OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA DA ... - Porto Maravilha

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A5 11 – 3 70% 1,00 2,10 B1 11 – 3 70% 2,10 2,10 B2 11 – 3 70% 1,00 2,10 B3 18 – 6 70% 1,00 2,80 B4 90 – 30 70% 1,00 8,00 B5 60 – 20 50% 1,00 4,20 B6 11 – 3 70% 1,00 2,10 C1 11 – 3 70% 2,10 2,10 C2 120 – 40 50% 1,00 8,00 C3 150 – 50 50% 1,00 12,00 C4 60 – 20 50% 1,00 4,20 C5 11 – 3 70% 1,00 2,10 D1 150 – 50 50% 1,00 10,00 D2 120 – 40 50% 1,00 8,00 D3 60 – 20 50% 1,00 4,20 D4 11 – 3 70% 1,00 2,10 E1 90 – 30 100% 1,00 11,00 E2 120 – 40 50% 1,00 8,00 E3 15 – 5 70% 1,00 2,80 E4 11 – 3 70% 1,00 2,10 F1 7,5 – 2 70% 1,00 1,40 I1 11 – 3 70% 1,00 2,10 J1 11 – 3 70% 1,00 2,10 M1 150 – 50 50% 1,00 12,00 M2 150 – 50 50% 1,00 10,00 M3 120 – 40 50% 1,00 8,00 Com a entrada em vigor do Estatuto da Cidade, o CEPAC passou a ser autorizado como instrumento financeiro das operações urbanas consorciadas. Dessa forma, foi implementado um modelo de cálculo direto por meio dos valores estabelecidos em uma tabela específica, o que permite ao interessado saber de antemão qual será o valor a ser pago pelos benefícios outorgados pelo Município. Foram emitidos 6.4336.722 (seis milhões, quatrocentos e trinta e seis mil, setecentos e vinte e dois) CEPAC, a um preço de R$ 545,00 ( quinhentos e quarenta e cinco reais) por CEPAC, para absorver o Estoque de Área (vide página 05) construtivo adicional máximo de 4.089.502 m 2 (quatro milhões, oitenta e nove mil quinhentos e dois metros quadrados). A LC 101/2009 (vide página 06) contém a Tabela de Conversão em metros quadrados de área adicional, mudança de usos e parâmetros urbanísticos, tabela esta que foi utilizada para fins de desenvolvimento do Estudo de Viabilidade (vide página 121) cujo resumo acompanha este Prospecto. Os CEPAC serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na AEIU (vide página 04) da Região do Porto do Rio de Janeiro, desde que atendidas às diretrizes da OUCPRJ. Uma vez seus direitos sejam vinculados, o que será feito com base na Tabela de Conversão, a um projeto de 48

edificação para um lote específico que deverá ser submetido aos trâmites normais de aprovação perante os órgãos do Município, os CEPAC não mais poderão ser negociados. A conversão dos CEPAC em direito de construir será diferenciada segundo as Faixas de Equivalência (vide página 06) delimitadas e atenderá à distribuição do Estoque de Área (vide página 05) previsto na LC 101/2009 (vide página 06). Assim, a base legal definitiva que dá sustentação jurídica à OUCPRJ é composta pela LC 101/2009 (vide página 06), pela Lei Complementar Municipal nº. 102/2009 (“LC 102/2009”, vide página 06), bem como o DM 32.666/2010 (vide página 05), todos do Município do Rio de Janeiro. Para efeitos do CAB, sobre o qual se calcula a diferença de potencial construtivo a ser outorgado de forma onerosa, nos termos do que estabelecem as regras da OUCPRJ, adota-se o disposto na LC 101/2009 (vide página 06), o Plano Diretor Atual (vide páginas 07 e 113) e o DM 32.666/2010 (vide página 05). PRINCIPAIS ASPECTOS DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA DA REGIÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO Para reverter a situação de abandono da região Portuária do Rio de Janeiro foi concebido um plano completo de revitalização de forma a consolidá-la como pólo de crescimento urbano e econômico da cidade. Neste plano está sendo considerada uma área de intervenção de aproximadamente 500 hectares levando em conta as principais disciplinas envolvidas neste processo: Urbanismo, Paisagismo, Engenharia, Sistema Viário e Infraestrutura Urbana (Abastecimento de Água, Esgoto, Drenagem, Abastecimento de Energia Elétrica, Telecomunicação e Iluminação Pública). A região portuária localizada na área central da Cidade do Rio de Janeiro foi criada durante o governo do Presidente Rodrigues Alves e do Prefeito Pereira Passos, a partir de um aterro que modificou a linha da costa com o intuito de viabilizar um moderno porto para a época. Porém, com a evolução das técnicas das operações portuárias e, principalmente, devido à necessidade de se ter um espaço cada vez maior de armazenamento, o trecho do porto entre a Praça Mauá e a Avenida Francisco Bicalho foi se tornando obsoleto. Hoje, devido a estas restrições, poucas operações permanecem utilizando o local: o Moinho Fluminense permanece recebendo descarga de trigo no Armazém 8, papel imprensa importado é descarregado no Cais da Gamboa, ferro-gusa é exportado, também, através do Cais da Gamboa pela Operadora Portuária Triunfo, entre outras. Assim, uma grande área que outrora servia como área de apoio às operações portuárias, de caráter essencialmente industrial, tornou-se ociosa, formando vazios urbanos e deixando edificações subutilizadas ou abandonadas. Para recuperá-las será preciso mais do que simples Intervenções urbanas pontuais. Foi necessário conceber um plano completo de revitalização para área, de forma a redirecionar para o centro o novo vetor de crescimento da cidade. A OUCPRJ ocupa uma área de intervenção de 489 hectares, comparável aos bairros de Copacabana (410 ha), Botafogo (480 ha) e ao Centro (572 ha), com grandes potencialidades. Está localizada próxima a grandes eixos de circulação (Linha Vermelha, Avenida Brasil e Avenida Francisco Bicalho) e à área central da cidade, com frente para a Baía da Guanabara. É a porta de entrada para os turistas que chegam à cidade em cruzeiros e tem em seu interior vários pontos de interesse como a Igreja de São Francisco da Prainha, o 49

