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Este arquivo faz referência à pro<strong>va</strong> de Obstetrícia do órgão<br />
FEBRASGO, aplicada por VUNESP no ano 2006<br />
Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.
Federação Brasileira das Associações de<br />
Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO<br />
Concurso para Obtenção do Título de Especialista<br />
em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO 2006<br />
2 - OBSTETRÍCIA<br />
INSTRUÇÕES<br />
Este Caderno contém um total de 100 questões.<br />
Assine a Folha Definiti<strong>va</strong> de Respostas com caneta de tinta azul ou preta e escre<strong>va</strong> seu nome e número de inscrição neste<br />
Caderno.<br />
Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta.<br />
Transcre<strong>va</strong> para a Folha Definiti<strong>va</strong> de Respostas, também com caneta, todas as respostas anotadas no Caderno de<br />
Questões.<br />
Para cada questão há APENAS uma ÚNICA resposta correta.<br />
Responda a todas as questões.<br />
A duração da pro<strong>va</strong> é de 3 horas.<br />
Durante a realização das pro<strong>va</strong>s não será permitida a utilização de agenda eletrônica, telefone celular, bip, pager, walkman<br />
ou de qualquer aparelho eletrônico.<br />
O candidato somente poderá sair do prédio após transcorrida 1 hora do início da pro<strong>va</strong>, sendo obrigatória a permanência<br />
dos 3 últimos candidatos de cada sala de pro<strong>va</strong>, até que o último a tenha concluído.<br />
Ao término da pro<strong>va</strong>, entregue a Folha Definiti<strong>va</strong> de Respostas ao fiscal da sala.<br />
AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.<br />
<br />
06.08.2006<br />
Tarde
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
2
OBSTETRÍCIA<br />
01. A estrutura indicada representa:<br />
(A) citotrofoblasto de ancoragem.<br />
(B) lâmina basal trofoblástica.<br />
(C) placa corial.<br />
(D) septo decidual.<br />
02. O dióxido de carbono e o oxigênio ultrapassam a membrana sinciciocapilar através de<br />
(A) endocitose.<br />
(B) difusão facilitada.<br />
(C) transporte ativo.<br />
(D) difusão simples.<br />
03. A partir do espaço interviloso, a barreira placentária é formada por:<br />
(A) citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto, conjuntivo, capilar fetal.<br />
(B) capilar fetal, conjuntivo, sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto.<br />
(C) sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, conjuntivo, capilar fetal.<br />
(D) sinciciotrofoblasto, conjuntivo, endotélio fetal, citotrofoblasto.<br />
04. As cur<strong>va</strong>s A, B e C da figura representam, respecti<strong>va</strong>mente, a produção placentária dos seguintes hormônios:<br />
(A) progesterona, estradiol e estrona.<br />
(B) estriol, progesterona e b-HCG.<br />
(C) progesterona, estriol e b-HCG.<br />
(D) estriol, estradiol e estrona.<br />
05. Identifique qual a figura que representa as cur<strong>va</strong>s de hormônios produzidos durante a gestação normal:<br />
(A) A.<br />
(B) B.<br />
(C) C.<br />
(D) D.<br />
<br />
3 FEBRASGO/Obstetrícia
06. Nas seguintes situações é importante a quantificação do hCG:<br />
I. exclusão de gravidez ectópica;<br />
II. confirmação de gravidez;<br />
III. controle pós-molar;<br />
IV. controle de ovulação pós-parto.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
07. A queratinização da pele fetal inicia-se<br />
(A) entre a 12.ª e a 16.ª semanas.<br />
(B) entre a 17.ª e a 20.ª semanas.<br />
(C) entre a 21.ª e a 25.ª semanas.<br />
(D) a partir da 25.ª semana.<br />
08. Tercigesta, 39 anos, inicia o pré-natal na 28.ª semana, referindo palpitações aos grandes esforços. O exame físico revela<br />
pressão arterial de 110 x 60 mmHg, pulso de 78 bat/min., hiperfonese de primeira bulha e sopro mesosistólico em foco<br />
pulmonar. Esse quadro é compatível com<br />
(A) alterações normais da gestação.<br />
(B) taquicardia supraventricular.<br />
(C) estenose pulmonar.<br />
(D) insuficiência tricúspide.<br />
09. A conversão da forma globosa do útero para a forma cilíndrica caracteriza-se por<br />
(A) hiperplasia das fibras musculares.<br />
(B) hipertrofia das fibras musculares.<br />
(C) alongamento das fibras musculares.<br />
(D) aumento de fibras elásticas no colo.<br />
10. Nomeie os pontos de referência fetal e as linhas de orientação, indicados nas letras A, B e C:<br />
(A) bregma e linha metópica, lambda e sutura sagital, glabela e sutura sagitometópica.<br />
(B) lambda e sutura sagitometópica, bregma e linha metópica, glabela e sutura sagital.<br />
(C) lambda e sutura sagital, bregma e sutura sagitometópica, glabela e linha metópica.<br />
(D) bregma e sutura sagital, glabela e sutura sagitometópica, lambda e linha metópica.<br />
11. A tercigesta secundípara que dá a luz, por cesariana, a gêmeos, passa a ser chamada de<br />
(A) tercigesta quartípara.<br />
(B) quartigesta tercípara.<br />
(C) tercigesta tercípara.<br />
(D) quartigesta quartípara.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
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12. Gestante na 8.ª semana, apresentando IgG positivo para toxoplasmose e IgM positivo, em títulos baixos. O procedimento<br />
correto é<br />
(A) realizar amniocentese imediata.<br />
