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Na tabela 20 observa-se que a área foliar seguiu a mesma<br />
tendência da fitomassa seca <strong>de</strong> folhas, assim como do número das mesmas,<br />
aumentou com o tempo em todos os tratamentos. Até a 3ª colheita não houve<br />
diferença entre os tratamentos, porém na 4ª colheita a testemunha diferiu dos <strong>de</strong>mais<br />
tratamentos, com área foliar <strong>de</strong> 231,74 dm², enquanto o tratamento 45 t/ha, o maior,<br />
apresentou área foliar <strong>de</strong> 543,49. Na 5ª e na 6ª colheita a testemunha apresentou a<br />
menor área foliar, 353,24 e 580,54, respectivamente; seguidas do tratamento 15 t/ha,<br />
com área foliar <strong>de</strong> 559,29 na 5ª colheita e 847,02 na 6ª. Os <strong>de</strong>mais tratamentos não<br />
diferiram entre si <strong>de</strong>ntro das colheitas, sendo que na 6ª colheita as plantas do<br />
tratamento 30 t/ha apresentaram a maior área foliar, 1430,95 dm². Para todos os<br />
tratamentos, as plantas da 6ª colheita apresentaram a maior área foliar.<br />
Tabela 20. Área foliar (dm²) <strong>de</strong> P. glomerata cultivada sob diferentes doses <strong>de</strong><br />
esterco <strong>de</strong> galinha curtido, em 6 ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita, realizadas entre<br />
outubro <strong>de</strong> 2004 e agosto <strong>de</strong> 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP. 2006.<br />
Colheita<br />
Esterco <strong>de</strong> galinha curtido<br />
(Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha<br />
emergência)<br />
60 134,944 a C 134,944 a D 134,944 a D 134,944 a E 134,944 a D<br />
120 191,825 a C 246,790 a D 386,402 a C 354,183 a D 281,883 a C<br />
180 131,993 a C 109,565 a D 134,497 a D 100,241 a E 108,693 a D<br />
240 231,742 b C 409,677 a C 456,311 a C 534,496 a C 438,561 a C<br />
300 353,249 c B 559,292 b B 697,594 a B 791,295 a B 768,916 a B<br />
360 580,549 c A 847,028 b A 1430,952 a A 1330,074 a A 1371,990 a A<br />
Médias seguidas <strong>de</strong> mesma letra na coluna (maiúscula) e na linha (minúscula) não diferem<br />
significativamente, ao nível <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> pelo teste F.<br />
Ao dividirmos as médias da área foliar, <strong>de</strong> cada colheita, pela<br />
média do número <strong>de</strong> folhas da colheita respectiva obtemos a média da área foliar por<br />
folha em cada colheita. Os valores para a 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª colheita foram,<br />
respectivamente, 14,891; 5,837; 1,293; 2,438; 3,275 e 3,866 dm²/folha. Assim,<br />
observa-se que enquanto estavam na estufa (1ª colheita), as folhas eram maiores,<br />
provavelmente por que as condições <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e temperatura eram mais favoráveis.<br />
Ao serem levadas a campo a área foliar por folha das plantas<br />
diminuiu. Como resposta as condições ambientais menos favoráveis, as folhas<br />
ten<strong>de</strong>m a diminuir <strong>de</strong> tamanho (Taiz & Zeiger, 2004) e investir na propagação.