abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
62 Conforme mostra a figura 11, em todos os tratamentos a área foliar seguiu uma mesma tendência, ou seja, aumentou da 1ª para a 2ª colheita, na 3ª colheita ocorreu uma pequena queda na área foliar, época em que surgiram as flores e, a partir desse período, a área foliar aumentou. Observa-se que após a 5ª colheita os tratamentos 15, 30 e 45 t/ha tiveram um crescimento de área foliar mais acentuado do que a testemunha e o tratamento 60 t/ha. O comportamento dos tratamentos para os parâmetros fitomassa seca de folhas (figura 12) e fitomassa seca total (figura 13) foi o mesmo da área foliar. 6.2.1. Razão de área foliar (RAF) Como se pode observar na tabela 21 e na figura 14, os cinco tratamentos seguiram a mesma tendência para o parâmetro razão de área foliar (RAF); além disso, os valores entre eles foram semelhantes, não havendo destaque de nenhum tratamento. A RAF sofreu uma grande queda da 1ª para a 2ª colheita, então se manteve baixa até a 5ª colheita, quando sofreu um pequeno aumento. Segundo Benincasa (1988), a RAF expressa a área foliar útil para a fotossíntese e, sua diminuição é justificada pelo auto-sombreamento que ocorre na medida em que a planta cresce, fato confirmado pelo aumento da área foliar (figura 11). Tabela 21. Razão de área foliar (dm 2 g -1 ) de P. glomerata cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido, em 6 idades de colheita, realizadas entre outubro de 2004 e agosto de 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP. 2006. Colheita Esterco de galinha curtido (Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha emergência) 60 2,08894 2,06582 2,34441 1,9945 2,10009 120 0,329252 0,354893 0,333903 0,329471 0,371224 180 0,106878 0,115396 0,098596 0,107795 0,107803 240 0,07145 0,071019 0,06036 0,069868 0,069868 300 0,098373 0,082726 0,076612 0,089707 0,089693 360 0,27893 0,18239 0,2016 0,228164 0,22807
63 RAF 2,5 2 1,5 1 0,5 0 60 120 180 240 300 360 Dias após emergência T1 T2 T3 T4 T5 Figura 14. Razão de área foliar (dm 2 g -1 ) de P. glomerata, cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido: T1 – testemunha (sem adubação), T2 (15 t/ ha), T3 (30 t/ha), T4 (45 t/ ha) e T5 (60 t/ ha), em 6 idades de colheita: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004-2005. Botucatu, SP. 2006. David (2004) relatou em Mentha piperita uma RAF elevada no início do ciclo vegetativo com posterior redução em função do direcionamento de compostos fotoassimilados para outras regiões da planta, que não a folha. O elevado valor da RAF no início do ciclo vegetativo, com posterior queda, também foi observado por Valmorbida (2003), Leal (2001), Rodrigues (1990) e Boaro (2001). O direcionamento de fotoassimilados nas folhas ocorreu preferencialmente da 2ª para a 3ª colheita, como pode ser observado no quadro 1. Na 3ª colheita, época em que a RAF caiu, os fotoassimilados foram direcionados para as flores (7,1% da fitomassa seca total) e para os caules (70,9% da fitomassa seca total) como pode ser observado. Esse comportamento de diminuição da RAF foi observado no trabalho até a 5ª colheita, quando a curva da RAF aumentou, época em que houve queda na % de fitomassa seca acumulada pelos caules e flores (quadro1). O aumento da RAF pode ser justificado pelas injúrias que as plantas sofreram, causadas por chuvas de granizo ocorridas logo após a 4ª colheita (figura 3). Assim, as plantas
- Page 33 and 34: 11 tricotômicos, cimosos, com cap
- Page 35 and 36: 13 primavera para que a colheita se
- Page 37 and 38: 15 importante ressaltar que houve d
- Page 39 and 40: 17 4.5. Aspectos sócio-econômicos
- Page 41 and 42: 19 menor impacto possível, pautado
- Page 43 and 44: 21 bovino esse valor foi de 5mg/kg
- Page 45 and 46: 23 5. MATERIAL E MÉTODOS 5.1. Desc
- Page 47 and 48: 25 O solo onde o experimento foi in
- Page 49 and 50: 27 colocada uma “pitada” de flo
- Page 51 and 52: 29 provavelmente se as plantas tive
- Page 53 and 54: 31 foliar, área foliar específica
- Page 55 and 56: 33 5.6.5. Distribuição de fitomas
- Page 57 and 58: 35 5.7.4. Taxa de crescimento relat
- Page 59 and 60: 37 5.8.5. Preparo da amostra As amo
- Page 61 and 62: 39 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os re