(B) iniciar o tratamento.<br />
(C) proceder cordocentese após 16 semanas.<br />
(D) solicitar teste de avidez para IgG.<br />
13. Em relação à figura, o incremento de peso materno na gestação pode ser considerado:<br />
I. insuficiente na 16.ª semana;<br />
II. adequado na 28.ª semana;<br />
III. insuficiente na 24.ª semana;<br />
IV. excessivo na 40.ª semana.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
14. Na prevenção da anemia ferropri<strong>va</strong>, é preconizado o uso diário de ferro elementar na dose de<br />
(A) 600 mg.<br />
(B) 200 mg.<br />
(C) 30 a 60 mg.<br />
(D) 120 a 160 mg.<br />
15. Em relação à <strong>va</strong>cinação na gestação, considere:<br />
I. a <strong>va</strong>cina contra o vírus B da hepatite pode ser indicada;<br />
II. a <strong>va</strong>cina anti-rábica pode ser administrada em situações especiais;<br />
III. a <strong>va</strong>cinação antidifteria e tétano é de uso rotineiro;<br />
IV. a <strong>va</strong>cina antiinfluenza A e B é de uso rotineiro.<br />
Está correto o contido apenas em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
16. Quanto às gestações gemelares com transfusão feto-fetal, é verdadeiro afirmar que<br />
(A) as alterações obser<strong>va</strong>das ocorrem devido à presença de fístulas artério-arteriais superficiais placentárias.<br />
(B) ocorre shunt unidirecional em decorrência de anastomoses vilosas arteriovenosas profundas.<br />
(C) o feto transfundido tem menor débito urinário do que o feto transfusor.<br />
(D) o risco de fenômenos tromboembólicos é ausente no período neonatal.<br />
<br />
5 FEBRASGO/Obstetrícia
17.<br />
A figura é representati<strong>va</strong> de<br />
(A) incisura diastólica da artéria uterina.<br />
(B) centralização da artéria cerebral fetal.<br />
(C) diástole zero da artéria umbilical.<br />
(D) diástole reversa da artéria umbilical.<br />
18. A estrutura da seta indica<br />
(A) arco crural.<br />
(B) crista tendínea.<br />
(C) tuberosidade esquiática.<br />
(D) eminência ileopectínea.<br />
19. Não explica a causa da dor provocada pela contração uterina no trabalho de parto:<br />
(A) estiramento do ligamento redondo.<br />
(B) hipóxia do miométrio contraído.<br />
(C) estiramento da cérvice.<br />
(D) estiramento do peritônio que repousa no fundo uterino.<br />
20. São fatores envolvidos no determinismo do parto:<br />
I. relação estrogênio/progesterona aumentada;<br />
II. incremento do cortisol plasmático fetal;<br />
III. síntese aumentada de prostaglandina PGF2alfa;<br />
IV. aumento dos receptores e da produção de ocitocina.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
21. O determinismo do parto dependerá, em especial, do aumento<br />
(A) da relação estrógeno-progesterona.<br />
(B) dos estrogênios, o que diminui a síntese de seus receptores.<br />
(C) da progesterona, o que aumenta a estabilidade dos lisossomos celulares.<br />
(D) de estrogênios, o que diminui a formação de gap junctions.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
6
22. Segundo a teoria da gangorra, a relação progesterona (P) e prostaglandina (PG), no desencadeamento do trabalho de parto,<br />
está ilustrado na figura:<br />
(A) A.<br />
(B) B.<br />
(C) C.<br />
(D) D.<br />
23. São funções dos estrogênios no determinismo do parto, exceto,<br />
(A) aumento de gap-junctions.<br />
(B) síntese de prostaglandinas.<br />
(C) diminuição da concentração de ATP.<br />
(D) aumento da actinomiosina.<br />
24. Considerando os períodos e fases da evolução do trabalho de parto, pode-se afirmar que a figura representa a<br />
I. ocorrência dos fenômenos mecânicos;<br />
II. desaceleração do primeiro período;<br />
III. inclinação máxima da fase ati<strong>va</strong>;<br />
IV. fase de aceleração do segundo período.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
25. Considerando a figura, pode-se afirmar que<br />
I. demonstra a insinuação em OET;<br />
II. representa a descida do parietal posterior;<br />
III. representa a obliqüidade de Litzmann;<br />
IV. representa a obliqüidade de Nägele.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
<br />
7 FEBRASGO/Obstetrícia
26. Parturiente de termo, com dinâmica uterina insuficiente e dilatação cervical de 5 cm, que não progride há duas horas, apesar<br />
da deambulação. A bolsa está íntegra e a vitalidade fetal preser<strong>va</strong>da. A conduta recomendada é:<br />
I. praticar amniotomia;<br />
II. administrar misoprostol;<br />
III. infundir ocitocina;<br />
IV. instalar peridural.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
27. A conduta a tomar frente ao partograma apresentado é<br />
(A) aguardar evolução.<br />
(B) utilizar ocitócicos.<br />
(C) aplicar fórcipe.<br />
(D) realizar cesárea.<br />
28. O partograma sugere<br />
(A) distocia cervical.<br />
(B) desproporção céfalo-pélvica.<br />
(C) boa progressão do trabalho de parto.<br />
(D) distocia de rotação.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
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29. Na análise da figura, referente a traçado cardiotocográfico durante o trabalho de parto, as setas indicam<br />
(A) desacelerações tardias relacionadas a asfixia fetal por insuficiência placentária.<br />
(B) desacelerações precoces decorrentes de reflexo <strong>va</strong>gal por compressão da cabeça fetal.<br />
