abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
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cuja curva diminuiu até a 3ª colheita e a partir <strong>de</strong>sse ponto aumentou. Assim,<br />
po<strong>de</strong>mos inferir que as plantas não sofreram autosombreamento até a 3ª.<br />
A acentuada queda da TAL a partir da 4ª colheita po<strong>de</strong> ser<br />
explicada pelas injúrias sofridas pelas plantas logo após essa colheita, assim a<br />
diminuição da TAL e da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incremento da fitomassa seca ocorreu por que<br />
as plantas tiveram que “recuperar” a fitomassa seca antes produzida, para <strong>de</strong>pois<br />
construir novo material estrutural. Além disso, as injúrias po<strong>de</strong>m ter aumentado a<br />
taxa <strong>de</strong> fotorrespiração das plantas que, como observado por Romano (2001) em<br />
experimento com tabaco, uma redução da taxa <strong>de</strong> fotorrespiração pelas plantas<br />
transgênicas promoveu o aumento do período <strong>de</strong> crescimento vegetativo e produção<br />
<strong>de</strong> biomassa.<br />
Porém, em casos <strong>de</strong> estresses, como este, o material<br />
armazenado primeiramente po<strong>de</strong>ria ter sido utilizado pela respiração, com isso, a<br />
taxa <strong>de</strong> fotossíntese bruta po<strong>de</strong>ria se igualar à respiração e a taxa <strong>de</strong> assimilação<br />
líquida seria zero, não havendo crescimento. Apesar disso a produção <strong>de</strong> material foi<br />
suficiente para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s metabólicas e ainda armazenar e construir<br />
nova estruturação das plantas.<br />
6.2.4. Área foliar específica (AFE)<br />
A área foliar específica relaciona um componente<br />
morfológico, a superfície da folha, com um componente anatômico, a fitomassa seca<br />
da folha (Benincasa, 1988). O comportamento <strong>de</strong>sse parâmetro na P. glomerata foi<br />
igual para todos os tratamentos, como po<strong>de</strong> ser observado na figura 17.