a água, fazendo com que<br />
diminua o PF.
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Soluções e proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Tabela 1. Algumas proprieda<strong>de</strong>s dos solventes mais comuns<br />
Exemplo: Determinação da massa molar <strong>de</strong> um composto utilizando as proprieda<strong>de</strong>s coligativas<br />
Sabe-se que 1,20 g <strong>de</strong> um composto covalente <strong>de</strong>sconhecido é totalmente dissolvido em 50,0 g <strong>de</strong><br />
benzeno (C 6 H 6 ), esta solução se solidifica a 4,92º C. Calcule a massa molar <strong>de</strong>ste composto.<br />
Plano:<br />
a) Necessitamos achar o número <strong>de</strong> mols do composto <strong>de</strong>sconhecido para relacionar com a massa<br />
dada;<br />
b) Encontre o ponto <strong>de</strong> congelamento do benzeno puro na tabela acima;<br />
c) Relacione o dado referente ao ponto <strong>de</strong> congelamento com a molalida<strong>de</strong>, segundo DT F = K F m;<br />
d) Lembre-se que MM = m(g) / mols<br />
e) Resposta: ~2,2 x 10 2 g mol -1