(C) resposta fisiológica fetal à hiperventilação materna durante a contração uterina.<br />
(D) desaceleração <strong>va</strong>riável por compressão da veia umbilical durante a contração uterina.<br />
30. Na gravidez a termo, ocorre<br />
I. aumento da corticotrofina materna;<br />
II. aumento de conexina;<br />
III. pulsos de ocitocina;<br />
IV. aumento da expressão da IL-8.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
31. Puérpera, terceiro dia pós-cesariana, por óbito fetal, apresenta febre de 38ºC, loquiação fisiológica, abdome flácido, leucograma<br />
15.000/mm 3 , com neutrofilia e eosinopenia, artralgia, mialgia. Conduta:<br />
(A) a<strong>va</strong>liar as mamas, pois trata-se de abscesso mamário puerperal.<br />
(B) examinar a paciente, pode ser achado fisiológico.<br />
(C) usar antibioticoterapia por se tratar de infecção puerperal.<br />
(D) realizar curetagem uterina, para tratamento da endometrite.<br />
32. Você está acompanhando uma gestante com síndrome depressi<strong>va</strong>. No planejamento da assistência, deve-se<br />
(A) evitar o alojamento conjunto.<br />
(B) contra-indicar a amamentação.<br />
(C) estimular o aleitamento cruzado.<br />
(D) favorecer contato imediato no parto.<br />
33. Na retenção parcial da placenta em parto de 28 semanas, está indicado realizar<br />
I. anestesia seguida de curagem e curetagem;<br />
II. infusão contínua de ocitocina endovenosa;<br />
III. histerometria indireta ao início e final do procedimento;<br />
IV. extração manual da placenta, sem anestesia.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
<br />
9 FEBRASGO/Obstetrícia
34. Em relação à técnica de circlagem demostrada na figura, pode-se afirmar que<br />
I. se trata da técnica de Mc Donald;<br />
II. está contra-indicada nos casos de bolsa protusa;<br />
III. os fios devem ser inabsorvíveis e espessos;<br />
IV. se faz a sutura submucosa em bolsa.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
35. A aspiração manual intra-uterina (AMIU) é um procedimento realizado<br />
I. com anestesia geral inalatória e vácuo-aspirador elétrico;<br />
II. para es<strong>va</strong>ziamento uterino em gestação menor do que 12 semanas;<br />
III. para regular a menstruação sempre que se tenha atraso menstrual;<br />
IV. com es<strong>va</strong>ziamento uterino em aborto incompleto, com bloqueio paracervical.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
36. Sobre a vácuo-extração na assistência ao parto <strong>va</strong>ginal, é incorreta a afirmação:<br />
(A) o traumatismo materno é significati<strong>va</strong>mente menor do que quando utilizado o fórcipe.<br />
(B) é maior a chance de cefalohematoma e hemorragia retiniana no recém-nascido, quando comparado ao uso do fórcipe.<br />
(C) é indicado no período expulsivo prolongado quando os puxos são ineficientes.<br />
(D) a apresentação cefálica defletida de primeiro grau é contra-indicação relati<strong>va</strong>.<br />
37. De acordo com a figura, pode-se afirmar que<br />
I. esse é o fórcipe ideal para as pegas transversas e assinclitismos pronunciados;<br />
II. nesse caso, a rotação e a tração podem ser realizadas simultaneamente;<br />
III. os botões do cabo do fórcipe devem ficar voltados para a fontanela lâmbda<br />
durante a aplicação;<br />
IV. a primeira colher a ser locada é sempre a posterior.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
38. Na aplicação do fórcipe em <strong>va</strong>riedades oblíquas, pode-se afirmar que<br />
(A) o fórcipe de Kielland não se aplica a tais <strong>va</strong>riedades, pois sua cur<strong>va</strong>tura cefálica é pouco pronunciada.<br />
(B) para articular o fórcipe em ODA, dispensa-se o descruzamento dos seus ramos.<br />
(C) nas oblíquas posteriores, a rotação interna é mínima (45º) e deve ser feita por manobra chave-fechadura.<br />
(D) nas <strong>va</strong>riedades posteriores, as colheres do fórcipe de Sympson-Braum são retiradas e reaplicadas após a rotação.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
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39. As condições de aplicabilidade do fórcipe para garantir o melhor resultado com o mínimo de morbidade incluem<br />
I. es<strong>va</strong>ziamento vesical;<br />
II. dilatação total e membranas rotas;<br />
III. analgesia e episiotomia;<br />
IV. pólo cefálico no plano 0 de De Lee.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
40. A respeito da hipotensão arterial materna durante as anestesias regionais para cesarianas, pode-se afirmar que<br />
I. a redução da pré-carga cardíaca induzida pelo bloqueio é agra<strong>va</strong>da pela compressão da veia ca<strong>va</strong>;<br />
II. o bloqueio simpático induzido pela anestesia age sobre os <strong>va</strong>sos de condutância, reduzindo a pós-carga cardíaca;<br />
III. a queda do débito cardíaco pode causar isquemia miocárdica e depressão respiratória por isquemia bulbar;<br />
IV. a queda da pressão de enchimento atrial esquerda aumenta a freqüência cardíaca e a PA sistólica.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
41. São contra-indicações de bloqueios regionais para analgesia/anestesia de parto:<br />
I. coagulopatia ou anticoagulação;<br />
II. ele<strong>va</strong>ção da pressão intra-craniana por tumor;<br />
III. hipertensão pulmonar;<br />
IV. lúpus eritematoso sistêmico.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
