Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico ... - Porto Maravilha
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o Integração de dados, análises científicas com comparativos regionais, organização dos dados em contextos espaciais e cronológicos (Modos de Vida); o Elaboração de Relatórios Parciais e Finais; Resultado:Tratamento do acervo material, obtenção de conhecimento sobre as ocupações humanas que se desenvolveram na área. 7.3 ATIVIDADES DE MONITORAMENTO Atividade: monitoria das obras durante as obras. Metodologia: - vistoria mensal de terreno; - análises estratigráficas; - documentação e coleta de possíveis vestígios arqueológicos evidenciados pela obra e seu respectivo tratamento laboratorial; - cruzamento das informações com os monitoramentos anteriores,; - elaboração e entrega de Relatório de Monitoramento mensal e final consolidado. Duração: Durante ações das obras de Engenharia, até conclusão das intervenções no terreno – previsão 60 meses; Resultado: tratamento do patrimônio arqueológico presente na área das obras. Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico (Etapas Prospecção, Escavação e Monitoramento) – Obras de Revitalização da AEIU Portuária, Rio de Janeiro/RJ Projeto Científico e Documentação para obtenção de Portaria IPHAN – Novembro/2011 38
8. INFOVIAS ARQUEOLÓGICAS O avanço das técnicas de posicionamento global na atualidade tem promovido o desenvolvimento de importantes mecanismos de pesquisa nos estudos regionais em Arqueologia. A gestão interna da informação, a qual objetiva recolher, tratar e disponibilizar de forma integrada e consistente toda a informação associada ao processo de cadastramento arqueológico compõe um banco de dados crescente e que pode ser sobreposto e cruzado com um número considerável de variáveis, gerando diversas ferramentas gráficas apoiadas em fundamentos geográficos. Para isto, os Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) são importantes atores na observação de dados obtidos por meio das prospecções arqueológicas, pois permitem a análise integrada da dinâmica de ocupação do espaço por populações que habitaram o local em momentos pretéritos e a configuração do terreno em seus aspectos naturais (no tocante à morfologia, proximidade de cursos fluviais e outras variáveis paisagísticas), bem como inferir sobre o grau de preservação de sítios arqueológicos a partir da identificação de áreas de preservação ambientais e uso do solo. Além disso, os SIGs permitem a socialização destas informações lançando-as para além do âmbito acadêmico, a partir de ferramentas multimídia dispostas num ambiente interativo, num contexto de Arqueologia Pública. O objetivo aqui é utilizar noções do espaço geográfico como um estímulo à reflexão acerca da distribuição dos sítios arqueológicos num terreno, a qual não é aleatória na paisagem mas, sim, derivada de tomadas de decisão para atividades cotidianas do homem pré-colonial, como a escolha do local de habitação e apropriação de recursos. Nesse sentido, um dos recursos utilizados é a utilização de softwares livres, como o Google Earth, para disponibilização e acesso desses dados em domínio público. Essa ação está embasada em três finalidades: Aproximar a prática arqueológica aos usuários, de modo a inseri-lo dentro das metodologias habitualmente empregadas, desmistificando esse campo científico como inacessível ou ausente no Brasil e demonstrar que sua prática é uma realidade no processo de licenciamento de empreendimentos de diversos portes, obedecendo à legislação já vigente de proteção ao patrimônio arqueológico; Atuar como uma ferramenta educativa, à medida que o princípio é contextualizar relações entre arqueologia e paisagem e utilizando o módulo gráfico como uma linguagem mais direta e didática. Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico (Etapas Prospecção, Escavação e Monitoramento) – Obras de Revitalização da AEIU Portuária, Rio de Janeiro/RJ Projeto Científico e Documentação para obtenção de Portaria IPHAN – Novembro/2011 39
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8. INFOVIAS ARQUEOLÓGICAS<br />
O avanço das técnicas <strong>de</strong> posicionamento global na atualida<strong>de</strong> tem promovi<strong>do</strong><br />
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Arqueologia. A gestão interna da informação, a qual objetiva recolher, tratar e<br />
disponibilizar <strong>de</strong> forma integrada e consistente toda a informação associada ao<br />
processo <strong>de</strong> cadastramento arqueológico compõe um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s crescente e que<br />
po<strong>de</strong> ser sobreposto e cruza<strong>do</strong> com um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> variáveis, geran<strong>do</strong><br />
diversas ferramentas gráficas apoiadas em fundamentos geográficos.<br />
Para isto, os Sistemas <strong>de</strong> Informação Geográfica (SIGs) são importantes atores<br />
na observação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por meio das prospecções arqueológicas, pois<br />
permitem a análise integrada da dinâmica <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> espaço por populações que<br />
habitaram o local em momentos pretéritos e a configuração <strong>do</strong> terreno em seus<br />
aspectos naturais (no tocante à morfologia, proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cursos fluviais e outras<br />
variáveis paisagísticas), bem como inferir sobre o grau <strong>de</strong> preservação <strong>de</strong> sítios<br />
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solo.<br />
Além disso, os SIGs permitem a socialização <strong>de</strong>stas informações lançan<strong>do</strong>-as<br />
para além <strong>do</strong> âmbito acadêmico, a partir <strong>de</strong> ferramentas multimídia dispostas num<br />
ambiente interativo, num contexto <strong>de</strong> Arqueologia Pública. O objetivo aqui é utilizar<br />
noções <strong>do</strong> espaço geográfico como um estímulo à reflexão acerca da distribuição <strong>do</strong>s<br />
sítios arqueológicos num terreno, a qual não é aleatória na paisagem mas, sim,<br />
<strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão para ativida<strong>de</strong>s cotidianas <strong>do</strong> homem pré-colonial,<br />
como a escolha <strong>do</strong> local <strong>de</strong> habitação e apropriação <strong>de</strong> recursos.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, um <strong>do</strong>s recursos utiliza<strong>do</strong>s é a utilização <strong>de</strong> softwares livres,<br />
como o Google Earth, para disponibilização e acesso <strong>de</strong>sses da<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>mínio<br />
público. Essa ação está embasada em três finalida<strong>de</strong>s:<br />
Aproximar a prática arqueológica aos usuários, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a inseri-lo <strong>de</strong>ntro das<br />
meto<strong>do</strong>logias habitualmente empregadas, <strong>de</strong>smistifican<strong>do</strong> esse campo<br />
científico como inacessível ou ausente no Brasil e <strong>de</strong>monstrar que sua prática<br />
é uma realida<strong>de</strong> no processo <strong>de</strong> licenciamento <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong><br />
diversos portes, obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> à legislação já vigente <strong>de</strong> proteção ao patrimônio<br />
arqueológico;<br />
Atuar como uma ferramenta educativa, à medida que o princípio é<br />
contextualizar relações entre arqueologia e paisagem e utilizan<strong>do</strong> o módulo<br />
gráfico como uma linguagem mais direta e didática.<br />
<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Patrimônio Arqueológico (Etapas Prospecção, Escavação e<br />
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