OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA DA ... - Porto Maravilha

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SETOR M: • SUBSETOR M1 Do entroncamento do eixo do Canal do Mangue com o eixo da Via Prioritária M2; seguindo por este até a Via Prioritária M1; pelo eixo desta até a Rua São Cristóvão; pelo eixo desta até a Av. Brasil; pelo eixo desta até o Canal do Mangue; pelo eixo deste até o ponto de partida. • SUBSETOR M2 Do entroncamento do eixo da Via Prioritária M2 com o eixo do Canal do Mangue; seguindo por este até a Rua Francisco Eugênio; pelo eixo desta até a Rua Melo e Souza; pelo eixo desta até a Rua Idalina Senra; pelo eixo desta por 100m. Deste ponto, por uma reta até a Via Prioritária M1; pelo eixo desta até a Via Prioritária M2; pelo eixo desta até o ponto de partida. • SUBSETOR M3 Do entroncamento da Rua São Cristóvão com a Via Prioritária M1; seguindo pelo eixo desta até a Av. Pedro II. Deste ponto, por uma reta até o ponto localizado no eixo da Rua Idalina Senra, localizado a uma distância de 100m a partir do eixo da Rua Melo e Souza. Deste ponto, seguindo pelo eixo da Rua Idalina Senra até a Rua Melo e Souza; pelo eixo desta até Av Pedro II ; seguindo até a Via Prioritária M3; pelo eixo desta até a Praça Mário Nazareth, excluída; até a Rua São Cristóvão; pelo eixo desta até o ponto de partida. 42

Informações mais detalhadas a respeito da região afetada pela OUCPRJ, tanto econômicas quanto sociais, podem ser conferidas no resumo do Estudo de Viabilidade (vide página 121), constante de capítulo próprio deste Prospecto. HISTÓRICO DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA DA REGIÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO A cidade do Rio de Janeiro possui um grande potencial de renovação de sua região central, situada em ampla área do tecido urbano na zona plana do setor correspondente ao cais da Gamboa da região portuária, atualmente inadequado para o uso industrial e de armazenagem em razão da modernização das atividades do porto do Rio de Janeiro. Esta parte dos bairros da Saúde, da Gamboa e do Santo Cristo poderá atender às crescentes demandas para a construção de prédios corporativos, comerciais e habitacionais, fato que estimulou o estudo para a implantação destas funções, em uma possível expansão do bairro do Centro e demais integrantes da AEIU (vide página 04) da Região do Porto do Rio de Janeiro. Estima-se em pouco mais de quatro milhões de metros quadrados o potencial, residencial e comercial, para a implantação de novos empreendimentos imobiliários na região, que demandará uma série de serviços de melhorias urbanísticas. Serão necessárias ações de reurbanização, com a implantação de novo desenho de logradouros, praças, ciclovias, iluminação pública, meso e microdrenagem, arborização, transformando uma paisagem tipicamente voltada para o apoio retroportuário em tecido urbano tradicional, de uso diversificado. Para financiar o plano de requalificação urbana, optou-se pela realização de uma operação urbana consorciada como a alternativa mais adequada para o desenvolvimento de um processo dinâmico e eficiente de requalificação urbana da região portuária, uma demanda da sociedade carioca há mais de vinte e cinco anos. Pela legislação vigente, a OUCPRJ adota os princípios e diretrizes do Estatuto da Cidade e do Plano Diretor Decenal (vide páginas 07 e 113) e será desenvolvida até que todas as ações previstas para a região estejam concluídas, em um prazo máximo previsto de até trinta anos. Este instrumento permitirá a emissão de CEPAC, fonte de captação de parte dos recursos necessários junto à iniciativa privada. As diversas ações que estão definidas na LC 101/2009 (vide página 06) serão a base das Intervenções a serem desenvolvidas nas próximas décadas e estabelecerão um novo perfil para a região, inserindo-a novamente na dinâmica da cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um processo complexo que demandará todas as ferramentas necessárias para o seu sucesso, mediante parcerias com as diversas instituições governamentais e o setor privado e a utilização de instrumentos do mercado de capitais, tal como o Fundo de Investimento (vide páginas 06). A LC 101/2009 (vide página 06) define os princípios que nortearão esse processo que, pela sua dimensão e complexidade, demandará o apoio e a contribuição de toda a sociedade. Os moradores e trabalhadores locais, através das associações representativas e dos sindicatos, participaram do processo de revitalização da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, auxiliando na definição de um conjunto de intervenções urbanas ao longo da elaboração (i) do Projeto de Lei Complementar n°. 25, de 2009, apresentado pela Prefeitura, que originou a LC 101/2009 (vide página 06) e (ii) das discussões no âmbito da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Essa participação foi fundamental para garantir ações adequadas às demandas dos principais interessados no processo de transformações urbanísticas, sociais e ambientais. 43