42. Multípara com hemorragia grave, após a dequitação, apresenta tumoração <strong>va</strong>ginal sangrante e fundo uterino muito abaixo da<br />
cicatriz umbilical. A conduta indicada é<br />
(A) realizar reposição volêmica e medroxiprogesterona intramuscular.<br />
(B) administrar uterotônicos e realizar exérese do tumor.<br />
(C) realizar o morcelamento do tumor via <strong>va</strong>ginal.<br />
(D) solicitar anestesia com halogenado e realizar manobra de Taxe.<br />
43. A conduta recomendada nos casos de gravidez ectópica inclui:<br />
I. tratamento clínico se gestação < 8 semanas, embrião vivo e massa < 5 cm;<br />
II. salpingostomia, se ectópica tubárea rota;<br />
III. laparoscopia como primeira opção de abordagem em todos os casos;<br />
IV. acompanhamento com beta HCG no 4.º e 7.º dia após tratamento com metrotexate.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
<br />
11 FEBRASGO/Obstetrícia
44. A foto sugere<br />
(A) hidátide de Morgagni.<br />
(B) ovo anembrinado.<br />
(C) degeneração polipóide.<br />
(D) neoplasia trofoblástica.<br />
45. Ao fazer o parto de um feto com malformações múltiplas e restrição de crescimento, deve-se<br />
I. examinar detalhadamente a placenta para obser<strong>va</strong>r a presença de mola parcial;<br />
II. refazer a história clínica, buscando identificar exposição a misoprostol no 1.º trimestre;<br />
III. colher cariótipo, buscando triploidia;<br />
IV. pensar em exposição ao vírus da rubéola no 1.º trimestre.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
46. G2P1, <strong>va</strong>ginal, com quadro de hemorragia de instalação insidiosa, progressi<strong>va</strong>, que cessa após a amniotomia. Dor durante as<br />
contrações uterinas. A hipótese e a conduta são, respecti<strong>va</strong>mente,<br />
(A) placenta prévia marginal / acompanhar o trabalho de parto.<br />
(B) descolamento prematuro de placenta / realizar cesárea.<br />
(C) rotura de <strong>va</strong>sa prévia / proceder à cesárea.<br />
(D) rotura de seio marginal / aguardar o parto normal.<br />
47. G1P0, 37 semanas, chega ao PS, em estado de choque hipovolêmico, com quadro de coagulopatia e ausência de BCF. Ao<br />
exame trans<strong>va</strong>ginal, há discreto sangramento escuro. A hipótese clínica correta é<br />
(A) descolamento prematuro de placenta.<br />
(B) rotura de <strong>va</strong>sa prévia.<br />
(C) placenta prévia.<br />
(D) rotura uterina.<br />
48. Em relação ao descolamento prematuro da placenta, pode-se dizer que<br />
I. são fatores de risco: uso de cocaína e mutação dos genes para fator V de Leiden;<br />
II. a via de parto indicada é sempre a cesárea para evitar coagulopatia, que se instala em menos de 2 horas;<br />
III. os casos com hemorragia oculta têm maior risco de útero de Couvelaire;<br />
IV. a hidratação deve ser agressi<strong>va</strong> pelo risco de choque hipovolêmico precoce que se obser<strong>va</strong>.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
12
49. Gestante na 33.ª semana deu entrada na maternidade com quadro de sangramento trans<strong>va</strong>ginal moderado de cor escura,<br />
cólicas e sudorese. O exame físico revelou hipertonia uterina, BCF = 140 bpm. PA = 110 x 60 mmHg, pulso = 100 bpm, colo<br />
dilatado 2 cm e bolsa das águas formada. A melhor conduta é<br />
(A) cesariana.<br />
(B) indução do parto com ocitocina.<br />
(C) administração de corticóides e de uterolíticos.<br />
(D) amniotomia e aguardar a evolução natural do parto.<br />
50. Primigesta de 19 anos, sem acompanhamento pré-natal, com 30 semanas, apresenta cefaléia, epigastralgia e diplopia.<br />
PA igual a 160/100 mmHg. Recomenda-se:<br />
(A) internação, complementação de exames laboratoriais e interrupção de gravidez.<br />
(B) internação imediata , corticoterapia e indução com misoprostol.<br />
(C) internação, complementação laboratorial e sulfato de magnésio.<br />
(D) acompanhamento ambulatorial diário, antihipertensivo e corticoterapia.<br />
51. Gestante com perda de líquido na 32.ª semana de gestação. Confirmados: rotura prematura de membranas, ausência de<br />
infecção, colo imaturo e vitalidade fetal preser<strong>va</strong>da. A conduta correta é internação,<br />
(A) antibioticoterapia e resolução com misoprostol.<br />
(B) corticoterapia e conduta expectante com tocolíticos.<br />
(C) antibioticoterapia e resolução com ocitócicos.<br />
(D) corticoterapia e conduta expectante com antibióticos.<br />
52. Em relação ao conceito moderno de gestação prolongada, é errado afirmar que<br />
(A) o índice de líquido amniótico abaixo de 5,0 cm indica <strong>va</strong>ntagens no parto imediato.<br />
(B) o oligoâmnio contra-indica parto <strong>va</strong>ginal pelo risco da compressão funicular.<br />
(C) atinge o limite de acompanhamento com 292 dias de amenorréia confirmada.<br />
(D) dispensa o uso de corticóide antenatal, independente de membrana hialina em parto anterior.<br />
53. São condições feto-anexiais associadas ao polidrâmnio:<br />
I. onfalocele, volvo do intestino;<br />
II. anencefalia, transfusão feto-fetal;<br />
III. corangioma, placenta circun<strong>va</strong>lada;<br />
IV. teratoma sacrococcígeo, atresia uretral.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
54. Assinale a alternati<strong>va</strong> correta.<br />
