OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA DA ... - Porto Maravilha

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Esta é também uma das áreas ambientalmente mais degradadas de toda a baia de Guanabara, onde todas as bacias hidrográficas aí localizadas foram transformadas em imensos valões de esgoto e transportadoras de resíduos de todos os tipos, tamanhos e procedências. Direta ou indiretamente tanto dessa área como das localizadas na margem oposta da baía, dependendo dos ventos predominantes, índices pluviométricos e mares, os resíduos não depositados em manguezais, praias ou costões acabam circulando indefinidamente enquanto flutuam nas águas e dessas, potencialmente para o porto do Rio de Janeiro. Toda a região onde está inserida a área de projeto foi dividida em bacias de drenagem, considerando a topografia local e o novo arruamento proposto. Cada bacia foi dimensionada trecho a trecho, de montante para jusante, considerando os dados de chuvas, a topografia, a forma de ocupação, o tempo de concentração e a área de contribuição. Para as novas condições de vazão e escoamento está prevista a execução de nove novas saídas de deságüe, além da ampliação dos dois deságües existentes. Sistema de Distribuição de Energia O sistema atual da região mescla um sistema de redes de distribuição de média tensão subterrânea com um sistema aéreo, incluindo a rede de distribuição de baixa tensão. Toda a energia elétrica que supre a área em estudo é proveniente de três Subestações de Distribuição de Energia: 1. Subestação Camerino (138/13,8 kV - 5 (cinco) transformadores de 40MVA) situada na Rua Camerino no Centro do Rio; 2. Subestação Mackenzie (138/13,8 kV – 3 (três) transformadores de 40 MVA), localizada na Rua Mackenzie, no Centro do Rio; 3. Subestação de Campo de Marte (138/13,8-25kV – 2 x40 MVA + 58MVA em 25 kV), situada no bairro São Cristóvão, cerca de 15 km das outras duas. Para atender as necessidades do Projeto Viário, Arquitetônico e de Urbanização é necessário que se utilize redes de distribuição subterrâneas. Algumas regiões já contam com este tipo de rede, porém será necessária a implantação dos demais segmentos. Convém lembrar um aspecto de ordem econômica. Os aumentos de carga, vegetativa ou não, são de competência da Concessionária de Energia Elétrica. Cabe a ela fazer o planejamento e as obras decorrentes para suprir essas necessidades. Já as transformações de seu sistema elétrico em função de necessidades de terceiros, não são de responsabilidade da concessionária. Os setores com previsão de crescimento, face a implantação de prédios residenciais, comerciais e de escritório de até 50 (cinqüenta) andares (Setores A, B, C e D), deverão apresentar demandas de cerca de 10 (dez) a 20 (vinte) MVA por prédio,após a respectiva implantação. Admite-se que há possibilidade de ampliação das subestações Camerino, Mackenzie e Campo de Marte com alimentadores de média tensão, de modo a atender as demandas decorrentes do início de implantação do Projeto. Estamos prevendo inicialmente 2 (dois) alimentadores na subestação Camerino, 2 (dois) alimentadores na subestação de Mackenzie e 2 (dois) na subestação de Campo de Marte. 64

Sistema de Iluminação Pública O planejamento urbano tem como princípio a ordenação e a otimização dos serviços de utilidade pública de modo a tornar a cidade mais humana e racional, fixando as atividades de segurança, comércio, lazer e serviços desfrutáveis pela comunidade. Isto envolve a Iluminação Pública e o Suprimento de Energia Elétrica a área urbanizada. O sistema de iluminação Pública a ser implantado deverá atender a alguns requisitos fundamentais: 1. Contribuir com a estética dos logradouros, tornando-os mais atraentes; 2. Ser discreto de modo a não interferir com as soluções de arquitetura, mas integrando-a; 3. Permitir fácil manutenção; 4. Compatibilizar os níveis de iluminamento com a finalidade de cada aplicação. Por estas razões e considerando-se que parte da área apresenta rede de energia subterrânea, tanto em média quanto baixa tensão, optou-se por rede de iluminação pública subterrânea. Os postes foram escolhidos em função dos níveis de iluminamento das vias, passeios, praças e outras aplicações. Este dimensionamento levou em conta as interferências com a arborização do projeto paisagístico, as normas da Rioluz e as normas da IEC - International Electrotechnical Commission. A iluminação das novas vias e praças será feita com lâmpadas de multi-vapor metálico, que reproduz as cores melhor do que as lâmpadas vapor de sódio, mais comuns na iluminação pública. A sua potência vai variar de 80 W a 400 W dependendo da necessidade local de altura do poste de sustentação de modo a atender o padrão de iluminamento desejado e dar segurança aos pedestres e motoristas. As luminárias serão de alumínio injetado com abertura para troca de lâmpadas e reparos pela parte superior. Os postes da vias terão alturas variáveis, entre 4,5m e 15m dependendo da largura da via e do seu passeio. Eles terão espaçamentos modulares de 15m ou 30m de modo a estarem sempre no espaço entre as árvores, que terão espaçamento de 7,5m. Eles estarão sempre no mesmo alinhamento desta, distando 3,75m das árvores adjacentes. Nos viadutos e elevados os postes terão 6m, com braços curvos e o espaçamento entre postes será de 25m. As pequenas vias bem como as pequenas praças terão sua iluminação feita através de postes pequenos, de 4,5m, sem braços. Para iluminar espaços maiores, como a Praça Mauá e o Parque do Cais principalmente, serão instalados postes retos de 10m com quatro luminárias com lâmpadas de 250W e 15m com seis luminárias com lâmpadas de 400 W que conseguem atender com uma iluminação adequada uma área maior, evitando-se aí uma grande quantidade de postes. Porém as áreas entre os armazéns serão iluminadas por postes de 4,5m. As áreas sob viadutos e elevados terão luminárias presas a estes em substituição aos postes. As passagens subterrâneas serão iluminadas com arandelas com proteção anti-vandalismo para garantir ao equipamento uma maior durabilidade. Sistema de Telecomunicações 65

