abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
64<br />
per<strong>de</strong>ram parte <strong>de</strong> suas folhas que po<strong>de</strong>riam estar causando o sombreamento e, as<br />
folhas restantes e as novas tiveram mais condições <strong>de</strong> realizar fotossíntese.<br />
Sabe-se que a RAF, representada pela fórmula RAF=<br />
AF/MST, expressa a área foliar útil para a fotossíntese e a fitomassa seca total<br />
resultante (Benincasa, 1988). O aumento da fitomassa seca total e a redução da área<br />
foliar é um comportamento típico <strong>de</strong> culturas <strong>de</strong> ciclo curto, conforme observação <strong>de</strong><br />
Santos (1998) e resultados <strong>de</strong> David (2004) com M. piperita L. A P. glomerata<br />
apresenta ciclo longo e, no experimento, foi observado que, tanto a área foliar quanto<br />
a fitomassa seca total aumentaram durante todo o experimento, porém o incremento<br />
da fitomassa seca total foi superior ao da área foliar até a 4ª colheita, época em que<br />
as plantas passaram a investir mais na produção <strong>de</strong> folhas para recuperação após as<br />
injúrias. A diminuição da fitomassa seca total e o aumento da área foliar na 5ª<br />
colheita refletiram no aumento da RAF a partir <strong>de</strong>sse período, indicando, portanto, o<br />
aumento da área foliar útil para o crescimento.<br />
Outra hipótese para o ocorrido aumento da RAF é que, por<br />
ser uma cultura perene, a P. glomerata recomece seu ciclo com um incremento <strong>de</strong><br />
parâmetros para maior realização <strong>de</strong> fotossíntese e conseqüente incremento da<br />
produção. Como esse incremento não é superior a RAF inicial, esta justificada a<br />
observação Magalhães (2000) <strong>de</strong> que a produção <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> P. glomerata em três<br />
anos <strong>de</strong> cultivo é inferior a três produções <strong>de</strong> um ano.<br />
Na figura 14 po<strong>de</strong>-se observar que o tratamento 30 t/ha teve<br />
uma RAF inicial superior aos <strong>de</strong>mais tratamentos, ou seja, no início do experimento<br />
as plantas <strong>de</strong>sse tratamento translocaram maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes para as<br />
folhas, órgão que realiza a fotossíntese, processo responsável por 90% da produção<br />
vegetal (Benincasa, 1988). A conseqüência disso po<strong>de</strong> ser observada na figura 7, que<br />
mostra que esse tratamento proporcionou às plantas um maior fitomassa seca total no<br />
final do experimento, uma vez que essas plantas tinham uma maior área inicial para a<br />
produção <strong>de</strong> fitomassa seca. Na 6ª colheita a testemunha foi o tratamento que<br />
apresentou a maior a RAF, ou seja, nessa época passou a translocar uma quantida<strong>de</strong><br />
maior <strong>de</strong> nutrientes, do que as plantas dos outros tratamentos, para as folhas do que