(A) A exposição fetal ao vírus da Varicela-Zoster, imediatamente antes ou durante o parto, não tem importância clínica, pois<br />
esse vírus não cruza a placenta.<br />
(B) As infecções oftálmicas por Chlamydia representam a causa mais comum de cegueira prevenível.<br />
(C) Na infecção materna ati<strong>va</strong> por herpes durante o parto, a cesariana antes da rotura das membranas não protege o recémnascido.<br />
(D) A infecção materna por Streptococcus do grupo B está raramente associada a sépsis neonatal.<br />
<br />
13 FEBRASGO/Obstetrícia
55. No traçado da figura, as letras A e B representam, respecti<strong>va</strong>mente:<br />
(A) compressão de cordão umbilical e compressão de cordão umbilical.<br />
(B) insuficiência placentária e compressão de cordão umbilical.<br />
(C) efeito de analgesia peridural e compressão de cordão umbilical.<br />
(D) compressão de cordão umbilical e hipertonia uterina.<br />
56. Durante a cesariana eleti<strong>va</strong>, após a dequitação manual, a paciente iniciou com dispnéia importante, cianose intensa, hipotensão<br />
arterial súbita, seguida de parada cardiorrespiratória. A hipótese diagnóstica mais provável é de<br />
(A) infarto agudo do miocárdio.<br />
(B) embolia gordurosa.<br />
(C) acidente <strong>va</strong>scular cerebral.<br />
(D) embolia amniocaseosa.<br />
57. Em relação à mortalidade perinatal e neonatal, são feitas as seguintes afirmações:<br />
I. óbito neonatal precoce é a morte de infante nascido vivo dentro dos primeiros quinze dias completos;<br />
II. coeficiente de mortalidade fetal é a razão entre o número de natimortos pesando 1 000 g ou mais sobre natimortos<br />
pesando 1 000 g ou mais somados aos nascidos vivos pesando 1 000 g ou mais ao nascer, multiplicados por 1 000;<br />
III. coeficiente de mortalidade neonatal precoce é a razão entre as mortes neonatais precoces de infantes pesando 500 g ou<br />
mais ao nascer sobre nascidos vivos pesando 500 g ou mais ao nascer multiplicados por 1 000;<br />
IV. a anóxia anteparto e os problemas pulmonares neonatais são responsabilizados por mais de 50% dos óbitos perinatais.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
58. Assinale a alternati<strong>va</strong> correta.<br />
(A) A interrupção precoce da gravidez por anomalias fetais evidentes não se relaciona com depressão puerperal.<br />
(B) A persistência de tristeza além de uma semana não tem relação com o início de depressão puerperal.<br />
(C) Humor instável, tristeza, perturbações do sono e crises de choro caracterizam o blues puerperal.<br />
(D) Distúrbios não psicóticos após o parto são raros e atingem menos de 2% das puérperas.<br />
59. Existe associação entre síndrome antifosfolípides e gravidez, nas condições relacionadas, exceto:<br />
(A) polidrâmnio.<br />
(B) perdas fetais.<br />
(C) parto pré-termo.<br />
(D) restrição de crescimento.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
14
60. Secundigesta, 27 anos, 20 semanas, com óbito fetal anterior. Refere inchaço e dor na perna esquerda aos 18 anos, com<br />
tratamento hospitalar. No acompanhamento pré-natal é recomendado<br />
(A) programar o parto para 37 semanas com anestesia geral.<br />
(B) iniciar a aspirina e heparina de baixo peso molecular.<br />
(C) a<strong>va</strong>liar a vitalidade por doppler e reposição de cálcio.<br />
(D) pesquisar síndrome antifosfolípides/trombofilias hereditárias.<br />
61. A glomerulonefrite aguda pós-infecciosa na gestação pode simular<br />
(A) polidramnia.<br />
(B) doença hipertensi<strong>va</strong> específica da gestação.<br />
(C) síndrome antifosfolipídica.<br />
(D) lúpus eritematoso sistêmico.<br />
62. Em gestante com hepatite crônica pelo vírus B, a transmissão vertical ocorre, predominantemente, quando estão positivos os<br />
marcadores<br />
(A) HBsAg e Anti-HBs.<br />
(B) HBeAg e Anti-HBe.<br />
(C) HBsAg e HBeAg.<br />
(D) Anti-HBs e Anti-HBe.<br />
63. A causa do penfigóide gestationis é<br />
(A) virótica.<br />
(B) bacteriana.<br />
(C) fúngica.<br />
(D) auto-imune.<br />
64. Uma gestante de 34 semanas comparece ao pré-natal queixando-se de prurido generalizado. Você não obser<strong>va</strong> pápulas, placas<br />
ou outras lesões dermatológicas, exceto pequenas escoriações nos antebraços e pernas. Entre suas preocupações e condutas<br />
inclui-se a<br />
(A) solicitação de enzimas hepáticas e bilirrubinas.<br />
(B) prescrição de colestiramina e antipruriginosos.<br />
(C) aplicação de corticóide tópico.<br />
(D) aplicação de dissulfiram após banho.<br />
65. Mulher de 28 anos, com doença lúpica, deseja engravidar. A droga mais adequada para o seu controle é<br />
(A) metrotrexato.<br />
(B) ciclofosfamida.<br />
(C) hidroxicloroquina.<br />
(D) clorambucil.<br />
66. Gestante com 12 semanas apresenta erupção máculo-papular, poliartrite e adenite cervical. Sua suspeita e conduta são:<br />
(A) <strong>va</strong>ricela / cultura para vírus em orofaringe.<br />
(B) brucelose / solicitar IgM e PCR em sangue.<br />
(C) rubéola / dosagem de anticorpos.<br />
(D) listeriose / hemocultura e exame do líquor.<br />
<br />
15 FEBRASGO/Obstetrícia
67. A dosagem de linfócitos CD4 demonstrou estar < 200 cel/mm 3 em gestante de 16 semanas, com infecção por HIV. A prescrição<br />
de sulfametoxazol + trimetropim visa à profilaxia de<br />
(A) infecção urinária.<br />
(B) infecções genitais.<br />
(C) toxoplasmose.<br />
