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diferença entre os tratamentos só ocorreu a partir da 4ª colheita, sendo que a<br />
testemunha diferiu dos <strong>de</strong>mais com o menor numero <strong>de</strong> folhas, 94,71, enquanto o<br />
tratamento 45 t/ha apresentou o maior numero <strong>de</strong> folhas, 200,84. Na 5ª colheita não<br />
houve diferença entre o número <strong>de</strong> folhas da testemunha e do tratamento 15 t/ha,<br />
sendo os valores 120,68 e 163,59, respectivamente. Os <strong>de</strong>mais tratamentos não<br />
diferiram entre si nessa colheita, sendo que o tratamento 45 t/ha apresentou o maior<br />
numero <strong>de</strong> folhas, 231,87. Porém, na última colheita, o tratamento 30 t/ha foi o que<br />
apresentou maior número <strong>de</strong> folhas, diferindo <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais com 422,06, e a<br />
testemunha apresentou o menor número, 151 folhas.<br />
Em plantas transgênicas <strong>de</strong> tabaco, Romano (2001) observou<br />
que a alta produtivida<strong>de</strong> das plantas foi acompanhada <strong>de</strong> um maior número <strong>de</strong> folhas<br />
até o período do florescimento, um alto índice <strong>de</strong> área foliar e um maior diâmetro do<br />
caule, representando um aumento da fitomassa seca. Observação semelhante ocorreu<br />
nas plantas <strong>de</strong> P. glomerata adubadas com 30 t/ha com esterco <strong>de</strong> galinha curtido<br />
quando comparadas com as plantas que receberam outras doses <strong>de</strong> adubação; sendo<br />
esse o tratamento que proporcionou a maior produtivida<strong>de</strong> das plantas (figura 3) e<br />
teve o maior número <strong>de</strong> folhas até o florescimento (tabela 19), um alto índice <strong>de</strong> área<br />
foliar (tabela 20) e um maior diâmetro do caule (tabela 17).<br />
Em relação ao número <strong>de</strong> folhas, Mattos & Sallis (2004)<br />
observaram em P. glomerata máxima produção, 3 meses após o transplante das<br />
plantas para o campo, época em que ocorreu um aumento na precipitação (média <strong>de</strong><br />
180 mm) e da temperatura; assim afirmam que a produção <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong>ve estar<br />
relacionada com a precipitação. No presente experimento a máxima produção <strong>de</strong><br />
folhas ocorreu na última colheita, época <strong>de</strong> baixa precipitação, com média <strong>de</strong> 52 mm<br />
(figura 3). O número máximo <strong>de</strong> folhas por planta que os autores observaram foi <strong>de</strong><br />
45,3, enquanto no presente experimento esse número foi <strong>de</strong> 422,06 para o melhor<br />
tratamento (tratamento 30 t/ha, na última colheita) e 151,00 para o tratamento<br />
(testemunha) que proporcionou menor número <strong>de</strong> folhas (tabela 19). Com bases<br />
nesses dados se po<strong>de</strong> supor que há outros fatores, além da precipitação, que<br />
influenciam a produção <strong>de</strong> folhas em P. glomerata.