edificação para um lote específico que deverá ser submetido aos trâmites normais de aprovação perante os<br />

órgãos do Município, os CEPAC não mais poderão ser negociados.<br />

A conversão dos CEPAC em direito de construir será diferenciada segundo as Faixas de Equivalência (vide<br />

página 06) delimitadas e atenderá à distribuição do Estoque de Área (vide página 05) previsto na LC<br />

101/2009 (vide página 06).<br />

Assim, a base legal definitiva que dá sustentação jurídica à OUCPRJ é composta pela LC 101/2009 (vide<br />

página 06), pela Lei Complementar Municipal nº. 102/2009 (“LC 102/2009”, vide página 06), bem como o DM<br />

32.666/2010 (vide página 05), todos do Município do Rio de Janeiro. Para efeitos do CAB, sobre o qual se<br />

calcula a diferença de potencial construtivo a ser outorgado de forma onerosa, nos termos do que<br />

estabelecem as regras da OUCPRJ, adota-se o disposto na LC 101/2009 (vide página 06), o Plano Diretor<br />

Atual (vide páginas 07 e 113) e o DM 32.666/2010 (vide página 05).<br />

PRINCIPAIS ASPECTOS <strong>DA</strong> OPERAÇÃO <strong>URBANA</strong> <strong>CONSORCIA<strong>DA</strong></strong> <strong>DA</strong> REGIÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO<br />

Para reverter a situação de abandono da região Portuária do Rio de Janeiro foi concebido um plano<br />

completo de revitalização de forma a consolidá-la como pólo de crescimento urbano e econômico da cidade.<br />

Neste plano está sendo considerada uma área de intervenção de aproximadamente 500 hectares levando<br />

em conta as principais disciplinas envolvidas neste processo: Urbanismo, Paisagismo, Engenharia, Sistema<br />

Viário e Infraestrutura Urbana (Abastecimento de Água, Esgoto, Drenagem, Abastecimento de Energia<br />

Elétrica, Telecomunicação e Iluminação Pública).<br />

A região portuária localizada na área central da Cidade do Rio de Janeiro foi criada durante o governo do<br />

Presidente Rodrigues Alves e do Prefeito Pereira Passos, a partir de um aterro que modificou a linha da<br />

costa com o intuito de viabilizar um moderno porto para a época. Porém, com a evolução das técnicas das<br />

operações portuárias e, principalmente, devido à necessidade de se ter um espaço cada vez maior de<br />

armazenamento, o trecho do porto entre a Praça Mauá e a Avenida Francisco Bicalho foi se tornando<br />

obsoleto.<br />

Hoje, devido a estas restrições, poucas operações permanecem utilizando o local: o Moinho Fluminense<br />

permanece recebendo descarga de trigo no Armazém 8, papel imprensa importado é descarregado no Cais<br />

da Gamboa, ferro-gusa é exportado, também, através do Cais da Gamboa pela Operadora Portuária Triunfo,<br />

entre outras. Assim, uma grande área que outrora servia como área de apoio às operações portuárias, de<br />

caráter essencialmente industrial, tornou-se ociosa, formando vazios urbanos e deixando edificações<br />

subutilizadas ou abandonadas. Para recuperá-las será preciso mais do que simples Intervenções urbanas<br />

pontuais. Foi necessário conceber um plano completo de revitalização para área, de forma a redirecionar<br />

para o centro o novo vetor de crescimento da cidade.<br />

A OUCPRJ ocupa uma área de intervenção de 489 hectares, comparável aos bairros de Copacabana (410<br />

ha), Botafogo (480 ha) e ao Centro (572 ha), com grandes potencialidades. Está localizada próxima a<br />

grandes eixos de circulação (Linha Vermelha, Avenida Brasil e Avenida Francisco Bicalho) e à área central<br />

da cidade, com frente para a Baía da Guanabara. É a porta de entrada para os turistas que chegam à cidade<br />

em cruzeiros e tem em seu interior vários pontos de interesse como a Igreja de São Francisco da Prainha, o<br />

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