(D) Pneumocistis carinii.<br />
68. Em relação às neoplasias malignas durante a gestação, é correto afirmar que<br />
(A) na leucemia, infecção e pancitopenia são achados incomuns, e a cesariana é a via preferencial para interrupção da<br />
gravidez.<br />
(B) mulheres grávidas com doença de Hodgkin não são susceptíveis a infecção e septicemia.<br />
(C) o tratamento do câncer colo-retal na gravidez segue os mesmos princípios para pacientes não grávidas.<br />
(D) o câncer gástrico é uma forma comum de neoplasia maligna na gravidez.<br />
69. Assinale a alternati<strong>va</strong> incorreta com relação a traumas na gravidez.<br />
(A) Rotura uterina é a lesão mais comumente ligada a trauma abdominal fechado, ocorrendo em mais de 30% dos casos.<br />
(B) O risco de morte fetal é maior quando existe trauma direto sobre a unidade fetoplacentária.<br />
(C) No descolamento prematuro de placenta traumático oculto, o risco de coagulopatia é maior que nos não traumáticos.<br />
(D) Traumas cranioencefálicos do feto são comuns quando ocorre fratura dos ossos pélvicos maternos.<br />
70. Sobre o diagnóstico ultra-sonográfico de restrição do crescimento fetal (RCF) por insuficiência placentária, pode-se afirmar que<br />
(A) há predominância da medida da circunferência abdominal fetal sobre as demais.<br />
(B) há diminuição da relação entre o diâmetro femural e a circunferência cefálica.<br />
(C) o aumento do índice de líquido amniótico (ILA) é achado freqüente.<br />
(D) a estimati<strong>va</strong> do peso fetal é fundamental para sugerir a hipótese de RCF.<br />
71. A estrutura assinalada na figura é de<br />
(A) polo cefálico embrionário.<br />
(B) vesícula vitelínica.<br />
(C) saco gestacional.<br />
(D) conduto onfalomesentérico.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
16
72. O traçado cardiotocográfico foi realizado no período anteparto. Assinale a opção correta.<br />
(A) Achado muito comum em fetos de gestantes usuárias de betabloqueadores.<br />
(B) Ocorre comumente em fetos hidrópicos nas anemias maternas graves.<br />
(C) Indica situação de gravidade nas anemias hemolíticas fetais.<br />
(D) É achado comum na gestação prolongada.<br />
73. A presença do padrão cardiotocográfico obser<strong>va</strong>do na figura está associado a<br />
(A) pré-eclâmpsia.<br />
(B) diabetes mellitus materno.<br />
(C) amniorrexe prematura.<br />
(D) doença hemolítica perinatal.<br />
74. As principais áreas no estudo da velocimetria do leito venoso são:<br />
(A) veias hepáticas e veias umbilicais.<br />
(B) veia ca<strong>va</strong> superior e veia renal.<br />
(C) veia ca<strong>va</strong> inferior e ducto venoso.<br />
(D) veia cefálica e cerebral externa.<br />
<br />
17 FEBRASGO/Obstetrícia
75. Gestante de 34 semanas, portadora de síndrome anti-fosfolípides, evolui com restrição do crescimento fetal. Realiza dopplervelocimetria<br />
umbilical, cujo sonograma é representado na figura.<br />
É correto afirmar que o exame sugere<br />
(A) falência placentária muito grave.<br />
(B) presença de movimentos respiratórios do feto.<br />
(C) prosseguimento da gestação até 37 semanas.<br />
(D) centralização hemodinâmica do feto.<br />
76. A figura representa sonograma de exame dopplervelocimétrico da artéria umbilical realizado em gestação de 36 semanas<br />
com relação A/B de 2,64, índice de pulsatilidade de 0,96 e índice de resistência de 0,62.<br />
Assinale a alternati<strong>va</strong> incorreta.<br />
(A) A dopplervelocimetria da artéria umbilical, quando normal, apresenta ele<strong>va</strong>do fluxo diastólico.<br />
(B) O melhor local para insonação da artéria umbilical é próximo à inserção do cordão na placenta.<br />
(C) A ausência de pulsações na veia umbilical é sinal de mau prognóstico fetal.<br />
(D) A dopplervelocimetria da artéria umbilical deve ser realizada nos períodos de ausência de movimentos fetais.<br />
77. A figura representa exame de dopplervelocimetria da artéria umbilical realizada em gestação de 35 semanas com pré-eclâmpsia<br />
grave.<br />
Assinale a alternati<strong>va</strong> incorreta.<br />
(A) A ausência de fluxo durante a diástole indica quadro grave de insuficiência placentária.<br />
(B) O exame demonstra boa velocidade de pico sistólico, sem comprometimento da circulação placentária.<br />
(C) O aumento da resistência no território placentário é a causa mais provável da diástole zero, no presente caso.<br />
(D) A diástole zero na artéria umbilical associa-se a ele<strong>va</strong>dos índices de morbidade e mortalidade perinatais.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
18
78. A polidramnia na gestação dupla uniovular é explicada por<br />
(A) alterações histológicas do âmnio.<br />
(B) maior produção endócrina placentar.<br />
(C) presença de lesões anóxicas do funículo.<br />
(D) maior pressão nos <strong>va</strong>sos anastomóticos.<br />
79. Com relação ao perfil biofísico fetal, pode-se afirmar que<br />
I. é método adequado para o seguimento das gestações com rotura prematura das membranas;<br />
II. cada parâmetro biofísico deve ser obser<strong>va</strong>do por 60 minutos;<br />
III. a seqüência de alterações de cada parâmetro obedece à ordem inversa da evolução embriológica;<br />
IV. não serve para a<strong>va</strong>liar os riscos de ocorrência do sofrimento fetal crônico.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
