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46 Tabela 12: Custo total de produção de 1 ha de P. glomerata para um ciclo de 12 meses no espaçamento 1,0 x 0,5 m para o local do experimento. Tabela baseada em estudo de Corrêa Júnior. Botucatu, SP, 2006. Operações Unidade Valor unitário (RS$) Quantidade (30 t/ha) Quantidade (45 t/ha) Custo (30 t/ha) Custo (45 t/ha) Aração horas/trator 60,00 1,60 1,60 96,00 96,00 Gradagem horas/trator 60,00 1,20 1,20 72,00 72,00 Produção de mudas milheiro 15,00 25 25 375,00 375,00 Aquisição do esterco de galinha curtido Distribuição do esterco Plantio (40%) 1ª cobertura (30%) 2ª cobertura (30%) toneladas 90,00 30 45 2700,00 4050,00 dia/homem dia/homem dia/homem 20,00 20,00 20,00 4 3 3 6 4,5 4,5 80,00 60,00 60,00 120,00 90,00 90,00 Plantio dia/homem 20,00 8 8 160,00 160,00 Capinas (2 capinas) dia/homem 20,00 8 8 160,00 160,00 Colheita (0,6 a 0,7 t) dia/homem 20,00 2 2 40,00 40,00 CUSTO TOTAL 3803,00 5253,00 Segundo Corrêa Júnior, o preço de 1 kg de raízes de P. glomerata seca varia de RS$ 8,00 a 10,00 na região produtora do Paraná. Considerando o valor médio de RS$ 9,00, a adubação com 30t/ha proporcionaria uma renda bruta de RS$ 5420,00 enquanto a adubação com 45 t/ha proporcionaria uma renda bruta de RS$ 6013,00. Assim, nas condições do experimento, a adubação com 30 t/ha proporcionaria um lucro de RS$ 1617,00 enquanto a adubação com 45 t/ha proporcionaria um lucro de RS$ 760,00. Esses valores não incluem o frete do transporte. Usando a equação da curva obtida pela regressão da 6ª colheita (figura 8) constata-se que, na P. glomerata, a adubação que proporcionaria maior fitomassa seca das raízes seria de 41,28 t/ha, e que um aumento da adubação a partir desse ponto causaria diminuição nesse parâmetro.

47 P.M.S.Raiz (g) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 y = -0,0091x 2 + 0,7513x + 16,9 R 2 = 0,98 CV = 22,01 P = 0,00219 0 15 30 45 60 Doses de adubo (ton/ha) Figura 8. Fitomassa seca de raízes(g) de P. glomerata em diferentes doses de esterco de galinha curtido: 0, 15, 30, 45 e 60 t/ha, aos 360 dias após a emergência, 6ª colheita. São Manuel, SP, 2004- 2005. Botucatu, SP, 2006. Pelos resultados apresentados no quadro 1, é possível notar que a proporção do peso seco de raiz em relação ao peso seco total apresenta uma progressão mais expressiva a partir da 3ª colheita, com 18,8%, aumentando para 25,2%, 32,1% e 38,4% nas épocas subseqüentes. A 3ª colheita ocorreu em fevereiro, logo após um mês com alta precipitação, 306 mm, como pode ser observado na figura 3. A partir desse mês a precipitação média mensal diminuiu e, sabe-se que os déficits hídricos moderados podem afetar o desenvolvimento das raízes; com a reduzida absorção de água uma porção maior de assimilados pode ser distribuída ao sistema subterrâneo (Taiz e Zeiger, 2004), aumentando a alocação de nutrientes para essa parte da planta. Essa redistribuição dos nutrientes para as raízes nesse período também pode ser devido à fenologia de crescimento da planta.

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P.M.S.Raiz (g)<br />

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y = -0,0091x 2 + 0,7513x + 16,9<br />

R 2 = 0,98<br />

CV = 22,01<br />

P = 0,00219<br />

0 15 30 45 60<br />

Doses <strong>de</strong> adubo (ton/ha)<br />

Figura 8. Fitomassa seca <strong>de</strong> raízes(g) <strong>de</strong> P. glomerata em diferentes doses<br />

<strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido: 0, 15, 30, 45 e 60 t/ha, aos 360<br />

dias após a emergência, 6ª colheita. São Manuel, SP, 2004-<br />

2005. Botucatu, SP, 2006.<br />

Pelos resultados apresentados no quadro 1, é possível notar<br />

que a proporção do peso seco <strong>de</strong> raiz em relação ao peso seco total apresenta uma<br />

progressão mais expressiva a partir da 3ª colheita, com 18,8%, aumentando para<br />

25,2%, 32,1% e 38,4% nas épocas subseqüentes. A 3ª colheita ocorreu em fevereiro,<br />

logo após um mês com alta precipitação, 306 mm, como po<strong>de</strong> ser observado na<br />

figura 3. A partir <strong>de</strong>sse mês a precipitação média mensal diminuiu e, sabe-se que os<br />

déficits hídricos mo<strong>de</strong>rados po<strong>de</strong>m afetar o <strong>de</strong>senvolvimento das raízes; com a<br />

reduzida absorção <strong>de</strong> água uma porção maior <strong>de</strong> assimilados po<strong>de</strong> ser distribuída ao<br />

sistema subterrâneo (Taiz e Zeiger, 2004), aumentando a alocação <strong>de</strong> nutrientes para<br />

essa parte da planta. Essa redistribuição dos nutrientes para as raízes nesse período<br />

também po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vido à fenologia <strong>de</strong> crescimento da planta.

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