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abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp

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59<br />

Assim, na 3ª colheita, observa-se como resposta as condições menos favoráveis uma<br />

alta produção <strong>de</strong> flores pelas plantas <strong>de</strong> P. glomerata. Nesse período ocorreu um<br />

aumento na precipitação (figura 3), e sua conseqüência po<strong>de</strong> ser constatada na 4ª<br />

colheita, com um aumento no tamanho das folhas e uma menor produção <strong>de</strong> flores, o<br />

mesmo observado durante a 5ª e 6ª colheita.<br />

Em experimento com diferentes doses <strong>de</strong> P em Mentha<br />

piperita L, David (2004) constatou que, durante o ciclo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, as<br />

plantas apresentaram tendência <strong>de</strong> manter a área foliar mais baixa nas plantas<br />

submetidas aos menores níveis <strong>de</strong> P e a maior área foliar foi alcançada pelas plantas<br />

com níveis mais elevados <strong>de</strong> P. As plantas <strong>de</strong> P. glomerata também apresentaram<br />

tendência <strong>de</strong> aumento da área foliar com o aumento da dose <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha<br />

curtido, porém a partir da dose 30 t/ha não houve diferença estatística entre os<br />

tratamentos. Valmorbida (2003) analisou diferentes doses <strong>de</strong> K em M. piperita e,<br />

durante o ciclo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, a área foliar apresentou tendência a manter-se<br />

mais baixa nas plantas submetidas aos menores níveis <strong>de</strong> potássio e maior naquelas<br />

com nível intermediário. Essa tendência também ocorreu para os seguintes<br />

parâmetros avaliados no presente trabalho: comprimento da parte aérea, fitomassa<br />

seca <strong>de</strong> lâminas foliares e fitomassa seca total. Assim, o maior nível <strong>de</strong> potássio<br />

utilizado não resultou em maior produção <strong>de</strong> fitomassa seca das folhas.<br />

O aumento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esterco utilizado po<strong>de</strong> ter<br />

causado um <strong>de</strong>sbalanço nutricional, justificando assim a diminuição da produtivida<strong>de</strong><br />

das plantas <strong>de</strong> P.glomerata após certo limite <strong>de</strong> adubação. Sabe-se que as plantas <strong>de</strong><br />

P. glomerata são adaptadas a viver em solos <strong>de</strong> baixo pH; e a matéria orgânica<br />

aumenta esse parâmetro. Assim, a maior quantida<strong>de</strong> do esterco po<strong>de</strong> ter tornado o<br />

solo menos propício ao <strong>de</strong>senvolvimento das plantas, apesar <strong>de</strong> pela análise do solo<br />

no final do experimento (tabela 35) observamos que o pH dos tratamentos 15, 30, 45<br />

e 60 ton/ha foi iguais, 5,6; enquanto na testemunha esse valor foi <strong>de</strong> 5,1.

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