- Page 63 and 64: 41 Tabela 8. Quadrados médios dos
- Page 65 and 66: 43 Tabela 10. Equação, R², CV e
- Page 67 and 68: 45 Côrrea Júnior (2003) observou
- Page 69 and 70: 47 P.M.S.Raiz (g) 40 35 30 25 20 15
- Page 71 and 72: 49 Nota-se ainda na tabela 13 que s
- Page 73 and 74: 51 Em experimento com Mentha piperi
- Page 75 and 76: 53 30 e 45 t/ha apresentaram os mai
- Page 77 and 78: 55 Os resultados obtidos neste trab
- Page 79 and 80: 57 diferença entre os tratamentos
- Page 81 and 82: 59 Assim, na 3ª colheita, observa-
- Page 83: 61 P. M. S. Folha (g) 12 10 8 6 4 2
- Page 87 and 88: 65 nas épocas anteriores, aumentan
- Page 89 and 90: 67 foram mais influenciadas pelo pa
- Page 91 and 92: 69 cuja curva diminuiu até a 3ª c
- Page 93 and 94: 71 vulgaris L. cv. Carioca observou
- Page 95 and 96: 73 Quadro 2: Distribuição de N (%
- Page 97 and 98: 75 (quadro 3) e 15,20% do K(quadro
- Page 99 and 100: 77 provoca crescimento excessivo da
- Page 101 and 102: 79 partir desse período é necess
- Page 103 and 104: 81 Quadro 5: Quantidade de N (g/kg)
- Page 105 and 106: 83 regulador das diversas vias sint
- Page 107 and 108: 85 Esses dados são corroborados pe
- Page 109 and 110: 87 Tabela 29. Fitomassa seca de flo
- Page 111 and 112: 89 relações hídricas na planta,
- Page 113 and 114: 91 de 45 t/ha nas folhas, e entre 3
- Page 115 and 116: 93 piperita L. que, quando cultivad
- Page 117 and 118: 95 quando começa a florir, a P. gl
- Page 119 and 120: 97 exportação em relação ao tot
- Page 121 and 122: 99 120 P (g/planta) absorvida 100 8
- Page 123 and 124: 101 Tabela 32. Teor de β-ecdisona
- Page 125 and 126: 103 para o local definitivo) houve
- Page 127 and 128: 105 Figueiredo et al (2004), observ
- Page 129 and 130: 107 Baseado na % de N, P e K extra
- Page 131 and 132: 109 A1- quantidade de adubo para au
- Page 133 and 134: 111 diferença; portanto, o acúmul
62<br />
Conforme mostra a figura 11, em todos os tratamentos a área<br />
foliar seguiu uma mesma tendência, ou seja, aumentou da 1ª para a 2ª colheita, na 3ª<br />
colheita ocorreu uma pequena queda na área foliar, época em que surgiram as flores<br />
e, a partir <strong>de</strong>sse período, a área foliar aumentou. Observa-se que após a 5ª colheita os<br />
tratamentos 15, 30 e 45 t/ha tiveram um crescimento <strong>de</strong> área foliar mais acentuado do<br />
que a testemunha e o tratamento 60 t/ha. O comportamento dos tratamentos para os<br />
parâmetros fitomassa seca <strong>de</strong> folhas (figura 12) e fitomassa seca total (figura 13) foi<br />
o mesmo da área foliar.<br />
6.2.1. Razão <strong>de</strong> área foliar (RAF)<br />
Como se po<strong>de</strong> observar na tabela 21 e na figura 14, os cinco<br />
tratamentos seguiram a mesma tendência para o parâmetro razão <strong>de</strong> área foliar<br />
(RAF); além disso, os valores entre eles foram semelhantes, não havendo <strong>de</strong>staque<br />
<strong>de</strong> nenhum tratamento. A RAF sofreu uma gran<strong>de</strong> queda da 1ª para a 2ª colheita,<br />
então se manteve baixa até a 5ª colheita, quando sofreu um pequeno aumento.<br />
Segundo Benincasa (1988), a RAF expressa a área foliar útil para a fotossíntese e,<br />
sua diminuição é justificada pelo auto-sombreamento que ocorre na medida em que a<br />
planta cresce, fato confirmado pelo aumento da área foliar (figura 11).<br />
Tabela 21. Razão <strong>de</strong> área foliar (dm 2 g -1 ) <strong>de</strong> P. glomerata cultivada sob diferentes<br />
doses <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido, em 6 ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita, realizadas<br />
entre outubro <strong>de</strong> 2004 e agosto <strong>de</strong> 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP.<br />
2006.<br />
Colheita<br />
Esterco <strong>de</strong> galinha curtido<br />
(Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha<br />
emergência)<br />
60 2,08894 2,06582 2,34441 1,9945 2,10009<br />
120 0,329252 0,354893 0,333903 0,329471 0,371224<br />
180 0,106878 0,115396 0,098596 0,107795 0,107803<br />
240 0,07145 0,071019 0,06036 0,069868 0,069868<br />
300 0,098373 0,082726 0,076612 0,089707 0,089693<br />
360 0,27893 0,18239 0,2016 0,228164 0,22807