Informações mais detalhadas a respeito da região afetada pela OUCPRJ, tanto econômicas quanto sociais,<br />

podem ser conferidas no resumo do Estudo de Viabilidade (vide página 121), constante de capítulo próprio<br />

deste Prospecto.<br />

HISTÓRICO <strong>DA</strong> OPERAÇÃO <strong>URBANA</strong> <strong>CONSORCIA<strong>DA</strong></strong> <strong>DA</strong> REGIÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO<br />

A cidade do Rio de Janeiro possui um grande potencial de renovação de sua região central, situada em<br />

ampla área do tecido urbano na zona plana do setor correspondente ao cais da Gamboa da região portuária,<br />

atualmente inadequado para o uso industrial e de armazenagem em razão da modernização das atividades<br />

do porto do Rio de Janeiro. Esta parte dos bairros da Saúde, da Gamboa e do Santo Cristo poderá atender<br />

às crescentes demandas para a construção de prédios corporativos, comerciais e habitacionais, fato que<br />

estimulou o estudo para a implantação destas funções, em uma possível expansão do bairro do Centro e<br />

demais integrantes da AEIU (vide página 04) da Região do <strong>Porto</strong> do Rio de Janeiro.<br />

Estima-se em pouco mais de quatro milhões de metros quadrados o potencial, residencial e comercial, para<br />

a implantação de novos empreendimentos imobiliários na região, que demandará uma série de serviços de<br />

melhorias urbanísticas. Serão necessárias ações de reurbanização, com a implantação de novo desenho de<br />

logradouros, praças, ciclovias, iluminação pública, meso e microdrenagem, arborização, transformando uma<br />

paisagem tipicamente voltada para o apoio retroportuário em tecido urbano tradicional, de uso diversificado.<br />

Para financiar o plano de requalificação urbana, optou-se pela realização de uma operação urbana<br />

consorciada como a alternativa mais adequada para o desenvolvimento de um processo dinâmico e eficiente<br />

de requalificação urbana da região portuária, uma demanda da sociedade carioca há mais de vinte e cinco<br />

anos. Pela legislação vigente, a OUCPRJ adota os princípios e diretrizes do Estatuto da Cidade e do Plano<br />

Diretor Decenal (vide páginas 07 e 113) e será desenvolvida até que todas as ações previstas para a região<br />

estejam concluídas, em um prazo máximo previsto de até trinta anos. Este instrumento permitirá a emissão<br />

de CEPAC, fonte de captação de parte dos recursos necessários junto à iniciativa privada.<br />

As diversas ações que estão definidas na LC 101/2009 (vide página 06) serão a base das Intervenções a<br />

serem desenvolvidas nas próximas décadas e estabelecerão um novo perfil para a região, inserindo-a<br />

novamente na dinâmica da cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um processo complexo que demandará<br />

todas as ferramentas necessárias para o seu sucesso, mediante parcerias com as diversas instituições<br />

governamentais e o setor privado e a utilização de instrumentos do mercado de capitais, tal como o Fundo<br />

de Investimento (vide páginas 06).<br />

A LC 101/2009 (vide página 06) define os princípios que nortearão esse processo que, pela sua dimensão e<br />

complexidade, demandará o apoio e a contribuição de toda a sociedade.<br />

Os moradores e trabalhadores locais, através das associações representativas e dos sindicatos,<br />

participaram do processo de revitalização da zona portuária da cidade do Rio de Janeiro, auxiliando na<br />

definição de um conjunto de intervenções urbanas ao longo da elaboração (i) do Projeto de Lei<br />

Complementar n°. 25, de 2009, apresentado pela Prefeitura, que originou a LC 101/2009 (vide página 06) e<br />

(ii) das discussões no âmbito da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Essa participação foi fundamental<br />

para garantir ações adequadas às demandas dos principais interessados no processo de transformações<br />

urbanísticas, sociais e ambientais.<br />

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