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70 AFE 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 60 120 180 240 300 360 Dias após emergência T1 T2 T3 T4 T5 Figura 17. Área foliar específica (dm 2 /g -1 ) de P.glomerata, cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido: T1 – testemunha (sem adubação), T2 (15 t/ ha), T3 (30 t/ha), T4 (45 t/ ha) e T5 (60 t/ ha), em 6 idades de colheita: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004-2005. Botucatu, SP, 2006. Tabela 24. Área foliar específica (dm 2 g -1 ) de P. glomerata cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido, em 6 idades de colheita, realizadas entre outubro de 2004 e agosto de 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP, 2006. Colheita Esterco de galinha curtido (Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha emergência) 60 3,80602 3,62613 3,62613 3,76382 3,76361 120 2,0562 2,11548 2,11548 2,20747 2,20759 180 1,39304 1,50498 1,50498 1,55487 1,55498 240 1,1835 1,30558 1,30558 1,31531 1,31531 300 1,26088 1,38112 1,38112 1,33626 1,33605 360 1,68455 1,78162 1,78162 1,63039 1,62972 Em trabalho realizado com M. piperita L., em solução com diferentes doses de K, Valmorbida (2003) observou diferença no comportamento da AFE nos diferentes tratamentos, sendo que na dose intermediária a AFE aumentou até a 3ª colheita, decrescendo a seguir; e no tratamento com menor nível de K a AFE sempre aumentou. Boaro et al (1996) ao fazer análise de crescimento em Phaseolus
71 vulgaris L. cv. Carioca observou que a AFE manteve-se constante durante todo o ciclo de cultivo. Observa-se na figura 17 que a AFE foi máxima na 1ª colheita, diminuiu até a 4ª colheita e começou a aumentar a seguir. Essa mesma tendência de queda foi observada por David (2004) em Mentha piperita, e concordam com Benincasa (1988), que registra que no início do desenvolvimento os valores da AFE podem ser maiores, o que revela folhas pouco espessas, com pouca fitomassa seca e pequena área foliar. Com o desenvolvimento da área foliar ocorre um acúmulo de fitomassa seca nas folhas e como a AFE relaciona a superfície com a fitomassa seca das folhas, a tendência é a queda de seus valores logo após a 1ª colheita, para estabilizar-se nas colheitas seguintes (Rodrigues, 1990). O aumento dessa variável após a 4ª colheita pode ser justificado pela produção de folhas novas que ocorreu após esse período, uma vez que as plantas foram quebradas por uma chuva de granizo e, provavelmente, passaram a investir na produção de folhas. Em experimento com Mentha piperita L. em solução com diferentes doses de N, Leal (2001) observou diminuição da AFE nas plantas cultivadas sob maior dose de N até os 85 dias aumentando a seguir e demonstrando que doses de N elevadas diminuem a AFE. Portanto, com o desenvolvimento de novas folhas a AFE volta a aumentar, o que expressa menor espessura. Esse comportamento é esperado em plantas em que o N estimula o crescimento vegetativo. Observando a tabela 24, percebe-se que na 5ª e na 6ª colheita (após as injúrias causadas pela chuva), as plantas que apresentaram maior AFE foram as dos tratamentos 15 e 30 t/ha. Com isso pode-se inferir que essas plantas produziram maior quantidade de folhas novas em relação à quantidade de folhas já existentes do que as dos demais tratamentos, sendo esses os tratamentos que proporcionaram maior condição das plantas produzirem novo material fotossintetizante. Outra hipótese para a diminuição e posterior aumento da AFE é que a diminuição da relação área foliar e fitomassa seca das folhas seja uma resposta adaptativa às condições de estresse hídrico (Taiz & Zeiger, 2004), pois a
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vulgaris L. cv. Carioca observou que a AFE manteve-se constante durante todo o<br />
ciclo <strong>de</strong> cultivo.<br />
Observa-se na figura 17 que a AFE foi máxima na 1ª<br />
colheita, diminuiu até a 4ª colheita e começou a aumentar a seguir. Essa mesma<br />
tendência <strong>de</strong> queda foi observada por David (2004) em Mentha piperita, e<br />
concordam com Benincasa (1988), que registra que no início do <strong>de</strong>senvolvimento os<br />
valores da AFE po<strong>de</strong>m ser maiores, o que revela folhas pouco espessas, com pouca<br />
fitomassa seca e pequena área foliar. Com o <strong>de</strong>senvolvimento da área foliar ocorre<br />
um acúmulo <strong>de</strong> fitomassa seca nas folhas e como a AFE relaciona a superfície com a<br />
fitomassa seca das folhas, a tendência é a queda <strong>de</strong> seus valores logo após a 1ª<br />
colheita, para estabilizar-se nas colheitas seguintes (Rodrigues, 1990).<br />
O aumento <strong>de</strong>ssa variável após a 4ª colheita po<strong>de</strong> ser<br />
justificado pela produção <strong>de</strong> folhas novas que ocorreu após esse período, uma vez<br />
que as plantas foram quebradas por uma chuva <strong>de</strong> granizo e, provavelmente,<br />
passaram a investir na produção <strong>de</strong> folhas. Em experimento com Mentha piperita L.<br />
em solução com diferentes doses <strong>de</strong> N, Leal (2001) observou diminuição da AFE nas<br />
plantas cultivadas sob maior dose <strong>de</strong> N até os 85 dias aumentando a seguir e<br />
<strong>de</strong>monstrando que doses <strong>de</strong> N elevadas diminuem a AFE. Portanto, com o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas folhas a AFE volta a aumentar, o que expressa menor<br />
espessura. Esse comportamento é esperado em plantas em que o N estimula o<br />
crescimento vegetativo.<br />
Observando a tabela 24, percebe-se que na 5ª e na 6ª colheita<br />
(após as injúrias causadas pela chuva), as plantas que apresentaram maior AFE foram<br />
as dos tratamentos 15 e 30 t/ha. Com isso po<strong>de</strong>-se inferir que essas plantas<br />
produziram maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> folhas novas em relação à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> folhas já<br />
existentes do que as dos <strong>de</strong>mais tratamentos, sendo esses os tratamentos que<br />
proporcionaram maior condição das plantas produzirem novo material<br />
fotossintetizante.<br />
Outra hipótese para a diminuição e posterior aumento da<br />
AFE é que a diminuição da relação área foliar e fitomassa seca das folhas seja uma<br />
resposta adaptativa às condições <strong>de</strong> estresse hídrico (Taiz & Zeiger, 2004), pois a