80. A hipóxia do sistema nervoso central fetal altera os parâmetros biofísicos na seqüência seguinte:<br />
(A) cardiotocografia, movimentos respiratórios fetais, movimentos fetais e tônus fetal.<br />
(B) movimentos respiratórios fetais, movimentos fetais, tônus fetal e cardiotocografia.<br />
(C) movimentos fetais, tônus fetal, cardiotocografia e movimentos respiratórios fetais.<br />
(D) tônus fetal, cardiotocografia, movimentos respiratórios fetais e movimentos fetais.<br />
81. Assinale a opção correta com relação à cordocentese.<br />
(A) Pode ser realizada, com <strong>va</strong>ntagens, com o auxílio da radioscopia.<br />
(B) A bradicardia fetal após o procedimento é um achado incomum.<br />
(C) O Teste de Kleihauer-Betke é útil para se a<strong>va</strong>liar a pureza do sangue colhido.<br />
(D) Nas falhas de cultura do líquido amniótico, a cordocentese está contra-indicada.<br />
82. Em relação à cordocentese, pode-se afirmar que<br />
I. não pode ser realizada nos casos de placentas anteriores;<br />
II. o local preferencial de punção é a inserção da veia umbilical na placenta;<br />
III. é mais segura quando realizada antes da 20.ª semana de gestação;<br />
IV. fetos hipoxêmicos apresentam maior risco de bradicardia durante o procedimento.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
83. Quanto aos defeitos do tubo neural, é correto afirmar que<br />
(A) para a sua profilaxia o ácido fólico deve ser administrado em até 20 semanas.<br />
(B) a sua etiologia está na falha da fusão dos arcos vertebrais no segundo trimestre.<br />
(C) não há comprometimento dos ventrículos laterais.<br />
(D) a anencefalia é a expressão de máxima gravidade desse defeito congênito.<br />
<br />
19 FEBRASGO/Obstetrícia
84. Durante a realização de ultra-sonografia de rotina na 20.ª semana, obser<strong>va</strong>-se a alteração apresentada na figura.<br />
Isso deve alertá-lo para busca de outros marcadores para<br />
(A) Trissomia 21.<br />
(B) Trissomia 18.<br />
(C) Trissomia 13.<br />
(D) Trissomia 10.<br />
85. Desvio do mediastino, imagem de dupla bolha e alças intestinais em couve-flor na cavidade amniótica, na ultra-sonografia<br />
morfológica, são indicativos, respecti<strong>va</strong>mente, de:<br />
(A) hérnia diafragmática, gastrosquise e atresia duodenal.<br />
(B) hérnia diafragmática, atresia duodenal e gastrosquise.<br />
(C) gastrosquise, atresia duodenal e hérnia diafragmática.<br />
(D) atresia duodenal, hérnia diafragmática e gastrosquise.<br />
86. Sobre a biópsia do vilo coriônico, estão corretas as afirmações, exceto:<br />
(A) a redução de membros é complicação mais freqüente em procedimentos mais precoces.<br />
(B) após 14 semanas de gestação, as falhas nas culturas do vilo coriônico são mais freqüentes.<br />
(C) é considerado mosaicismo verdadeiro o que está confinado à placenta.<br />
(D) a contaminação do material por células maternas é uma das complicações freqüentes.<br />
87. Quanto ao aconselhamento genético, pode-se afirmar que<br />
I. o diagnóstico da doença envolvida deve ser preciso;<br />
II. o risco do casal não é rele<strong>va</strong>nte em um aconselhamento genético;<br />
III. o heredograma é fundamental para se conhecer o modelo de herança;<br />
IV. nos consangüíneos, os riscos são semelhantes, independentemente do grau de parentesco.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
88. Quanto ao citomegalovírus, pode-se afirmar que<br />
(A) o rastreamento sorológico é rotineiro durante a assistência pré-natal.<br />
(B) as repercussões sobre o feto são maiores quando a infecção ocorre antes de 20 semanas.<br />
(C) a reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico deve ser realizada antes de 21 semanas.<br />
(D) a presença do vírus no líquido amniótico identifica a gravidade da doença fetal.<br />
89. Quanto à toxoplasmose na gestação, é correto afirmar que<br />
(A) a espiramicina deve ser administrada quando há soroconversão materna.<br />
(B) se o teste de avidez da IgG indicar baixo porcentual, o tratamento é dispensado.<br />
(C) a transmissão vertical é obser<strong>va</strong>da na fase crônica da doença.<br />
(D) a reação de cadeia polimerase positi<strong>va</strong> no líquido amniótico indica infecção crônica materna.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
20
90. Gestante fez exame para investigação de hepatite B por ter tido contato com a doença. Os resultados mostraram: HBsAg não<br />
reagente, Anti-Hbc (IgG) reagente; Anti-Hbs reagente; HBeAg não reagente e Anti-Hbe reagente. O que falar para a paciente?<br />
(A) É susceptível.<br />
(B) Está imune.<br />
(C) Resposta à <strong>va</strong>cina.<br />
(D) Estado de infecção aguda.<br />
91. Assinale a alternati<strong>va</strong> correta em relação ao diagnóstico sorológico da toxoplasmose na gravidez.<br />
(A) IgG e IgM positi<strong>va</strong>s; avidez de IgG < 30%: indica infecção pregressa.<br />
(B) IgG positi<strong>va</strong> e IgM negati<strong>va</strong>: repetir sorologia no 2.º e 3.º trimestres.<br />
(C) IgG e IgM positi<strong>va</strong>s; avidez de IgG > 60%: indica infecção recente.<br />
(D) IgG e IgM positi<strong>va</strong>s; avidez de IgG entre 30% e 60%: resultado inconclusivo.<br />
92. Gestante de 25 anos, 26 semanas, realiza ultra-sonografia obstétrica. A figura ilustra um corte transverso do tórax fetal. A letra<br />