Sistema de Iluminação Pública<br />

O planejamento urbano tem como princípio a ordenação e a otimização dos serviços de utilidade pública de<br />

modo a tornar a cidade mais humana e racional, fixando as atividades de segurança, comércio, lazer e<br />

serviços desfrutáveis pela comunidade. Isto envolve a Iluminação Pública e o Suprimento de Energia Elétrica<br />

a área urbanizada.<br />

O sistema de iluminação Pública a ser implantado deverá atender a alguns requisitos fundamentais:<br />

1. Contribuir com a estética dos logradouros, tornando-os mais atraentes;<br />

2. Ser discreto de modo a não interferir com as soluções de arquitetura, mas integrando-a;<br />

3. Permitir fácil manutenção;<br />

4. Compatibilizar os níveis de iluminamento com a finalidade de cada aplicação.<br />

Por estas razões e considerando-se que parte da área apresenta rede de energia subterrânea, tanto em<br />

média quanto baixa tensão, optou-se por rede de iluminação pública subterrânea. Os postes foram<br />

escolhidos em função dos níveis de iluminamento das vias, passeios, praças e outras aplicações. Este<br />

dimensionamento levou em conta as interferências com a arborização do projeto paisagístico, as normas da<br />

Rioluz e as normas da IEC - International Electrotechnical Commission.<br />

A iluminação das novas vias e praças será feita com lâmpadas de multi-vapor metálico, que reproduz as<br />

cores melhor do que as lâmpadas vapor de sódio, mais comuns na iluminação pública. A sua potência vai<br />

variar de 80 W a 400 W dependendo da necessidade local de altura do poste de sustentação de modo a<br />

atender o padrão de iluminamento desejado e dar segurança aos pedestres e motoristas. As luminárias<br />

serão de alumínio injetado com abertura para troca de lâmpadas e reparos pela parte superior.<br />

Os postes da vias terão alturas variáveis, entre 4,5m e 15m dependendo da largura da via e do seu passeio.<br />

Eles terão espaçamentos modulares de 15m ou 30m de modo a estarem sempre no espaço entre as<br />

árvores, que terão espaçamento de 7,5m. Eles estarão sempre no mesmo alinhamento desta, distando<br />

3,75m das árvores adjacentes. Nos viadutos e elevados os postes terão 6m, com braços curvos e o<br />

espaçamento entre postes será de 25m.<br />

As pequenas vias bem como as pequenas praças terão sua iluminação feita através de postes pequenos, de<br />

4,5m, sem braços. Para iluminar espaços maiores, como a Praça Mauá e o Parque do Cais principalmente,<br />

serão instalados postes retos de 10m com quatro luminárias com lâmpadas de 250W e 15m com seis<br />

luminárias com lâmpadas de 400 W que conseguem atender com uma iluminação adequada uma área<br />

maior, evitando-se aí uma grande quantidade de postes. Porém as áreas entre os armazéns serão<br />

iluminadas por postes de 4,5m.<br />

As áreas sob viadutos e elevados terão luminárias presas a estes em substituição aos postes. As passagens<br />

subterrâneas serão iluminadas com arandelas com proteção anti-vandalismo para garantir ao equipamento<br />

uma maior durabilidade.<br />

Sistema de Telecomunicações<br />

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