E significa estômago, enquanto a letra C significa coração. O médico assistente deverá informar a paciente de que<br />
(A) a imagem ultra-sonográfica não revela qualquer anormalidade.<br />
(B) se trata de hérnia diafragmática que involui espontaneamente.<br />
(C) necessita de correção cirúrgica pós-natal após um ano de vida.<br />
(D) se trata de malformação muito grave, devendo ser referenciada a serviço terciário.<br />
93. Médico recebe pedido do departamento pessoal de uma empresa solicitando o CID para um atestado médico. Assinale a<br />
alternati<strong>va</strong> correta para esse caso.<br />
(A) Pode fornecer, pois o Código é de conhecimento público.<br />
(B) Está impedido por tratar-se de quebra de sigilo profissional.<br />
(C) Deve fornecer nos casos de problemas ginecológicos comuns.<br />
(D) Pode fornecer caso abone faltas superiores a 15 dias.<br />
94. Considere as seguintes afirmações:<br />
I. Enquanto a Ética se refere ao indivíduo, a Moral se relaciona com a sociedade.<br />
II. Quando falamos em Ética Médica, aplicamos conceitos morais de dever ser a um grupo de profissionais.<br />
III. Embora se confundam, a Moral não faz parte da Ética. Ambas <strong>va</strong>riam em função do tempo, espaço e cultura.<br />
IV. Ética é um ramo do conhecimento que estuda normas e princípios morais da sociedade.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
<br />
21 FEBRASGO/Obstetrícia
95. Em uma maternidade do Sistema Único de Saúde, um obstetra plantonista atende a uma parturiente de 40 anos, com gestação<br />
de termo, grande multípara com partos normais, sem intercorrências mórbidas. A pedido do casal, realiza, sem <strong>va</strong>ntagens<br />
financeiras, cesárea para a consecução da laqueadura tubária. Pode-se afirmar que:<br />
(A) não havendo legislação a respeito, o ato médico foi louvável.<br />
(B) ele poderia efetuar a laqueadura pós-parto pela técnica peri-umbilical.<br />
(C) o obstetra cometeu uma infração e pode ser penalizado.<br />
(D) é ato legal, pois em grande multípara outras gestações seriam danosas à paciente.<br />
96. Em relação à equipe cirúrgica , é incorreto afirmar que<br />
(A) a composição da equipe cirúrgica é de responsabilidade direta do cirurgião responsável ou titular.<br />
(B) os profissionais de enfermagem, desde que devidamente habilitados e capacitados, podem atuar na cirurgia, na condição<br />
de auxiliares do cirurgião.<br />
(C) é obrigação do cirurgião titular realizar a descrição cirúrgica do procedimento, sua indicação, intercorrências e complicações<br />
da operação.<br />
(D) os acadêmicos de medicina podem atuar como auxiliares de cirurgia nos hospitais-escola, desde que supervisionados por<br />
preceptores, e dentro de um programa de treinamento.<br />
97. Assinale a alternati<strong>va</strong> incorreta em relação ao aborto terapêutico.<br />
(A) É necessário ter a anuência e/ou consentimento esclarecido assinado pela gestante ou por seus familiares.<br />
(B) Exige-se a a<strong>va</strong>liação de, no mínimo, dois profissionais, sendo um deles especialista na doença que está moti<strong>va</strong>ndo a<br />
interrupção.<br />
(C) Recomenda-se informar a Diretoria Clínica da Instituição.<br />
(D) É aquele realizado nos casos de anomalias fetais incompatíveis com a vida.<br />
98. A Resolução CFM n.º 1 358/92, que disciplina as normas éticas para utilização das técnicas de reprodução assistida, estabelece<br />
que<br />
(A) em caso de gravidez múltipla, é permitida a utilização de procedimentos que visem à redução embrionária.<br />
(B) as técnicas de reprodução assistida podem ser aplicadas para seleção do sexo, atendendo ao desejo dos pais.<br />
(C) havendo parentesco até 2.º grau, poderá haver doação temporária do útero.<br />
(D) não há número limite de embriões a serem transferidos para o útero, desde que, após a redução, restem sempre 4 .<br />
99. São direitos sexuais e reprodutivos, exceto:<br />
(A) direito à igualdade: de estar livre de todas as formas de discriminação, incluindo sua vida sexual e reproduti<strong>va</strong>.<br />
(B) direito de exigir que seu parceiro compareça em consulta para tratamento de doença sexualmente transmissível.<br />
(C) direito de decidir ter ou não filhos, e quando tê-los.<br />
(D) direito a contrair ou não o matrimônio, e de planejar e formar uma família.<br />
100. Considere as afirmações relati<strong>va</strong>s à publicação de trabalhos científicos.<br />
I. Os trabalhos retrospectivos de revisão de prontuário são dispensados da a<strong>va</strong>liação pelos comitês de ética em pesquisa.<br />
II. Estudos experimentais em animais não precisam da apro<strong>va</strong>ção do comitê de ética, desde que autorizados pelo titular da<br />
cadeira.<br />
III. O chefe do serviço ou departamento tem o direito de ser o primeiro autor ou co-autor de todos os trabalhos que autorizou<br />
realizar e publicar no seu serviço.<br />
IV. É vetado ao médico-chefe do serviço publicar, exclusi<strong>va</strong>mente em seu nome, trabalho científico realizado por seus<br />
alunos e residentes sob sua orientação.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
(A) I, II e III.<br />
(B) I e III.<br />
(C) II e IV.<br />
(D) IV.<br />
FEBRASGO/Obstetrícia<br />
<br />
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